ESBOÇO
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TEMA:
FECHOU-SE A PORTA
“Então,
o reino dos céus será semelhante a dez virgens que, tomando as suas lâmpadas,
saíram a encontrar-se com o noivo.” (Mt 25.1)
A prontidão espiritual é apresentada
nessa parábola das dez virgens, ela nos desperta para uma realidade espiritual enfatizando
a preparação dos cristãos para não muito distante “a vinda do Senhor”. A parábola
é uma analogia de um casamento no ritual judaico, cujas acompanhantes eram dez
virgens, sendo cinco néscias desprovidas de azeite e cinco prudentes carregando
consigo o azeite em suas lamparinas, todas elas aguardavam o noivo. Essa parábola
destaca a prontidão dos que seguem a Jesus. Explanaremos sobre o cortejo
nupcial, as virgens néscias e as prudentes, o desespero da imprudentes, e a perda de oportunidade.
Cortejo nupcial
Nessa época os casamentos em Israel
incluíam uma procissão do noivo até a casa da família da noiva, entretanto
essas dez virgens saíram ao encontro do esposo que estava vindo da casa da
noiva para unir-se ao cortejo, quando o noivo voltava à casa dos seus pais para
o banquete nupcial, o banquete poderia durar semanas. Isso acontecia à noite em vilas e aldeias onde
não havia luz nas ruas, de maneira que as lamparinas iluminavam o caminho, e
assim todos deviam carregar as suas vasilhas com azeite (Mt 25.1). Nesse
percurso o noivo tarda e todas tosquenejaram, mas a meia noite ouviu-se um
grito: Eis aí o noivo! Saí-lhe ao encontro! (Mt 25.5,6).
As virgens nescias e prudentes
1. Nescias
As virgens loucas estavam totalmente
desprovidas, sem azeite nas suas lamparinas, logo, se o fogo apagasse seria um
fracasso para aquelas acompanhantes.
2. Prudentes
As virgens prudentes levavam azeite suficiente
em suas vasilhas, e não podiam dividir o azeite, isso não era questão de
egoísmo, mas se dividissem o azeite a luz poderia não ser suficiente para
clarear o caminho.
3. O desespero
Os descuidados geralmente passam por
momentos de desespero, observem a desesperação daquelas cinco virgens em busca
de azeite, geralmente quem não tem pedi a quem tem. A busca por algo na última
hora pode se tornar uma manobra sem sucesso, isso aconteceu com as cinco jovens
desprovidas de azeite (Mt 25.8). Não devemos nos dá por seguro quanto às
reservas espirituais, pois as reservas também se acabam.
4. A perda de oportunidade
Muitas vezes deixamos para a última hora
decisões importantes, por isso perdemos grandes oportunidades. O noivo tarda, mas até que fim ele volta, e
no momento delas acompanhar o cortejo nupcial as néscias perderam aquela
oportunidade (Mt 25.9-12). Somos responsáveis por boa parte de perdas e
ganhos em nossas vidas, entretanto devemos ter muito cuidado, porque nem sempre
as oportunidades reaparecem nas mesmas proporções, assim será a oportunidade
para entrar no reino de Deus é única. Cada um facilite a sua vida para que
naquele momento não encontre a porta fechada.
Nos dias de hoje
qual a lição aprendida: a) O despreparo para encontrar o noivo; b) O desespero pela
falta de azeite; c) A perda da última oportunidade. Muitos crentes atualmente estão
despreparados espiritualmente, sem azeite e sem brilho, isso significa não
estarem preparados para a volta do noivo. Podemos ter a aparente impressão que
o noivo está tardando, no entanto disse Pedro em sua carta: - “O Senhor não retarda a sua promessa, ainda
que alguns a tenha por tardia. Ele é longânimo para convosco, não querendo que
alguém se perca, senão que todos venham arrepender-se.” (II Pe 3.9). Quando
Jesus vir buscar a sua igreja os crentes deverão estar preparados para não
perderem a oportunidade. Ora, a mensagem central dessa parábola é fechou-se
a porta, isso significa que não estando preparados perderão definitivamente
a oportunidade de acompanhar o noivo (Mt 25.11,12), por isso o SENHOR nos
adverte “Vigiai, pois, porque não sabeis
o dia nem a hora” (Mt 25.13; 24.42; 13.33-37; I Co 16.13; I Ts 5.6; I Pe
5.8; Ap 16.15).
Pr.
Elis Clementino
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