ESBOÇO 929
TEMA: DANIEL E SEUS INIMIGOS
TEXTO: DANIEL 6:22
A maldade acompanha o homem
desde a sua queda no Éden, ela se evolucionou com o passar do tempo com o aumento
da desobediência humana, assim tornou-se cada vez mais complicado o
relacionamento humano. As pessoas simples ou desprovidas de maldades são as que
mais sofrem. Neste assunto quero destacar as tramas das pessoas maldosas,
principalmente aquelas que odeiam as pessoas por causa da sua confissão de fé.
Nesse assunto quero destacar as ocorrências entre Daniel e seus inimigos no
cativeiro babilônico.
Há de se considerar que as
pessoas simples e sem maldade sofrem quando elas começam a desenvolverem algo e
se destacarem na sociedade em que vive. A inveja sempre esteve presente nas
pessoas e isso tem sido a causa de muitos males, os maldosos estão por toda
parte, é como teia de aranha em todo lugar você encontra até nos palácios dos
reis.
O contexto histórico relata
que um grupo de jovens entre eles Daniel foram levados cativos para o império Babilônico,
Daniel, Hananias, Mizael e Azarias, cujos nomes no hebraico correspondiam; Daniel
“meu Juiz é Deus; Hananias “Javé é gracioso”; Mizael “Quem é o que Deus é”?;
Azarias “Javé tem ajudado”, mas ao chegarem no Império Babilônico receberam
outros nomes conforme as divindades babilônicas. O mundo sempre tentou desqualificar
e escravizar aqueles que são fiéis a Deus, ou seja, fazendo com que eles se adequem
e sejam moldados aos seus princípios idolatras e corruptos deste mundo (Dn
1:6-7). Daniel e seus companheiros não
aceitaram comer das iguarias do rei (Dn 1:8), pois não conformar com os
princípios mundanos é um compromisso dos que temem a Deus (Rm 12:2), essa
separação espiritual deve existir para que a sua vida de devoção e santidade dos
que servem a Deus seja mantida.
As aparências de Daniel e seus
amigos ficaram melhores após rejeitarem as iguarias do rei, eles pediram serem
alimentados por dez dias com água e legumes (Dn 1:15), essa alimentação foram
suficiente para melhoraram as suas aparências de maneira que eles se destacaram
mais do que aqueles que comeram das iguarias do rei, pois a fé deles em
ambientes pagãos foram recompensadas por Deus (Dt 8:3; Mt 4:4), Deus deu a eles
conhecimento e inteligencia (Dn 1:17), de maneira que Daniel se destacou entre
seus companheiros, isso foi o suficiente para que fosse cercado de inimigos, (Você passa a incomodar pessoas quando começa
a crescer e se destacar na sociedade em que vive). Daniel através da sua maneira
digna de se conduzir diante de Deus e do rei alcançou posições excelentes no
império, ele despontava através de uma vida de orações e devoção a Deus, o
Senhor era com ele, Daniel foi perseguido de maneira cruel, ele tinha uma vida constantemente
vigiada para que fosse achado nele falhas, no entanto ele com seu exemplo em
nada podiam acusá-lo (Dn 6:1-5).
A estratégia de vingança
Os inimigos de Daniel prepararam
uma armadilha para que aquele servo de Deus caísse nela (Dn 6: 9-8), até que
ponto eles chegaram, (por acaso não ocorre isso na atualidade?). O mundo não
nos vê com bons olhos, os cristãos em todo mundo vivem como ovelha no meio de
lobos cruéis, eles procuram meios para que possa tragá-lo, assim como expressa
o rei Davi no seu cântico no (Sl 124:1-6), os inimigos de Deus range os dentes
com a sede de destruir aqueles que profissão o nome do SENHOR. A confiança de
Daniel em Deus não o fez se dobrar diante dos seus inimigos, ele se manteve
firme com a sua vida no altar divino em jejuns e orações, essa é a única coisa
que resta para os servos de Deus, isso aumentava ainda mais a fúria dos seus
inimigos (Dn 6:10), a armadilha foi tão perfeita que o rei não percebeu que
iria alcançar Daniel (Dn 6:14-16), (não é o que se vê nos sistemas políticos
atualmente, onde leis que tramitam secretamente e as vezes aprovada as caladas
da noite e praticamente sem corum com a finalidade de prejudicar os cristãos e
jogá-los na cova dos leões famintos?).
A inocência de Daniel e o
livramento
Se Deus é por nós quem será
contra nós (Rm 8:31), a justiça divina pode entrar em ação a favor do seu povo,
aquilo que foi assinado e selado pelo rei não podia ser revogado, conforme a
lei dos medos e dos persas, mas Deus trabalha por aquele que nele espera, o guarda
de Israel não tosqueneja, ele trabalha por aquele que nele espera (Sl 121:1-4;
Is 64:4). Daniel foi jogado na cova dos leões por infidelidade ao rei, o que era
uma grande mentira contra ele (Dn 6:22), o entanto Daniel permaneceu em oração e
não houve nenhuma atitude por parte dos leões famintos, Deus é tremendo fechou
a boca dos leões, incrível que pareça estamos na cova dos leões famintos tudo é
feito para destruir o povo de Deus, as armas estratégicas como sempre é
destruir as famílias, criar um caos moral da sociedade e assim conseguir o alvo
que é destruir a fé cristã. “Deus fechou a boca dos leões” e nada puderam fazer, o Senhor está no controle de tudo, o rei perdeu o sono e fez jejum por
Daniel, mas agora só lhes restava uma esperança, a salvação divina (Dn 6:18-23),
quem arma cova cairá nela (Pv 26:27; Ec 10:8), os inimigos de Daniel caíram nas suas próprias
armadilha (Dn 6:24).
Jesus no seu sermão da
montanha profetizou que o povo de Deus será odiado por todos (Mt 10:22; Lc 21:17), a fidelidade
a Deus e o crescimento do povo de Deus também, finalmente a perseguição deixou
de ser velada até algum tempo atrás, mas agora é visível, o ódio aumenta no
mundo inteiro contra a todos que professam a sua fé em Cristo, a nossa maneira
de louvar, de orar, de pregar acende ainda mais ira dos inimigos da nossa fé, outros
sinais são claros, como a apostasia, a traição e violência são sinais claros da
volta do Senhor Jesus Cristo. Oremos, jejuemos, consagremos as nossas vidas
para que sejamos capacitados para suportarmos o que vem pela frente, dias
difíceis que se não fosses abreviados nenhuma alma escaparia (Mt 24:22).
Pr. Elis Clementino
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