TEMA: SERVINDO A DEUS NOS DÍZIMOS E NAS OFERTAS.

ESBOÇO 331

TEMA: SERVINDO A DEUS NOS DÍZIMOS E NAS OFERTAS.

“Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa; e provai-me nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não abrir as janelas do céu e derramar sobre vós benção sem medida” (Ml 3.10)


O ensinamento dos dízimos e das ofertas é fundamental para o crescimento do reino de Deus, é um mandamento do Senhor, é uma obrigação dos que reconhecem que todas as boas dádivas provêm de Deus, pois eles tiveram inicio antes da lei. Após Abraão ser abençoado por Melquisedeque, deu o dízimo de tudo (Gn 14.19,20). Não cumprir essa obrigação é tirar de Deus a participação do que ele tem direito sobre os nossos ganhos “Roubará o homem a Deus? Todavia, vós me roubais e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas” (Ml 3.8). Discorreremos de forma simples e breve sobre as consequências dos que não dizimam e as bênçãos que advém da parte de Deus para os dizimistas e ofertantes.


I. Etimologia do termo

a. No hebraico a palavra Asar significa (10) décima parte, com o sentido de dizimo aparece por sete vezes; Maaser (décima parte) palavra usada por 32 vezes nas escrituras. No novo testamento é citada por três formas; Dekátóo, apodekatoo, e dekate que significam a décima parte.


b. É a décima parte daquilo que recebemos como produto do nosso trabalho. O dízimo passou ser empregada dentro do sistema de sacrifício como parte do culto prestado a Deus, para cobrir as despesas do culto e o sustento dos sacerdotes levíticos; e provavelmente esses fundos também eram usados para ajudar os pobres em suas necessidades. Podiam ser o produto animal e agrícola, eram oferecidos ao Senhor, essa prática certamente foi passada de pais para filhos (Gn 4:3,4; Gn 14:20; Lv 27:30).


Na lei mosaica os israelitas tinham obrigações de entregar a décima parte das crias dos animais domésticos, dos produtos da terra e de outras rendas como reconhecimento e gratidão pelas bênçãos divinas (Lv 27:30-32; Nr 18:21,26; Dt 14:22-29). Deus considerava o seu povo responsável pelo sustento e manejo de todo os recursos da sua obra.


II. Roubará o homem a Deus?

Os israelitas roubaram a Deus porque eles deixaram de lhe trazer os dízimos (a décima parte do que ganhavam) e as ofertas alçadas, mesmo sabendo que era exigido na lei de Moises e por essa razão Deus os alertavam sobre as maldições, os que egocentricamente recusavam contribuir (Ml 3:8). Eles foram agressivos ao Senhor (Ml 3:13), diziam inútil é servir a Deus, pensavam que a adoração externa era suficiente para receber a benção de Deus, alegavam também que não valia a pena (Ml 3:14). Os fariseus pensavam a mesma coisa, que pelo fato de dizimar isentaria das demais faltas (Mt 23:23).


III. As consequências

As maldições trariam uma série de consequências consideradas terríveis, era uma sequência de destruição, pois a desobediência tomara conta como veio a palavra do Senhor ao Profeta Joel (Jl 1:1-20) e uma delas era o devorador para destruir a lavoura e tudo quanto eles tinham, prejuízos como endividamento, impossibilidade de saldar seus débitos (Ag 1:6,7), porque as bênçãos de Deus dependeriam da sua fidelidade a Deus como é também a nossa (Ml 3:10,11).


IV. As exigências de Deus

-Tragam todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento em minha casa (Ml 3:10ª)

-Façam prova de mim (Ml 3:10b),


V. As bênçãos prometidas

-Repreenderei o devorador (Ml 3.11).

-Vós sereis uma terra deleitosa (Ml 3.12)


Quando contribuímos e entregamos todos os dízimos do Senhor, devemos nos lembrar de que as promessas de Deus não são sempre materiais, e não podem ser completamente experimentadas aqui na terra, mas certamente as receberemos em nossa vida futura, no céu.


Como crentes devemos ser cautelosos para não contrair maldições para as nossas vidas, desobedecendo a Deus nos dízimos e nas ofertas, importância (valor) que não nos pertence. Sejamos dizimistas na igreja ou congregação aonde cultuamos, não permita que ninguém lhe prive dessa graça fazendo-lhe administrar o que não lhe pertence, No ano 520 a.C, o profeta Ageu no seu livro teve o propósito de repreender, exortar a Zorobabel e Josué o sumo sacerdote a mobilizarem o povo para a reedificação do templo e reordenar para que o povo priorizasse a obra. Em nossos dias devemos fazer o mesmo, nos mobilizar para que a obra seja feita com os nossos esforços e assim veremos as mãos de Deus nos abençoar. Na igreja primitiva os dízimos e as ofertas eram depositados aos pés dos apóstolos, “José, a quem os apóstolos deram o sobrenome de Barnabé, que quer dizer filho da consolação, levita, natural de Chipre, como tivesse um campo, vendendo-o, trouxe o preço e depositou aos pés dos apóstolos” (At 4.36,37). Jamais devemos fazer uso daquilo que não é nosso como fez Ananias e Safira retendo parte do valor que havia prometido aos apóstolos (At 5.1-11). Cuidado o dízimo não é seu!

Pr. Elis Clementino – Itapissuma/PE

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