ESBOÇO 992 OS INJUSTOS COBRANDO JUSTIÇA.


ESBOÇO 992
TEMA: OS INJUSTOS COBRANDO JUSTIÇA.
TEXTO: JOÃO 8:1-11

O texto em apreço apresenta uma sociedade injusta acusando alguém e querendo que a justiça fosse feita. O maior problema do ser humano é de natureza moral, o injusto cobrar justiça, isso acontece em qualquer sociedade do mundo, não obstante isso também acontece no meio religioso onde se ensina a prática do bem, no entanto muitos fazem o contrário. Atualmente entre os religiosos há muitos legalistas como havia naquela época, eles pareciam não saber o real significado do amor, perdão e misericórdia.

Uma trave no olho
Há um texto bíblico muito apropriado quando Jesus diz: “Não julgueis para que não sejais julgados. Porque com o juízo com que julgardes sereis julgados, e com a medida com que medirdes vos hão de medir a vós. E porque reparas tu o argueiro que está no olho do teu irmão, e não vês a trave que está no teu olho? Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, estando uma trave no teu? Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho, então cuidarás em tirar o argueiro do olho do teu irmão” (Mt 7:1-5).

Uma sociedade injusta cobrando justiça.
Vivemos em uma sociedade injusta cobrando justiça. É muito fácil acusar alguém injustamente, existem pessoas que andam a procura de defeitos, pecados ou falhas das outras pessoas, esses são os caçadores de problemas alheios, eles espiam até pelas brechas das fechaduras com o desejo de condenar, isso é notável em todo âmbito da sociedade. Nos dias de Jesus Cristo não era diferente existiam pessoas assim, porém o mais interessante que eles eram líderes religiosos em oposição a Jesus, como também aqueles que se diziam guardadores da Lei, será que é diferente dos dias atuais?

A auto-justificação
O interessante é que os indivíduos injustos se auto-justificam e buscam justiça para os outros menos para si. Na igreja muitos não admitem que as pessoas errem, no entanto esse é o melhor lugar para que as pessoas sejam tratadas, ou seja, é o ambiente onde elas encontram recuperação para as suas vidas, “os sãos não precisam de médicos e sim os doentes” (Mc 2:17).

A mulher adúltera
Os legalistas religiosos trouxeram a presença de Jesus uma mulher apanhada em ato de adultério, pois essa seria uma boa oportunidade para saberem de que lado Jesus estaria ou do lado da mulher pecadora ou da lei de Moisés, esses líderes religiosos faziam oposição a Jesus porque se sentiam ameaçados, mas Jesus não satisfaz os desejos deles, pois todos eles estavam com pedras na mão para atirar na mulher, para aqueles homens injustos seria o momento ideal para apanharem Jesus em contradição.

Atirem a primeira pedra!
Aquele foi um momento de vida ou morte para aquele pobre mulher, a Lei foi dada por Moisés, mas a graça superabundou a Lei.  Jesus declara a eles homens, quem não tiver pecados atirem a primeira pedra, e passou a escrever no chão, acredito que cada letra que ele escrevia no chão declarava a aqueles homens o quão frágeis eram eles, e sem dar mais uma palavra eles se retiraram um a um, dos mais novos aos mais velhos.  Jesus ergue os olhos pergunta-lhe: mulher onde estão os teus acusadores?

A maior expressão e lição de amor e perdão foi-lhes dada naquele momento, porém nos parece que aquele ato de misericórdia não se estende a nós. Vivemos em uma sociedade que desconhece o amor e o perdão, o lema é: dente por dente, olho por olho, usar de misericórdia parece ser um ato retrógrado, no entanto é tão atual quanto naqueles dias. Devemos em nossas pregações enfatizar o exercício do amor e da misericórdia, isso pouco se ver nos dias atuais, às vezes nos apegamos às mensagens que inflam o ego das pessoas, pois essas mensagens logo são dissipadas. As mensagens sobre o perdão e a misericórdia sejam proclamadas olhando também para nós mesmos com cuidado para não sermos também tentados (I Tm 4:16; Gl 6:1-6). Antes de olhares os pecados alheios olhem primeiro para os seus e faça um autojulgamento se você é digno de misericórdia ou não. Muitas vezes achamos ruim quando alguém é perdoado por Cristo, simplesmente porque não gostamos dele. Jesus o aceitou, mas eu não, fazendo como fez o fariseu convidado para o jantar na casa de Lázaro, se ele soubesse quem é essa mulher ele não aceitaria isso (Lc 7:39; Is 65:5).

Pr. Elis Clementino

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