ESBOÇO
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TEMA:
DA MORTE PARA A VIDA
“E vos vivificou, estando vós mortos em
ofensas e pecados,...” (Ef 2.1)
Nada há mais
temível do que a morte física, no entanto ainda há outra mais temível ainda é a
morte espiritual em vida, ou seja, vivo no corpo, mas morto para Deus, viver na
prática do pecado é está morto para Deus. No texto base, Paulo refere-se a
salvação pela graça mostrando o amor de Deus em resgatá-los da morte para a
vida, em que noutro tempo, andávamos segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe
das potestades do ar, do espírito que, agora, opera nos filhos da
desobediência; (Ef 2.1,2).
A morte física é
o fim da vida terrena, essa morte pode ser natural ou causada, ninguém escapa,
a não serem os que esperam em Cristo nessa vida, ou seja, no arrebatamento da
igreja quando forem transformados e juntem-se aos ressuscitados para
encontrarem com o SENHOR nos ares (I Ts 4.16,17), ou mesmo um milagre como
comprova as escrituras (Jo 11.25),
A morte física
foi prometida por Deus pela desobediência do homem (Rm 5.12; 6.23) e se o
cristão depois de arrependido voltar e continuar pecando voluntariamente
termina na condenação (Hb 10.26,27). Com a morte física o corpo termina em pó
de onde ele veio (Gn 2.7; 3.19; Jó 34.12; Ec 3.20; 12.7).
A morte espiritual
acontece ainda em vida, mas pode ser restaurada, desde que o indivíduo
reconheça aquele que o vivifica “Cristo”.
A morte espiritual eterna é definida como ser banidos definitivamente da
presença de Deus, isso ocorrerá se o homem permanecer no pecado até a morte
física (Jo 8.21; 7.33-36).
Em relação à
vida espiritual alcançada através de Cristo, Paulo considera uma ressurreição
“Portanto se já ressuscitaste com Cristo...” (Cl 3.1). Nesse caso estamos vivos
para Cristo e mortos para o pecado (Cl 3.3).
Ressuscitados para uma nova vida
A ressurreição nos trouxe uma nova vida
em Cristo, “andávamos” (Ef 2.3; Tt 3.3; I Pe 4.3; Gl 5.16), e através de uma
regeneração nos deu o penhor “fiança, caução” do seu Espírito Santo sobre as
nossas vidas (Ef 1.13,14). Somos novas criaturas em Cristo, as coisas velhas
passaram e tudo se fez novo, andamos em novidade de vida (2 Co 15.17).
Passar da morte
para a vida é reviver do estado de morte no pecado para uma vida com Deus, já
não sentimos mais o peso do pecado que estava sobre os nossos ombros. Jesus
levou o fardo dos nossos pecados na cruz (I Pe 2.24; Hb 9.28) esse sacrifício
nos garantiu a liberdade da escravidão e a regeneração para uma vida eterna.
Permaneçamos andando em novidade de vida até o fim da nossa carreira (Rm 6.4b).
Pr.
Elis Clementino – Itapissuma – PE/Brasil
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