ESBOÇO 1353 TEMA: PRECONCEITO.

 

ESBOÇO 1353
TEMA: PRECONCEITO.
TEXTO: “Onde não há grego, nem judeu, circuncisão, nem incircuncisão, bárbaro, cita, servo ou livre; mas Cristo é tudo em todos” COLOSENSES 3:11; GÁLATAS 3:28.
 
No mundo inteiro há pessoas de todas as classes, sejam elas política, culturas e crenças. Atualmente continua, por mais que alguns indivíduos se esforcem para eliminar o preconceito e a discriminação pouca coisa mudou, e o preconceito continua cada vez mais hostil e intenso. De maneira breve e sucinta falarei sobre o tema.
 
I.                     Significado de Preconceito:
Eu prefiro definir o preconceito dessa maneira:
a.       É um prejulgamento concebido sem nenhum ajuizamento crítico.
b.       É uma antipatia que se cria contra a um indivíduo sem razão, ou por observar nele algo que eu não goste, ou não pense igual a mim, seja na no âmbito social, político e religioso. Esse tipo de pensamento é puramente egoísta e perigoso.
c.       Preconceito também é um conceito que se tem sobre algo antes de conhecer o objeto que está sendo julgado.
d.       Existem vários tipos de preconceitos, conforme já citei, destaquei anteriormente apenas três, o social, político e o religioso, todos eles são danosos. Posteriormente contextualizarei alguns deles.
e.       “Preconceito é ter ideias negativas ou estereotipadas sobre um grupo de pessoas. Discriminação é agir de maneira injusta ou desigual contra esse grupo por causa dessas ideias.”
 
II.                   Deus não faz Acepção de Pessoas:
No N.T. as declarações dos apóstolos apresentavam que Deus não faz acepção de pessoas quanto a salvação. Vejamos o que declarou o apóstolo Pedro em sua pregação “E Pedro, abrindo a boca, disse: Reconheço, em verdade, que Deus não faz acepção de pessoas; mas que é aceito por ele aquele que, em qualquer nação, o teme e faz o que é justo” (At 10:34-35; Rm 2:11; Ef 6:9).
 
III.                 O amor, Antídoto contra o Preconceito:
Amar ao próximo como a si mesmo é o antidoto que afasta da pessoa o preconceito, vejam que Jesus pôs em destaque a importância do segundo mandamento dizendo: “E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Mt 22:37-39; Jo 13:34-35; Rm 13:10; 1 Jo 3:11; 4:7). Amemos as pessoas independentemente se nelas existam algo que a gente não goste, respeitemos as diferenças, embora não concordemos e nem pratiquemos os atos delas.
 
O maior exemplo de amor ao próximo foi apresentado por Jesus sobre a parábola do bom samaritano, esse foi o ponto mais elevado da revelação do amor ao próximo (Lc 10:25-37). Naquela época havia muitas pessoas que estavam praticamente excluídas da sociedade, por motivos sociais, políticos e religiosos, basta lermos os seguintes textos (Lc 15:1,2; Jo 4:7-9; Lc 7:36-50). Jesus mostrou a sua compaixão e misericórdia para com todos, principalmente aos menos favorecidos (Mt 9:10-13; Tg 2:1-4). O mestre sabia que todas as pessoas eram merecedoras da sua misericórdia e salvação, por isso ele disse: Aqueles que vem a mim de maneira nenhuma lançarei fora (Jo 6:37).
 
IV.                Paulo apresenta a cura para o preconceito:
Sabemos que havia uma barreira entre judeus e gentios, o apóstolo Paulo ensina aos cristãos que a graça de Cristo foi para todos (Ef 2:14-18; Cl 3:11; Gl 3:28). Um dos maiores problemas da humanidade é o conceito antecipado das pessoas, isso é muito ruim até para o cristão.
 
V.                  Advertências contra o julgamento:
O julgamento precipitado leva as pessoas a excluírem as outras até por suposições. Jesus condena esse tipo de julgamento, as lições são bem claras (Mt 7:1-5; Lc 6:37). Paulo escreveu aos romanos mostrando que todos hão de prestar contas “Como está escrito: Por minha vida, diz o Senhor, diante de mim se dobrará todo joelho, e toda língua dará louvores a deus. Assim, pois, cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus” (Rm 14:10).
 
VI.                Jesus o modelo de amor e inclusão:
Jesus foi o maior exemplo de amor e inclusão social. Quando lemos os textos de (Jo 8:1-11; Lc 19:1-10; Mc 2:13-17), entendemos que devemos considerar e pôr em prática esse exemplo de inclusão.
 
Muitas vezes desprezamos as pessoas por algumas razões e as vezes por coisas fúteis ou até por práticas pecaminosas. Devemos amá-las e perdoa-las como Jesus perdoou. O Senhor exorta os cristãos a unidade mesmo na diversidade, embora, muitos cristãos e até líderes religiosos ainda não aprenderam a conviverem nem mesmo com as diferenças religiosas (I Co 12:12-27; Rm 12:4-5; Ef 4:1-6).
 
Amados, o preconceito existe e é inevitável, seja por qualquer motivo, todos nós em algum momento fomos vítimas dele, porém, nunca devemos nos abater por um sentimento de tristeza, mas, saber que aquele que nos excluem aqui poderão ser excluídos do reino dos céus. “Bem-aventurados sois vós quando vos injuriarem, e perseguirem, e, mentindo, disserem todo o mal contra vós, por minha causa. Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim prosseguiram os profetas que foram antes de vós” (Mt 5:11-12).
 
Pr. Elis Clementino.

ESBOÇO 1352 TEMA: O PODER DAS PALAVRAS.

 

ESBOÇO 1352
TEMA: O PODER DAS PALAVRAS.
TEXTO: MATEUS 12:37.
 
As nossas palavras podem descrever o que há no mais íntimo dos nossos corações (Mt 15:18,19; Mc 7:21; Pv 4:23). É importante sabermos o peso que as nossas palavras têm quando as expressamos. Ao falarmos sobre palavras não podemos omitir a língua. Discorrerei de maneira breve sobre o tema “O poder das palavras”.
 
1.       O Poder da Língua.
A língua não é apenas o único meio pelo qual as pessoas se comunicam, há também outros meios como as Libras “língua brasileira de sinais”. Existem também a leitura em Brailler “Brailler não é língua é código”. A mensagem é processada através do cérebro, corda vocal e a língua concluem o processo da fala.
 
A língua é um órgão usado pela maioria das pessoas na comunicação verbal. Em provérbios, o escritor se expressa sobre o poder dela dizendo: “A língua tem poder sobre a vida e a morte; os que gostam de usá-las comerão do seu fruto” (Pv 18:21). Dependendo da maneira que nos pronunciamos podemos semear coisas boas ou más, com resultados.
 
Devemos levar em consideração que há um conflito dentro de nós, a carne deseja semear os seus maus frutos, e o espírito deseja semear os seus bons frutos, e nesse meio está a língua, um pequeno membro que se gloria das grandes coisas. A língua pode ser usada tanto para um lado, quanto para o outro.
 
2.       As Palavras de Sábias.
Da nossa boca não deve sair algo que venha trazer problemas para nós e tampouco para os outros. O apóstolo Paulo recomenda o seguinte: “Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, no grego “sapros ou podre, decadente, imoral”, mas só a que for boa para promover a edificação, para que dê graça aos que a ouvem” (Ef 4:29). A linguagem perversa quebranta o espírito, a resposta branda desvia o furor, uma palavra dura suscita ira (Pv 15:1,2,4; 25:15b).  As nossas palavras devem ser pesadas na balança da consciência.
 
Uma linguagem saudável e amável é como árvore de vida e como maçãs de ouro em salvas de prata, assim é a palavra dita ao seu tempo...” (Pv 25:11,12). As palavras sábias ditas na hora certa causam efeitos benéficos. As palavras certas ditas na hora errada podem geram conflitos. As palavras certas ditas na hora certa, mas pronunciadas sem modo, causam problemas. Há tempo e modo para todas as coisas, inclusive para falar e ficar calado (Ec 3:7). As palavras sábias são como a pena de um habilidoso escritor (Sl 45:1).
 
3.       A responsabilidade nas palavras.
Todos nós devemos ter responsabilidade por aquilo que falamos, pois, certamente prestaremos conta delas. Jesus advertiu a todos, em relação as palavras pronunciadas dizendo: “Digo-vos que de toda a palavra fútil que os homens disserem hão de dar conta no dia do juízo. Porque pelas tuas palavras serás justificado, e pelas tuas palavras serás condenado.” (Mt 12:36-37). As nossas palavras tem poder de persuasão, elas podem aprisionar pessoas, por isso devemos ter muito cuidado, principalmente no âmbito espiritual (Pv 1:10; 29:5; Rm 16:18).
 
4.       O Controle da Língua.
Todo homem tem a capacidade de controlar a sua língua. Conforme o apóstolo Tiago ela é um pequeno membro, capaz de incendiar um bosque. A língua tem poder tanto de destruir quanto edificar.
 
A língua descontrolada é um fogo difícil de apagar, ela é como um mundo de iniquidade, ela está posta entre os nossos membros, e contamina todo o corpo, e inflama o curso “ou roda” da natureza, e é inflamada pelo inferno. (Tg 3:5-6).
 
Muitas vezes a língua é usada como uma espada penetrante que fere, e é capaz de matar (Pv 12:18-20). As nossas palavras carregadas do mal destroem, mas as expressões carregadas de fé podem influenciar até no sobrenatural (Mc 11:14,23).  Uma palavra carregada de fé gera cura, você pode dizer a um doente, seja curado” e na mesma hora ser curado.
 
5.       O poder das bençãos e maldições.
Devido a natureza pecaminosa do homem, ele tem a capacidade, tanto de abençoar, quanto amaldiçoar, embora na nossa boca não deva existir duas fontes, ou seja, não podemos bendizer a Deus e amaldiçoar os homens (Tg 3:9-10).
 
As nossas palavras devem ser ponderadas para serem proferidas, ou seja, pense primeiro no que há de falar, saiba, que ela terá repercussão, tanto no âmbito social quanto espiritual. Não fales mal de alguém, pois, a notícia pode se espalhar “Nem ainda no teu pensamento amaldiçoes o rei, nem tampouco no mais interior da tua recâmara amaldiçoes o rico; porque as aves dos céus levariam a voz e o que tem assas dariam a noticia da palavra.” (Ec 10:20).
 
Conclusão:
Entretanto, devemos ter entendimento para sabermos usar as palavras com ponderação e moderação, isso é sabedoria. Saiba que as suas palavras podem fechar ou abrir portas diante de você, depende da maneira ou modo como você fala.
Nem tudo podemos falar a todo momento, visto que há tempo e modo para tudo, inclusive falar e ficar calado. Aprove Deus, que você saiba utilizar a sua fala de modo que sirva tanto para corrigir quanto para edificar, principalmente em nossas reuniões “Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmos, tem doutrina, tem revelações, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação (1 Co 14:26). Cuidado irmão com o que falas!
 
“O que guarda a sua boca conserva a sua alma, mas o que muito abre os lábios tem perturbação” (Pv 13:3;21:23).
 
Pr. Elis Clementino.

ESBOÇO 1351 TEMA SABEDORIA.

 

ESBOÇO 1351
TEMA SABEDORIA.
TEXTO: PROVERBIOS 8: 22-36.
 
Salomão descreve a ação da sabedoria, a sua existência e participação de forma ativa na construção do mundo. Pela preciosidade da sabedoria ele enfatiza a sua busca (Pv 8:11, 17,35).
 
I. O que é sabedoria?
        a. O caráter de quem é sábio,
        b. Instrução, ciência erudição e saber
 
II. A sua origem:
a.       Do Senhor vem a sabedoria (Pv 2:6).
b.       É descrita como uma pessoa (Pv 8:22-36).
c.       Ela é eterna - Ela estava com Deus antes da fundação do mundo (Pv 8:22-31).
 
III. Ouve-se a sua voz:
a.       Ela fala aos filhos dos homens (Pv 8:32);
b.       Bem-aventurados os que lhe dão ouvidos (Pv 8:34);
 
IV. A importância da sua busca.
a.       Busca a sabedoria, procura obter entendimento e não te esqueças das palavras da minha boca, tampouco delas te afaste... (Pv 4:4-6). É muito melhor conquistar a sabedoria do que o ouro puro. É mais proveitoso obter o entendimento do que a prata mais valiosa (Pv 16:16). A sabedoria é um tesouro (Pv 2:4-6).
b.       Deve ser buscada (Pv 4:7).
c.       Quem a busca achará a vida e alcançará favor do Senhor (Pv 8:35);
d.       Não deve ser rejeitada a sua correção, seja sábio (Pv 8:33);
e.       Ela é uma proteção para aqueles que não a abandona (Pv 4:6).
f.        Quem pecar contra a sabedoria violentará a sua própria alma (Pv 8:32).
g.       Bem-aventurados os que guardam os seus caminhos (Pv 32b);
h.       O conhecimento se dá através do aprendizado da informação e ciência, entretanto, a sabedoria administra esse conhecimento de maneira consciente.
i.         Quem é falto de sabedoria peça a Deus que ele dá liberalmente (Tg 1:5-8).
 
V. A sabedoria e a falta de juízo.
a. O banquete da sabedoria (Pv 9:1-5).
b. Deixem a companhia dos tolos e sigam o caminho do conhecimento (Pv 9:6);
c. Não repreendas a pessoas vaidosa ou má, porque você será humilhado, elas não sabem o valor a sabedoria (Pv 9:7-9);
d. O princípio da sabedoria, para ser sábio é preciso temer a Deus (Pv 9:10).
      
                Amados, é de fundamental importância dar ouvido a voz da sabedoria, ela fala diretamente a nossa mente. A sua origem é divina, ela estava com Deus e foi a aluna e arquiteta de tudo que há no mundo, conforme descreveu Salomão. A sabedoria é indispensável na vida do homem, principalmente do cristão, com sabedoria construímos o nosso templo espiritual sobre a rocha. O homem falto de sabedoria é impossível que ele construa a sua casa sobre a rocha e tenha um bom viver nesse mundo. O homem falto de sabedoria é difícil de conviver, visto que com a sabedoria regemos toda a nossa vida e quem a despreza busca a sua própria ruina.
 
Pr. Elis Clementino

ESBOÇO 1350 TEMA: NEM TUDO EU POSSO PELA FORÇA.

 
ESBOÇO 1350
TEMA: NEM TUDO EU POSSO PELA FORÇA.
TEXTO: “Não por força, nem por violência, mas pelo meu Espírito, diz o Senhor dos exércitos” ZACARIAS 4:6b
 
A mensagem de Deus nos dias de Zacarias pode ser aplicada aos crentes de hoje? claro que sim, as palavras dos profetas de Deus sempre devem ser consideradas e aplicadas também no nosso cotidiano cristão, principalmente quando se refere ao controle das nossas ações em relação ao tempo e ao modo. Eu desejo enfatizar o uso da força na obra de Deus em nossos dias.
 
I.                     Tempo e ações comedidas.
Existem tempo e modo para realizarmos tudo o que se deseja nesta vida, seja em qualquer esfera. A hora e o modo são importantes em todas as nossas decisões, por isso, devemos entender que nem sempre o emprego das nossas vontades e a força devem prevalecer, se tentarmos fazer ou agir fora do tempo e com ações desmedidas ou desastrosas arruinará muito mais a situação. A mensagem do profeta pode ser aplicada no nosso cotidiano, “Não por força e nem por violência, mas pelo meu Espírito, diz o Senhor dos exércitos”.
 
II.                   Contexto Histórico.
Deus sempre esteve à frente do seu povo, porém houve alguns acontecimentos desagradáveis como provações divinas para conserto, inclusive destacamos a destruição do templo construído por Salomão em 586 a.C. (2 Rs 25:13-17; 2 Cr 36:18,19), e o povo levado para o cativeiro, somente após o cativeiro babilônico a construção do segundo templo foi iniciado a em Jerusalém por Zorobabel, embora debaixo de muitas dificuldades e oposições, até pararem a obra, mas após dezesseis anos a obra reinicia, nesse tempo Deus levantou profetas que transmitiram mensagens de encorajamento ao povo e aos seus líderes , Ageu e Zacarias.
 
O homem que Deus escolheu para dirigir a reconstrução do templo foi Zorobabel (Ed 3:8), sob a oposição do povo daquela região (Ed 4:1-4). O uso da força e da violência poderia atrapalhar aquela construção, não somente naquele momento, mas tudo o que ele quisesse realizar na obra de Deus, a palavra do Senhor para Zorobabel foi: “Não por força, nem por violência, mas pelo Meu Espírito diz o Senhor” (Zc 4:6b).
 
II. O uso da força na igreja.
O que eu desejo destacar nesse assunto é sobre o uso da força, ela em muitas ocasiões pode ser desproporcional (Eu já vi muitos líderes usarem a sua força de forma desproporcional para corrigir crentes e por causa disso alguns membros estão afastado da igreja).
Nem sempre podemos resolver os problemas da igreja de por meio da força. Muitas vezes queremos usar de uma autoridade excessiva para corrigir algumas alguns problemas, sejam coletivos ou individuais, no entanto, esquecemos que a igreja não é nossa.
Os problemas das igrejas do Novo Testamento não foram corrigidos definitivamente através das cartas dos apóstolos, embora as mensagens deles fossem suficientes para consertar todos os problemas de uma só vez, mas devido à natureza humana e a dureza dos corações, eles precisavam escrevê-las novamente, e outras vezes apelando até pelo amor de Deus, ou pela compaixão de Deus (Rm 12:1).
Será que aqueles crentes não liam as cartas? Com certeza liam, mas ninguém pode consertar ou mudar o coração de ninguém, essa é uma obra que deve ser realizada pelo Espírito Santo (Zc 4:6b).
Nem a presença de Pedro impediu que Ananias e Safira mentissem (At 5:3).
As cartas do Apocalipse, embora fosse suficiente para consertar as igrejas definitivamente, mas a maioria delas continuavam cometendo os mesmos erros até hoje. Como crentes devemos nos esforçar e pôr em prática tudo aquilo que aprendemos através da palavra de Deus, os líderes devem pedir a direção do Espírito Santo para aplicar a correção e a disciplina na hora e no momento certo.
(Nunca regue uma planta sob a força do sol, porque você pode matá-la), mas também isso não indica que você feche os olhos para os erros, porém, a correção e a disciplina devem ser aplicadas com moderação (I Tm 4:16; Gl 6:1-3).
 
III.                 Obreiro resolver todos os problemas da igreja?
Como falamos anteriormente nem sempre resolvemos, por mais habilidosos que formos, apenas nos esforçamos, pois esse é um dos maiores desafios para o líder.
1.       O obreiro é comparado a um pai de família, ele nunca terá condições de consertar os erros dos filhos da forma que gostaria.
2.       O líder religioso que se arisca a consertar os erros do povo de uma só vez acaba se arruinando o seu ministério. É preciso sabedoria tal qual a de Salomão.
3.       O obreiro precisa saber que não tem domínio sobre o rebanho de Deus, o apóstolo Pedro mostra isso (I Pe 5:2-7). É bom saber que o povo de Deus está nas mãos do oleiro. Ele trabalha com o barro da maneira que quer (Is 64:8; Jr 18:2-6).
 
IV. Existem várias classes de obreiros na igreja.
a.Os obreiros que não admitem falhas das suas ovelhas, mas não olham para as suas.
b) Os que sabem fazer e resolver todos os problemas da igreja, mas não resolvem os deles.
c) Os perfeccionistas, os excessivamente organizados, mas não organiza se quer a sua vida diante de Deus.
d) Os que se as igrejas estivessem nas suas mãos seria um modelo para todas as outras.
e) Os justiceiros, aqueles que querem fazer justiça ao seu modo.
 
V. A igreja de Cristo.
1. A Igreja não é nossa, mas de Cristo, existem pessoas que querem manipular a igreja como se fosse delas.
2. Não existe congregação perfeita.
3. Somos Administradores dos bens alheios, ou seja, mordomos.
4. A igreja é o corpo de Cristo, ela é perfeita.
5. O Espírito Santo é quem ensina, instrui, corrige, fala, adverte cada crente a sua maneira, mas saiba que cada um tem livre arbítrio o ouve se quiser (Ap 3:13); cada cristão é responsável pelos seus atos, a parte que nos cabe aos obreiros é ensinar com moderação de conformidade com a palavra de Deus.
6. A igreja de Cristo universal é santa, ele conhece todas as suas ovelhas.
 
Os obreiros devem ter cuidado para não fazer como o servo com os seus conservos (Mt 24:49). Deus é um juiz e pedirá conta dos líderes das coisas suas ovelhas (Hb 13:7; I Pe 4:5). Cuidado! Amados, na qualidade de líder, não se utilize das suas prerrogativas para usar uma força desproporcional ao corrigir um membro do corpo de Cristo. Cuidado!
 
Pr. Elis Clementino.

ESBOÇO 1349 ASSUNTO: ATLETISMO ESPIRITUAL.

 

ESBOÇO 1349
ASSUNTO: ATLETISMO ESPIRITUAL.
TEXTO: I CORINTIOS 9: 24-26. “Não sabeis vós que os que correm no estádio, todos na verdade, correm, mas só um leva o prêmio? Correi de tal maneira que o alcanceis. Todo aquele que luta de tudo se abstém; eles fazem para alcançar uma coroa corruptível, nós, porém uma incorruptível. Pois eu assim corro, não como a coisa incerta; assim combato, não como batendo no ar”.

Todo ser humano deve ter propósitos e metas para alcançar seus objetivos. O apóstolo Paulo em sua carta a Igreja de Corintos, fez um paralelo entre uma corrida em uma competição atlética num estádio onde todos lutam, mas só um leva o prêmio. Individualmente deve-se correr de tal maneira que se alcance. (I Co 9:24), mas, para isso é exigido dos competidores muitos esforços e dedicação, eles de tudo se abstém da família, amigos e certos alimentos concentrando-se naquilo que vão fazer, porque tem um propósito ou um alvo (I Co 9:25).

I. Correndo em busca do prêmio.
1. Em uma competição os atletas fazem o possível para não perder o prêmio, fazendo valer todos os seus esforços, ou seja, sem perder tempo. Nesta vida todos devem lutar com afinco e determinação, sendo firmes sendo firmes em tudo o que faz, pois é assim que se comporta quem disputa um prêmio, pois a persistência e foco nos conduzem a vitória. Vamos pensar um pouco no foco de alguns heróis como Davi, ele é criticado pelo seu próprio irmão Eliabe (I Sm 17:28,29), ele foi tratado por Saul como inapto para a batalha (I Sm 17:33), Davi ainda foi desprezado e ameaçado por Golias (I Sm 17:42-44); A coragem de Neemias (Ne 6:3), esses homens continuaram firmes porque tinham propósitos. Para se alcançar o que deseja, na vida, seja em que âmbito for, principalmente a batalha da fé (Jd 1:3b), essa batalha visa receber uma coroa incorruptível.  Em todos os sentidos o cristão deve correr com a certeza de alcançar (I Co 9:26). A carreira a que Paulo se refere é a coroa incorruptível e não uma carreira para alcançar uma posição ministerial.
 
2. Deve-se entender que com relação à chamada de Deus é diferente, para galgar posições ministeriais ou responsabilidades na Igreja, não é dos que correm, mas sim daqueles a quem Deus escolhe (Rm 9:16; Ef 4:11,12).
 
II. Correndo sem perder o objetivo.
Muitas pessoas têm perdido o seu alvo não sabendo mais o que realmente querem, pararam no meio do caminho, desanimaram deixando de lutar. Lembre-se! “Vencer é lutar; parar é perder.” A Bíblia nos afirma que se pararmos não alcançaremos os nossos objetivos (II Tm 2:5; Hb 12:1c), portanto quais são os seus objetivos? O que você pretende alcançar? Seja persistente na busca daquilo que deseja, porque, abandonar o alvo é deixar de lutar. Para conquistar algo importante na vida tem um preço, e muito mais quando se refere às questões espirituais.
 
III. Correndo com cautela.
a. Numa competição atlética, todos têm interesse em saber quais as estratégias usadas pelos seus adversários. Por isso devemos ter muita cautela e não sermos obsessivos a ponto de se prejudicar. Saiba que por mais fraco que o seu antagonista seja, ele é o seu adversário, (I Pe 5:8) cuidado com a autoconfiança! O inimigo luta para desestabilizá-lo podendo torná-lo uma presa fácil. Seja cauteloso diante das suas estratégias como Neemias, na reconstrução dos muros de Jerusalém. Ele estava diante de grandes inimigos, Sambalate, Tobias e de quebra Gesém que zombavam dele (Ne 4:2,3) com a finalidade de interromper a obra e fazê-lo desviar o alvo. O ensino de Paulo nos trás três lições importantes de: Persistência, Autodomínio e Abnegação.
 
b. No sentido espiritual segue-se o mesmo caminho, quantos obstáculos e oposições que tentam nos parar? Quantos querem ver o nosso fracasso? Quantos menosprezam aquilo que fazemos? Estamos engajados em uma grande batalha espiritual e não podemos perder o nosso alvo. (Fp 3:14). Existem pessoas que vivem vestidas de luto, como que Deus houvesse morrido, sendo tomadas por um profundo desengano e descrédito nele. O Bom soldado não declina diante da peleja.
 
Amados, não decline diante dos obstáculos, vamos correndo em buscado do prêmio o nosso maior alvo que é a coroa incorruptível, a vitória da salvação eterna, o nosso alvo precioso. Na vida aqui também devemos lutar de maneira justa pelos nossos ideais sem, contudo, desanimar, Jesus nos ensinou ter bom ânimo. Lute com coragem e determinação na certeza que você chegará aonde deseja. “uma coisa que você aprende em corridas é que os outros nunca esperam por você.” Cada um lute para alcançar o seu prêmio.
 
Pr. Elis Clementino

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