ESBOÇO 803 ESCOLHIDOS PARA SERVIR

ESBOÇO 803
TEMA: ESCOLHIDOS PARA SERVIR
TEXTO: Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vo-lo conceda. JOÃO 15.16

                Durante a vida o homem faz muitas escolhas, essa prerrogativa de fazer escolhas atribuímos a Deus, que também faz as suas escolhas, entre elas, as pessoas para executarem os seus desígnios. Os indivíduos escolhidos por Deus para uma finalidade precisam estarem dentro dos padrões espirituais exigido por ele. Houve muitas pessoas escolhidas entre elas sacerdotes, profetas, Juízes e reis, cada um deles com missões especificas.

A escolha divina
O Senhor não vê como o homem vê, Ele não escolhe a maneira como o homem faz as suas escolhas, os homens atentam para aparência e Deus para o coração (I Sm 16:7). Para cada pessoa Deus tem um tipo de chamada, a maneira que ele escolhe lhe é muito particular, essa é uma característica própria dele, ele é Deus e escolhe como lhe apraz e ninguém pode questioná-lo.  

Não é prerrogativa do chamado exigir de que maneira deve servi-lo, visto que há chamadas para todo tipo de obra, e somente ele sabe a necessidade Ex: Pessoas foram encarregadas de conduzirem a arca da aliança, outros os Levitas foram chamados para servirem, outros para armarem tendas, outros trabalharem em obras de arte e outros foram escolhidos para carregarem os ossos de José após saírem do Egito (Ex 50.24-26; Ex 13:19; Js 24:32; Hb 11:22) serviço que muitos desejaram fazer, no entanto, cada tipo de trabalho tem as suas características, e são cobrados pelo serviços prestados, a quem se dá mais, mais dele será exigido (Lc 12:48).

Fazendo a sua parte
Muitas vezes queremos fazer o que é para os outros fazerem, mas cada um deve ficar na vocação em que foi chamado, ou seja, “cada um dentro do seu quadrado” (I Co 7:20), a responsabilidade é pessoal todos hão prestar conta a Deus dos seus atos, pelo que ele fez ou deixou de fazer (Mt 25:14-30). Todos quantos forem chamados por Deus para realizar qualquer obra deve ter a consciência das condições impostas (2 Tm 3:12; 10-14), e o modelo de vida que eles devem ter, e as qualificações morais e espirituais para o ministério pastoral (I Tm 3:1-13), podemos destacar alguns como: (1) Ser exemplo para os fiéis (I Tm 4:12; I Pe 5:3); (2) Ser leal a Cristo e ao evangelho (I Tm 4:12,15); (3) O pastor deve ser alguém cuja lealdade a Cristo pode ser tomada como padrão (I Co 11:1; Fp 3:17; I Ts 1:6; 2 Ts 3:7,9; 2Tm 1:13); (4) O obreiro deve conduzir bem a sua casa “como ele cuidará da igreja de Deus” (I Tm 3:5).

Deus cuida do obreiro
Mesmo não sendo isento dos sofrimentos, o que eu os considero o jugo da chamada, ou “ossos do ofício” como alguém ousa a dizer, Deus o ajudará a carregar acompanhando e revelando os acontecimentos futuros (At 20:17-24), pois ninguém se submeteria aos sofrimentos impostos pela obra se não houvesse a convicção do chamado divino. O apóstolo Paulo declarou está disposto até a morrer pela causa do evangelho, “Mas de nada faço questão, e nem tenho a minha vida por preciosa, contanto que cumpra com alegria a minha carreira, e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus.” (V. 24). O que me chama a atenção é o testemunho de Paulo o seu comportamento perante os anciãos, e que eles eram conhecedores “E, logo que chegaram junto dele, disse-lhes: Vós bem sabeis, desde o primeiro dia em que entrei na Ásia, como em todo tempo me portei no meio de vós,” (v.18).

Tudo o que vier as mãos para fazer, tanto para Deus e para o próximo devemos fazer com amor “Tudo quanto te vier a mão para fazer faze com toda as tuas forças.” (Ec 9:10). Entenda que não significa que tudo o que você quiser fazer. O nosso empenho na obra se dá pela certeza que o seu trabalho não será vão (Cl 3:23-25; Hb 6:10-12), Deus recompensa a cada um conforme o seu trabalho, lembrem-se que muito tempo de trabalho não é a garantia de uma recompensa divina, é preciso ler a parábola dos trabalhadores da vinha (Mt 20:1-15). Deus nos ajude a valorizar a nossa chamada, trabalhe com amor.


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