ESBOÇO 594
TEMA: LIBERDADE
X LIBERTINAGEM
TEXTO:
GÁLATAS 5:13
Liberdade expressa o direito de
atuar segundo o livre arbítrio e conforme a sua vontade, mas ela deve ser de
maneira que não prejudiquem os outros indivíduos. A liberdade nos da a sensação
de independência não tendo de dar satisfação a ninguém, embora dependendo das
leis que reja o país o indivíduo pode até gozar desse tipo de alvedrio, mas ela
não deve ser confundida com libertinagem, da mesma maneira o cristão em relação
a sua vida espiritual, ele não deve usar da liberdade para dar ocasião à carne.
Porque vós, irmãos, fostes
chamados à liberdade. Não useis então da liberdade para dar ocasião à carne, mas servi-vos uns aos outros
pelo amor. Toda libertinagem deve ser combatida e reprimida com o rigor
da lei, seja no sentido moral como também no sentido espiritual. Veremos sobre
a falsa liberdade, as consequências da libertinagem e a liberdade espiritual.
I. A falsa liberdade
Muitas
pessoas confundem liberdade com libertinagem, essa última dá ao indivíduo a
sensação de uma liberdade real. O termo libertinagem é de origem francesa significando
devassidão, considerado o oposto de liberdade. Alguém que pratica a
libertinagem é um desregrado, dissoluto, pessoa que abusa da liberdade,
geralmente essas pessoas não conhecem os seus limites, pois a libertinagem induz
o indivíduo a desrespeitar as leis e seus limites, além de indicar falta de
dignidade e bom caráter, isso se constitui um perigo não somente a sociedade,
mas também a nossa vida devocional com Deus. Vivemos momentos em que muitas
pessoas usam a libertinagem como liberdade, isso é o que nos faz entender que é
uma falsa liberdade com sequelas bastante desagradáveis.
II. As consequências da libertinagem
Quando
desconhecemos os valores morais as consequências são as piores possíveis, pois
é na libertinagem que acontece a falta de compromisso com a verdadeira
liberdade. A liberdade consciente constrói uma vida espiritual e uma sociedade
saudável e justa. A todo e qualquer tipo de libertinagem deve ser reprimida
pela força da lei. A falsa liberdade tem aparência com a verdadeira, mas não
passa de uma escravidão. O vandalismo é o resultado de uma liberdade sem bom
senso e total descontrole, se diz que o direito de um indivíduo termina quando o
do outro começa, devemos ter a consciência daquilo que posso e do que não
posso, ou seja, do que devo e do que não devo fazer. O homem só encontrará paz
na alma quando aquilo que ele quer fazer é aquilo que ele pode e o que ele deve,
pois isso se deve aos limites impostos pelo julgamento da própria consciência. Quando o indivíduo perde esse referencial
ele não sabe discernir a liberdade da libertinagem e quem se junta a eles
tomarão os mesmos caminhos. A Bíblia nos ensina a nos afastar dos tais,
porque nós somos influenciados tanto para o bem quanto para o mau pelas pessoas
com quem convivemos (Pv 13:20; I Co 15:33; Gl 5:7-9), da mesma maneira se
andamos na companhia de pessoas que nos influencie a fazer coisas boas. (Sl
119:63; Pv 2:20; Pv 15:31).
III. Escravidão espiritual
Deixar
essa liberdade dada por Cristo é submeter-se novamente a escravidão, aqui Paulo
fala sobre o jugo ou a escravidão da lei, mas a graça trouxe liberdade “E daí?
Havemos de pecar porque não estamos mais debaixo da lei, e sim da graça? De
modo nenhum!” (Gl 6:15). Deixamos a escravidão do pecado e damos graças a Deus
por ele ter nos proporcionado liberdade, mas não devemos abusar desse alvedrio. “Porque vós irmãos, fostes chamados à
liberdade; porém não useis da liberdade para dar ocasião à carne; sede, antes,
servos uns dos outros, pelo amor.” (Gl 5:13).
Ao
homem Deus deu a oportunidade de liberdade, mas também lhes deu leis para
coibir caso houvesse abuso, da mesma maneira é a liberdade espiritual, pois ela
foi alcançada através de Cristo. “Para a liberdade foi que Cristo nos libertou.
Permanecei, pois, firmes e não vos submetais, de novo, a jugo de escravidão.” (Gl
5.1). Quando o homem é liberto por Cristo e depois se submete novamente ao jugo
do pecado é como um cão que voltou a sei vômito e a porca a sua lama (II Pe
2:22).
A nossa liberdade cristã deve ser
conservada mediante quaisquer circunstâncias, se a liberdade de ir e vir deve
ser levada em consideração, muito mais a espiritual, parece-nos que os gálatas
estavam se inclinado para se aproveitar dessa liberdade dada por Cristo para
dar ocasião a carne ou para pecar livremente e sem esperar as consequências,
antes devemos ser servos um dos outros, ou seja, a liberdade do cristão não é
para satisfação própria, mas para servir um ao outro. Paulo mostra que a lei
mosaica do AT é a mesma para o evangelho e quando um cristão ama o seu próximo
ele cumpre essa lei, caso contrario destruirão uns aos outros (Gl 5:13-15). Até
aonde vai a nossa liberdade? Até enquanto não fere a sensibilidade de Deus, e princípios
importantes como o amor ao próximo.
Pr.
Elis Clementino – Paulista -PE
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