ESBOÇO 1010 ABANDONO ALGO, MAS ALGO NÃO ME ABANDONA.

ESBOÇO 1010

TEMA: ABANDONO ALGO, MAS ALGO NÃO ME ABANDONA.

TEXTO: Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; e com efeito o querer está em mim, mas não consigo realizar o bem. ROMANOS 7:18

Existem coisas nessa vida que o homem ABANDONA, mas permanecem dentro dele sem que ele possa ABANDONAR. Isso acontece devido à natureza humana que foi manchada pela nodoa do pecado, por essa razão existe uma batalha travada dentro do próprio homem (Gl 5:17-26). Entenderemos melhor como isso acontece no cristão no decorrer do assunto.

A natureza humana

Ela trás consigo a origem do pecado, embora Deus tenha feito o homem perfeito (Gn 1:27; Ec 7:29), mas após o pecado ele jamais foi o mesmo, ele descobriu o bem e o mal (Gn 3:22), quando o mal lhe agrada e oferece vantagem e lhe cause prazer ele absolve. O homem saiu do pecado, mas o pecado não saiu e reina nele. A lei é espiritual, mas eu sou carnal, vendido sob o pecado (Rm 7:14).

A natureza humana somente inexistirá quando o que é corruptível se revestir da incorruptibilidade na vinda de Cristo (I Co 15:53-54), enquanto isso não acontece temos que conviver com essa batalha espiritual dentro de nós (Gl 5:17; Rm 7:18).

A liberdade

Ela não tem preço, existem pessoas que vivem como os hebreus durante a peregrinação do deserto, Deus está oferencendo a liberdade, mas eles preferem a escravidão do pecado (Gl 5:1). Não use a liberdade para dar lugar a carne (Gl 5:13; I Pe 2:16), liberdade também tem limites, sem limites se torna libertinagem, isso é válido tanto no sentido espiritual quanto no cotidiano. A nossa liberdade deve ser vigiada por nós mesmos, pois o direito de um indivíduo começa quando o do outro termina.

O povo Hebreu saiu do Egito, mas o Egito não lhe saiu do coração, mesmo sabendo que foi tirado de lá por uma mão forte “a de Deus” ele foram duros de coração.  No caminho durante a peregrinação os hebreus sentiram saudade das iguarias do Egito, dos pepinos e das cebolas (Nr 11:4,5), quando eles saíram do Egito acopanhou o vulgo, ou seja, pessoas que acompanharam o povo hebreu, porém no caminho eles disseminaram contendas entre o povo e Moisés, fazendo-os sentir saudade da escravidão, ainda hoje acontece com quem não tem compromisso com a liberdade.

Quando você sai de algo, esse algo tem que sair de você, quando Deus tira algo de nós é porque ele tem o melhor para nos dá. Muitas vezes ficar lembrando as coisas passadas nada adianta “Águas passadas não movem moinhos” é um ditado popular utilizado para ensinar que situações vividas no passado não ajudam a modificar o presente. “Não vos lembreis das coisas passadas, nem considereis as antigas...” (Is 43:18). Algum passado só nos serviu de lições e experiência de vida. Temos que ter muito cuidado, se saímos da escravidão que não venhamos nos submeter a ela novamente (Gl 5:1). O que passou, passou siga em frente os planos de Deus para você são outros, no entanto você nunca se banhará duas vezes no mesmo rio.

Pr. Elis Clementino