ESBOÇO 596
TEMA: O VALOR DA
OFERTA E DOS DÍZIMOS
TEXTO:
MARCOS 12: 41-44
É notável nos nossos dias quando
alguns líderes apelam para as contribuições financeiras, geralmente enfatizam o
valor da oferta, ou seja, estipulam valores, isso pode até ser feito quando se
tem um propósito para determinada coisa que seja para o beneficio da própria igreja,
mas não permitir que as pessoas entendam que seja como um investimento para
receber algo em dobro, o dizimar ao Senhor deve ser do modo que independa se
receberemos ou não. O dízimo não é negociata com Deus, estamos apenas
devolvendo aquilo que ele nos deu. O que determina o valor dos dízimos e das
nossas ofertas alçadas não é a quantia ou valor monetário. Falarei de maneira
bem rápida sobre os nossos dízimos e ofertas.
O que é o dízimo?
O dízimo “décima parte” é o reconhecimento de que
tudo pertence a DEUS. É uma profunda relação entre você e Deus. O dízimo é
devolver a Deus essa pequena parte de tudo aquilo que você recebeu dele. O dízimo ao Senhor é um mandamento
divino para o seu povo (Ml 3:10). Quando dizimamos ao Senhor receberemos também
proteção da parte que nos restam (Ml 3:11).
O
Senhor através do profeta adverte o povo sobre os dízimos e as ofertas, porque
eles estavam negando aquilo que era do Senhor e achavam que não valia apena,
pois eles estavam olhando para a prosperidade dos injustos que não tinham
compromisso com Deus (Ml 3:14,15). As igrejas cristãs devem sempre ensinar aos
fiéis a dizimarem porque a obra de Deus sempre foi e será realizado com os
dízimos e as ofertas o versículo dez deixa bem claro “para que haja mantimento
na minha casa”
Honra ao Senhor com os teus bens, e com a primeira parte de
todos os teus ganhos;
(Pv 3:9).
Liberalidade no
antigo Testamento
Os
corações dos israelitas se inclinavam a ofertar para o tabernáculo, esse era um
grande exemplo de liberalidade eram tantas as dádivas que o povo se
impressionou (Ex 35:22; 36:5). Davi rei de Israel também ofertou para o templo
(I Cr 29:3,4); Dádivas para reparação da casa de Deus (2 Cr 24:10); Ofertas
também para a reconstrução do templo de Jerusalém (Ed 1:6; 2:69; 8:25; Ne 7:70;
Lc 19:8). Observemos que
o coração do povo estava aberto para ajudar a obra de Deus.
Liberalidade na
Igreja primitiva
A
igreja primitiva estava unida com o propósito de desenvolver a obra e ao mesmo
tempo cuidar dos seus próprios membros (At 4:34,35; 11:29; 2 Co 8:2; Fp 4:16),
embora a igreja tenha enfrentado vários problemas, mas foram superados pela
unanimidade dos seus membros. Quando lemos o texto entendemos ser uma prática
muito comum os cristãos trazerem as suas ofertas e dízimos para o templo do
Senhor, algo hoje que deve ser levado em consideração, o tipo de oferta que
oferecemos ao Senhor, isso é o que determina o valor dela, a viúva estava
simplesmente devolvendo a parte que pertencia ao Senhor (Mc 12:41-44). O que
determinou aquela oferta ser a maior não foi o valor monetário, pois ela havia depositado
tudo que tinha, no entanto a fé e a humildade daquela viúva falaram muito mais
alto do que a expressiva forma que as outras pessoas depositavam no ofertório.
Devemos dar a Deus a parte que lhe
pertence, quando fazemos isso estamos reconhecendo que tudo quanto temos provém
de Deus. Jamais devemos entender que tudo quanto temos não tem a participação
divina, mesmo que não seja um cristão, pois as bênçãos do Senhor vêm sobre
todos, mas nem todos compreendem que provém dele, por isso se tornam mal
agradecidos. O crente sabe que se o Senhor fechar as janelas dos céus nada
virá, por isso além de ofertar dizimamos com aquilo que é dele. Deus tem muitas
maneiras de nos recompensar, muitos entendem que a recompensa vem somente pelo
lado financeiro, mas nem sempre Deus age assim, ele é multiforme na maneira de
abençoar o seu povo, mas de qualquer forma é bênção, seja na parte financeira,
na saúde e inteligência. Deus nos abençoa da maneira que ele quer.
Cada um contribua segundo propôs no seu
coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com
alegria.
E Deus é poderoso para fazer abundar em vós toda
a graça, a fim de que tendo sempre, em tudo, toda a suficiência, abundeis em
toda a boa obra;Conforme está
escrito:Espalhou, deu aos pobres;a sua justiça permanece para sempre.
Ora, aquele que dá a semente ao que semeia,
também vos dê pão para comer, e multiplique a vossa sementeira, e aumente os
frutos da vossa justiça; Para que em tudo
enriqueçais para toda a beneficência, a qual faz que por nós se deem graças a
Deus. (2 Co 9:7-11).
Pr.
Elis Clementino – Paulista -PE
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