ESBOÇO 932
TEMA: AS NOSSAS DECISÕES.
TEXTO: LUCAS 15:11-22
Todas as ações praticadas pelo
homem têm resultados, sejam elas bons ou ruins (Pv 1:31; 14:14). O ser humano é
alertado a ponderar bem seus atos “Pondera as veredas dos teus pés e todos os
seus caminhos sejam bem ordenados” (Pv 4:26), assim todo ser humano precisa
tomar cuidado antes de tomar as suas decisões.
I. As nossas decisões
1. Precisamos ter muito
cuidado com as nossas decisões antes de tomá-las, pois as consequências podem
deixar marcas para o resto da vida. Há decisões que ao tentarmos revertê-las
muitas vezes podem causar estragos ainda maiores.
2. Tenha cuidado, pois as suas
decisões podem também envolver outras pessoas, mesmo que tente isentá-las
causarão danos a elas. Quando tomamos decisões isoladas isentamos algumas
pessoas, mais não todas, somente as pessoas mais ligadas, isso pode ser menos
mal, mas não deixam de haver sequelas.
3. Não se deve atribuir as
pessoas e, sobretudo a Deus quando fizer más escolhas, ou seja, não transfira a
sua culpa as outras pessoas, assuma o seu erro. E se todas as suas decisões
estão dando certo isso não significa que as futuras decisões continuarão dando
certo, mas caso aconteça de diante algumas derem errado não se frustre, corrija
com cuidado e refaça o caminho de maneira mais adequada.
4. Cuidado com incentivos sem
base para fazeres alguma escolha, ninguém deve escolher por você, qualquer
incentivo ou algum parecer que alguém lhe der sobre alguma decisão que você
deva tomar, tome cuidado.
A parábola expressa por Jesus fala
sobre um filho que pediu parte da herança que lhe cabia e partiu para uma terra
longínqua para viver dissolutamente (Lc 15:11-13), para ele aquela foi a melhor
escolha, porém há caminhos que parece direito aos nossos olhos, mas são
caminhos de morte (Pv 14:12; 16:2, 25). Aquele filho desperdiçou a herança, e
sobrou-lhe somente abandono dos amigos, fome, desengano e sofrimento, tudo por
uma atitude impensada.
II. A oportunidade para reaver
valores
A todos é dada a oportunidade
de reaver valores perdidos, só que ela pode ser uma oportunidade impar e não
pode ser desperdiçada. O filho pródigo na hora da dor parou para pensar sobre a
escolha que fez “Na casa de meu pai há empregados e eu aqui padeço de fome” (Lc
15:17). Muitas vezes não é importante somente pensar no erro, mas tomar
atitudes (Lc 15:18-21) que possa pelo menos reaver parte dos valores desperdiçados,
embora alguns pode esquecer, eles servirão de lições para o resto da sua vida.
O resultado das tuas escolhas
somente tu as suportarás. Muitas vezes mesmo voltando atrás o indivíduo há de
suportar algumas consequências que são inevitáveis, o filho pródigo voltou, o
pai recebeu, mas seu irmão mais velho não quis aceitá-lo (Lc 15:28-30). Na
igreja acontece o mesmo, por isso devemos ter cuidado para não agirmos como o
irmão mais velho, rejeitando aquele que se volta para a casa do pai, que ainda
há de pagar pelos seus pecados sendo punido severamente pelos seus líderes que
não se colocam em lugar de pai acolhendo seus filhos.
Pr. Elis Clementino
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