ESBOÇO
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TEMA: VIGILÂNCIA E ORAÇÃO
“Vigiai
e orai, para que não entreis em tentação; na verdade o espírito está pronto,
mas a carne é fraca.” Mateus 26.41.
Duas coisas são
imprescindíveis para quem quer ter uma vida devotada a Deus. Elas foram
exigidas por Jesus em um momento crucial da sua vida “agonia no jardim”, quando
levou consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu para uma particularidade mais
profunda. Deixou-os à parte e foi mais adiante orar e começou a entristecer-se.
Como homem, a angústia e o pavor da morte tomaram conta do seu coração e
disse-lhes: “A minha alma está cheia de
tristeza até à morte; ficai aqui e
vigiai comigo.” (Mt 26.37,38). Aquele seria o último momento que orariam
juntos.
A
fraqueza humana
Carregados de cansaço os discípulos
dormem (Mt 26.43). Eles não perceberam que algo diferente estava prestes a
acontecer. O mestre aparta-se dos demais discípulos, e segue para o Getsêmane
apenas com Pedro e os dois filhos de Zebedeu (Mt 26.37), esse era um convite
para oração. Há momentos que nem todos podem compartilhar conosco nas situações
mais difíceis da vida; apenas com alguns, e, às vezes apontados a dedo. Foi o
que Jesus fez. É através da oração que fortalecemos a nossa fé nos tornando
capazes de superar as tentações. O espírito sempre está pronto, mas a nossa
carne deve ser vencida para que ela se alinhe à vontade de Deus, afim de que
seja mantida em sujeição (I Co 9.27; Cl 3.5; Rm 8.12,13). Enquanto eles dormiam
Jesus estava sentindo a agonia da morte que tão próxima estava “Meu pai, se é possível, passa de mim este
cálice”. Mesmo sabendo do que estava preste a acontecer, ele não abriu mão
de fazer a vontade do pai “todavia não
seja como eu quero, mas como tu queres” (Mt 26.39,42).
Despertados
para orar
Assim como Jesus despertou seus discípulos
para orarem, muitas vezes também somos acordados. Esse despertamento em muitas
ocasiões vem do Espírito Santo, que nos impulsiona para orar, e quando
obedecemos a sua voz, certamente resistimos às tentações, mesmo sentindo que
elas são comparadas a uma cruz pesada para carregar por toda vida (Lc 9.23). Na
oração o Espírito Santo nos auxilia “E da
mesma maneira o Espírito nos ajuda as nossas fraquezas; porque não sabemos o
que havemos de pedir como convém, mas o Espírito intercede por nós com gemidos
inexprimíveis.” (Rm 8.26). As nossas fraquezas, falhas, sejam elas mentais
ou morais, ele nos ajuda a corrigir.
O
poder da oração
A oração naquele momento não evitaria
que Jesus fosse preso e morto, mas os discípulos a partir daquele instante
teriam que ter capacidade para enfrentar não somente as tentações da própria
carne, mas as dificuldades que eles haveriam de enfrentar, é o que acontece
conosco, muitas vezes não deixamos de enfrentar as turbulências da vida só
porque oramos, oramos para suportar as aflições que nos fazem gemer (Rm 8.22).
A
vigilância e oração devem ser constantes até o último momento, pois o inimigo
das nossas almas tenta até o último minuto de vida, a resistência a ele deve
ser estável. Jesus foi tentado até a última hora por Satanás. Vivemos uma
batalha espiritual, carne e espírito, porém devemos levar em consideração o que
disse o Apóstolo Pedro: “Sede sóbrios,
vigiai, pois, porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como
um leão, buscando a quem possa tragar; ao qual resisti firme na fé, sabendo que
as mesmas aflições se cumprem entre vossos irmãos no mundo.” (I Pe 5.8,9).
Pr.
Elis Clementino – Itapissuma
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