ESBOÇO 934
TEMA: O ENCONTRO DA LEI E A GRAÇA
TEXTO: JOÃO 8:7
A lei e a graça existem desde
a formação humana, elas e se destacam em toda escritura sagrada, culminando com
a salvação do homem. A primeira foi proclamada a Moisés no monte Sinai para que
o povo fosse regido por ela, a lei serviu de aio “preceptor” até que a graça
fosse manifestada. No decorrer desse assunto e de maneira sucinta sobre a lei e
a Graça.
A lei.
Ela é chamada de o “antigo
concerto” pacto firmado entre Deus para o povo, nela continha princípios que
condenava severamente quem a violasse, contudo ela também protegia quem a ela
obedecesse, embora não ela não fosse perfeita, mas perdurou até a chegada da
graça. A lei exigia: (a) Ela não permitia que o homem pecasse (Dt 24:16; Ez
18:4,20; (2) A lei era uma espécie de fardo ou jugo pesado a ser conduzido (Gl
5:1; Mt 11:29; At 15:10; I Tm 6:1); (c) Dependendo do tipo de pecado o
indivíduo era apedrejado (Jz 7:24-26); (d) A lei condenava severamente, quem
matasse morreria (Ex 21:12; Lv 24:17; Nr 35:30; Mt 26:52); (e) A lei também
protegia os pobres, órfãos, viúvas e estrangeiros (Dt 12:4-7; Sl 146:9; I Tm
5:3).
A graça.
O termo graça é entendido
como: favor indébito, indulto, absolvição, perdão, clemencia e remissão, ela
estava também inserida na lei de Moisés, o livramento e os cuidados divinos
sobre os que obedecessem e trouxe muitos benefícios para a humanidade como: (a)
A lei protegia e amparava o cidadão indefeso; (b) O direito da viúva e dos
pobres era amparada pela lei; (c) O órfão tinha direitos garantidos pela lei
(Ex 22:21-24); (d) O estrangeiro era amparado pela lei, a ele era dado o
direito da subsistência (Dt 10:18),; (e) A lei garantia o descanso da terra
(Lv 25:1-7, 8-34), o ano jubileu e o anos sabático (f) O direito a vida (Ex 20:13;
Dt 5:17; Mt 5:21; Rm 13:9); (g) A lei conduzia a Cristo e a fé (Gl 3:11, 19; Rm
10:4).
A graça é o dom sobrenatural
concedido por Deus como meio de o homem se salvar, ela teria ao seu tempo
“Quando, porém, chegou a plenitude do tempo, enviou Deus o seu filho, nascido
de uma mulher, nascido sob a lei” (Gl 4:4), é o momento “plenitude do tempo”,
indicando chegou o verbo, é um tempo novo, encerrou o tempo de espera, era
chegada a novidade trazida pelo Messias (Mc 1:15; At 1:7; Rm 13:11; I Co 10:11;
2 Co 6:2; Ef 1:10; I Pe 1:20), está cumprido o tempo. Outras declarações
importantes (Jo 1:14,17; Tt 2:11; Rm 5:21). A graça é a manifestação da
misericórdia divina trazendo grandes benefícios aos não merecedores “os homens”,
ela se manisfestou trazendo (a) salvação (Ef 2:5-8); (b) Vida; perdão;
reconciliação, regeneração e Justificação (Ef 2:5-8; Rm 3:20,24; 5:18; Tt 3:7;
Gl 2:16). Justifica é um dos maiores atos de misericórdia da graça na Bíblia
Sagrada, uma pessoa pecadora será justifica (Jo 8:1-11). A lei diz para a
graça, eu sou maior que você, eu posso matar, porém a graça responde dizendo:
Eu sou maior que você, porque enquanto você mata, eu dou a vida. Onde abundou o
pecado superabundou a graça (Rm 5:20,21).
A graça, porta pela qual temos
acesso a Deus (Hb 10:19-22), ele abriu a porta do santuário, o véu que nos
separava foi tirado por Cristo, “a graça”, foi através dela que nos tornamos
novas criaturas (2 Co 5:17). Usar a lei no tempo da graça é desconsiderar os
sacrifícios de Cristo, porém a graça não nos isenta da condenação se sairmos do
amparo dela, “vá e não peques mais”. Não podemos testemunhar da graça vivendo
na escravidão do pecado, não podemos servir a dois senhores como fazem muitos
que se dizem cristãos. O julgamento divino está preste a vir cada um veja como
anda.
Pr. Elis Clementino
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