ESBOÇO 995
TEMA: VALORES SENTIMENTAIS SÃO
INESTIMÁVEIS.
TEMA:
“...que Acabe falou a Nabote, dizendo: Dá-me a tua
vinha, para que me sirva de horta, pois está vizinha, ao pé da minha casa; e te
darei por ela outra vinha melhor
do que ela; ou, se parece bem aos teus olhos,
dar-te-ei a sua valia em dinheiro. Porém Nabote disse a
Acabe: Guarde-me o Senhor de
que eu te dê a herança de meus pais.” I REIS
21:2-3
No
mundo existem muitas coisas valiosas, mas existem aquelas que sobrepujam todos
os valores monetários, elas não são epenas representadas pelo valor monetário, mas
pelos valores sentimentais.
Valores
sentimentais são aqueles guardados nos sentimentos das pessoas, esses valores são
inegociáveis. Existem pessoas que acumulam bens como carros antigos, objetos e
heranças como bens inestimáveis onde não há dinheiro que pague porque ele faz parte
da história, muitas vezes familiar. Subtrair um bem de uma pessoa é como se
alguém morresse e a sua história terminasse ali. Eu ouvi testemunhos de várias
pessoas que possuíram fusquinha, um carro antigo produzido pelos alemães na década de 50, esse carro foi um sucesso por muitos anos, o tempo passou e muitos
proprietários ainda o possuem como veículo de estimação por ser o seu primeiro
carro, muitos deles estão em exposição e outros funcionando até o presente,
isso é natural aqui no Brasil, por sinal muitas pessoas que compraram o seu
primeiro quase sempre foram fusca. Há outros bens valiosos e raríssimos como
quadro de famosos artistas plásticos, esses são comprados como bens valiosos
cuja avaliação é feita de forma sentimental e nome dos artistas.
Os
bens valiosos são cobiçados
A
preciosidade do bem faz aguçar os olhos dos ambiciosos e invejosos, muitas
vezes esses bens são tão desejados a ponto dos invejosos não se conterem e
tentar subtrair do indivíduo aquele bem, isso sempre aconteceu e acontecerá. A
Jezabel mulher do rei Acabe desejou a vinha próspera de Nabote, a vinha era parte
da herança dos seus pais, pois a inveja é um dos anseios mais cruel no ser
humano, não se sabe até que ponto pode chegar um indivíduo quando ele carrega
dentro de si um sentimento de inveja, tem um ditado popular que diz: “A lavoura
do vizinho é melhor que a nossa”. Desejar de maneira descontrolada é um pecado
“Não cobiçarás as coisas as coisas alheias” esse é o décimo mandamento (Ex
20:15; Dt 5:1).
(Ao
cobiçares alguma coisa do teu próximo cobiça também a cruz que ele carrega!)
Os
nossos inimigos cobiçam as preciosidades que temos, Acabe tentado por sua mulher
cobiçou a vinha de Nabote aquele pobre homem que muito valorizava seus bens.
Jesus disse que o ladrão não somente vem para roubar, mas para matar (Jo
10:10), embora ele tenha falado sobre si, porém é uma pura verdade, o ladrão
rouba e mata pela cobiça dos olhos. Acabe lançou uma proposta de compra à vinha
de Nabote, ele imediatamente recusou a vendê-la, pois era uma herança dos seus
pais (I Rs 21:3), porém Acabe em um ato de covardia matou Nabote para se
apoderar da vinha.
Amados, a cobiça não se refere somente
a bens, mas outras coisas nesse mundo, porém esquecemos que temos algo muito
mais especial do que todas as riquezas somadas daqui, essa é bastante cobiçada pelo
inimigo das nossas almas “Pois tudo o que há no mundo: as paixões da carne, a
cobiça dos olhos e a ostentação dos bens não provêm do Pai, mas do mundo” (I Jo
2:16; Pv 27:20; Rm 13:14). O nosso maior bem é a nossa salvação, esse é um bem mais
precioso do que todas as coisas, por essa razão se apegue a ela com todo amor.
Salomão fala do amor dizendo: “As muitas águas não podem apagar este amor, nem
os rios afogá-lo; ainda que alguém desse todos os bens de sua casa pelo amor,
certamente o desprezariam” (Ct 8:7), nada vale mais que o amor divino, a herança
de Deus em Cristo, essa herança é como uma coroa do rei, não se vende e nem se
negocia, ela é muito cobiçada pelo inimigo das nossas almas, portanto vigiemos
e guardemos a nossa coroa até o fim (Ap 3:11; 2 Tm 4:7-8).
Pr.
Elis Clementino
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