ESBOÇO 937
TEMA: CONTRA A MORTE NÃO HÁ ARMA.
TEXTO:
Nenhum homem há que tenha domínio sobre o espírito, para retê-lo; nem tampouco
tem ele poder sobre o dia da morte; como também não há arma nesta peleja; nem
tampouco a impiedade livrará aos ímpios. ECLESIASTES 8:8; Jó 14:5
Nesta
vida nada há mais temível do que a morte, ela é um mistério que jamais foi
desvendado, ninguém sabe como se processa e o que acontece na hora da morte de
um ser humano, a ciência tenta de alguma maneira descobrir o que acontece com o cérebro humano nessa hora, sabe-se que a morte é um mistério e que ninguém tem
poder sobre ela de deter o seu espírito, e nem o ser humano saber de maneira
natural qual dia da morte. Neste assunto de maneira sucinta e conforme a bíblia
apresentar a sua origem, as oportunidades que o homem tem durante a nossa vida
aqui, e que nada levaremos para o além, a morte dos justos e a sua
ressurreição.
A
origem da morte
Após
a queda do homem foi-lhe determinado por Deus a sua morte (Gn 18:27; Ec 12:7;
Gn 3:19; Rm 5:3,8, 12-19; I Co 15:21;), a ele foi ordenado a morrer uma só vez
(Hb 9:27). A morte do corpo humano é o fim da vida terrena e sobre ela o homem
não terá poder e nem armas para essa peleja (Ec 8:8). Para o ímpio a morte é o
mais duro golpe, para os que obedecem a Deus é a ponte que liga a uma
eternidade com ele (Ec 12:7).
A
oportunidade
Deus
deu a cada indivíduo a oportunidade de realizar seus empreendimentos enquanto
em vida (Ec 9:2,10), os que veem o sol terão essa oportunidade que deve ser
aproveitada de maneira sábia (Sl 90:12), viver com sabedoria é a melhor maneira
de viver bem, pois o nossos dias são breves (Jó 7:6; 14:2; Sl 103:15; Is 28:4; 38:12-13;
I Pe 1:24-25). Nessa vida temos que realizar tudo levando em consideração o
tempo (Ec 3:1-2; 12:1-7), o Senhor determinou tudo ao seu devido tempo, pois o
fator tempo impõe limite, por isso não se deve desperdiçar as oportunidades que
nos são facultadas. “As três coisas mais difíceis do mundo são: Guardar um
segredo, perdoar uma ofensa e aproveitar o tempo.” Benjamim Franklin.
Desse
mundo nada levaremos
As
riquezas como bens materiais, dinheiro tudo fica para os outros,
finalmente nada levaremos (Jó 1:21; 27:19; Sl 17:14; 49:17; Ec 5:15; Lc 12:20;
I Tm 6:7). A única coisa que hão de acompanhar são as obras (Ap 14:13).
A
morte dos justos
Ela
é tida como preciosa aos olhos do Senhor (Sl 116:15), a preciosidade é devido a
sua fidelidade a Deus, a morte do justo é o passaporte para uma vida no ceio de
Abraão (Lc 16:22). O choro mediante a perda de ente querido se dá pela
separação física, onde se sabe que ele não mais voltará (2 Sm 12:23).
A
ressurreição
Essa
é uma das doutrinas mais importante da Bíblia, há vários textos que comprovam
essa realidade começando pelo profeta Daniel “Multidões que dormem no pó da
terra acordarão: uns para a vida eterna, e outros para a vergonha e desprezo eterno.” (Dn 12:2), a ressurreição dos mortos é tida por certa. Os justos
aguardam esse evento no arrebatamento da igreja (I Co 15:21-22; I Ts 4:13-17),
no ato do arrebatamento conforme o texto da carta paulina aos tessalonicenses os santos que estiverem vivos serão transformados em fração de segundos, porém
não se sabe quando ocorrerá (Lc 24:36-40), pode até alguém achar que esteja
tardando, mas será tipicamente como a parábola das dez virgens (Mt 25:1-13),
estar reparado é um dever de cada cristão que crer que haverá esse
acontecimento.
Amados
irmão, a morte não é motivo de pavor para o crente em Jesus Cristo, a certeza
de estarmos com ele sera garantida se mantivermos fiéis a ele até o final (2 Tm
4:7-8). Paulo sabia que a morte não seria o fim, mas que algo sobrenatural o
esperava no porvir, essa confiança deve estar presente até o último instante da
vida aqui, quando tudo ficará e nada levaremos a não serem as obras para a
recompensa. A morte espiritual deve ser mais temida do que a física. Deus pôs
em suas mãos um punhado de dias para você gastar, gaste-os com sabedoria
aproveitando o máximo.
Pr.
Elis Clementino
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