ESBOÇO 875 JESUS, O RESTAURADOR DE VIDAS


ESBOÇO 875
TEMA: JESUS, O RESTAURADOR DE VIDAS
TEXTO: “Vá em paz e não peques mais” JOÃO 8:1-11

                Desde o começo da história da humanidade existem preconceitos em relação a pessoas de classes sociais, deficientes físicos, leprosos, cegos e outros tipos de enfermidades, da mesma maneira os que cometiam alguns crimes na sociedade, ou vivessem de maneira irregular socialmente como os criminosos, ladrões e prostitutas. Essas pessoas eram tidas como inservíveis a sociedade, além disso, havia um conceito de que elas estavam nessa situação porque seus pais haviam cometido algum tipo de pecado grave diante de Deus.

O sacerdócio
As pessoas que tivessem problemas sociais, e físicos seriam desqualificadas para exercer funções de sacerdote levítico, pois elas eram consideradas impuras conforme determinava a lei mosaica (Lv 21:1-23). Atualmente, mesmo com as mudanças sociais ainda existem pessoas que são excluídas por esses e outros motivos. Enfocarei nesse assunto que a evolução social contribuiu para que muitas pessoas não fossem mais excluídas na sociedade, inclusive as portadoras de necessidades especiais através da acessibilidade e direitos de oportunidades em todos os âmbitos sociais como se vê nos países desenvolvidos ou em desenvolvimento.

O Ministério de Cristo
Durante o seu ministério Jesus observou que as diferenças continuavam em relação a essas pessoas. Elas eram excluídas por motivos de enfermidades, condições sociais e religiosas, muitas delas a partir do encontro que tiveram com Jesus começaram a serem valorizadas, para ele nada justificava uma pessoa ser excluída da sociedade, e que todas elas careciam de uma oportunidade para ser integrada a sociedade, e isso ele fez com muitos.

- Os dez leprosos, eles não podiam conviver normalmente com a sociedade e teria que serem isolados em uma área afastada “arraial” da cidade (Lc 17:11-19);

- A mulher Tiro e Sidon, essa mulher não teria direito por ser uma gentia, mesmo assim pela sua humildade recebeu a vitória (Mt 15:21-18);

- A mulher do fluxo de sangue que também era limitada na sociedade da época (Lc 8:46-48);

- Vários cegos foram curados, o que mais se destacou foi o de Jericó que clamava pelo filho de Davi (Mc 10:46-52);

- Os paralíticos, muitos deles foram curados regressando a sociedade e aptos para começar a trabalhar “toma a tua cama e vai para a tua casa”.

- A mulher samaritana, pela diferença religiosa os samaritanos eram separados dos judeus, mas com o encontro que ela teve com Jesus a sua história mudou completamente, além de derrubar a barreira entre judeus e samaritanos (Jo 4:4-6). Como cristãos precisamos seguir o exemplo de Cristo e derrubar muitas barreiras sociais e religiosas que existem em nossos dias, inclusive as denominacionais que são muito mais persistentes.

- A mulher pecadora, a mulher adúltera não teria direitos iguais às mulheres em condições sociais normais, ou seja, as casadas. As adúlteras eram repudiadas e seriam apedrejadas caso fossem encontradas em pleno ato de adultério, essa era a regra mosaica (Jo 81-11).

- Zaqueu era um servidor público e talvez envolvido com a corrupção, por isso muitos, e até os discípulos ignoraram e criticaram Jesus por ele ter entrado em casa de Zaqueu e comer com ele. O que interessava para Jesus era a alma daquele pobre homem, que ao adentrar em sua casa e diante de Jesus ele fez uma comovente e humilde declaração diante dos presentes, a qual o Mestre ratificou e disse: “Hoje entrou salvação nesta casa”

                Devemos deixar de lado as diferenças e abraçar as pessoas ajudando-as, principalmente aquelas que tenham a sua auto-estima em baixa por causa do preconceito e a descriminação por alguns motivos seja pelos valores morais, enfermidades e espirituais. O alvo maior de Jesus Cristo não era somente restaura a saúde física das pessoas, mas restaurá-las moralmente, emocionalmente e espiritual, curando-as e perdoando-as para que retornassem a sociedade de maneira digna e saudável. Atualmente podemos também tratar das pessoas ajudando-as, principalmente a menos favorecidas e esquecidas pela sociedade em que vive. Rejeitemos qualquer tipo de preconceito, porque ele resulta em exclusivismo e intolerancia, o importante é nos aproximar de todas as pessoas visando o seu bem estar e conduzi-las aos pés de Cristo. Ajudar as pessoas independentemente do seu estado moral, espirituais e enfermos é um dever cristão.

Pr. Elis Clementino – AD Excelência

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