ESBOÇO 1002
TEMA: O RELIGIOSO E O ESPIRITUAL.
TEXTO:
MATEUS 23:23-28; LUCAS 18:9-14
O
religioso e o espiritual, esse tema que merece certa atenção, visto que vivemos
no mundo em que é preciso identificar o aparente do real. O engano está
presente em todos os lugares, no entanto há coisas que são muito parecidas, por
isso precisam ser analisadas criteriosamente. Temos obrigação de esclarecer sobre
os perigos da equiparação daquelas igrejas que vivem apenas de uma fé aparente
com a verdadeira igreja do Senhor, só lembrando que a Igreja é singular.
Características do religioso
1. O
Religioso = Alguém que tem religião, que segue um credo.
1.1.
O religioso segue a sua religião sem compromisso com a sua espiritualidade apenas ele cumpre os rituais, não basta apenas ser somente religioso;
1.2
O religioso também “louvam” a Deus apenas de lábios, mas o coração distante (Is
29:13);
1.3
O religioso pode ser um hipócrita (Mt 23:23-27).
Característica
do espiritual
2. O espiritual
vai além da sua religião ele busca ser espiritual, ou seja, viver pelo
Espírito, (Não basta apenas ser religioso é preciso viver pelo Espírito).
2.1 O
espiritual discerne tudo, pois ele tem a mente de Cristo (I Co 2:15,16);
2.2 O
espiritual considera o altar maior do que a oferta (Mt 23:19);
2.3 O
espiritual aparenta santidade por que é santo (Gl 5:25; Tg 2:12).
Os
verdadeiros adoradores
Eles
não vivem uma religião formal somente de aparência, eles adoram a Deus em espírito
e em verdade (Jo 4:23). Muitos confundem adorares com julgadores, os julgadores
disputam para saber quem se apresentou melhor no culto. O fariseu e o publicano
foram à sinagoga, o fariseu não teve o comportamento de um verdadeiro adorador,
mas como julgador da vida alheia, ele não considerava o altar maior do que a
oferta (Mt 23:19). O publicano teve atitude de um verdadeiro adorador, ele
batia no peito sem olhar para o céu, mas dizia Senhor! Tem misericórdia de mim
pecador.
A
aceitação e a justificação
O
que oferecemos a Deus será aceito ou não, porém nada melhor do que a aprovação
e a justificação divina. Jesus expõe uma parábola de um publicano e um fariseu,
este se auto-justificou a si mesmo, no entanto o seu culto terminara ali de
onde ele já saiu justificado, porém o humilde publicano Deus o justificou (Lc
18:9-14). Muitos cristãos vão ao culto e lá fazem as suas exibições, apresentam
o que eles têm e nada deixa sobre o altar do Senhor, falo isso não no sentido
monetário, mas do espiritual. A maior oferta não é aquela que se põe no
gazofiláçio, mas o sentimento adorador. Jesus observava que muitos ricos
entravam no templo e depositavam as suas ofertas no gazofiláçio, essas eram
maiores talvez por se ouvir o tinir das moedas, porém uma viúva deu tudo quanto
tinha as suas duas únicas moedas, no entanto a maior oferta do culto foi a daquela
viúva (Mc 12:38-44). Não se espante com o tamanho da oferta, pois a maior é
aquela que feita com humildade e sinceridade do coração.
Há
um universo de religiões e com isso as muitas confusões religiosas, há muitas pessoas
que se dizem seguidoras desta ou daquela religião, uns se excedem no formalismo
do falso cristianismo e outros no fanatismo de algumas religiões orientais. Procuremos
de maneira racional crescer na fé, graça e no conhecimento de Deus (II Pe 3:18),
não vivamos em função de rótulos, mas da essência da palavra de Deus. Irmãos,
tenhamos cuidado para que não sejamos julgados por Deus pelas nossas atitudes
que aparentam religiosidade o que não significa ser espiritual. Existem algumas
características do verdadeiro espiritual (1) Reconhece que o altar é maior que
a oferta; (2) A humildade como reconhecimento das suas fragilidades e dependência de Deus; (3) A sinceridade no servir cristão; (4) Tendo um caráter
cristão. O que mais importa para Deus não é ser religioso, mas espiritual. Deus
abençoe você para que o seu culto seja oferecido e recebido por Deus.
Pr.
Elis Clementino
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