ESBOÇO 1055
TEMA: DESENVOLVENDO PARA SER RECOMPENSADO.
TEXTO: MATEUS 25:14-30
Talento, Jesus usou esse termo em uma parábola muito interessante, ele não queria simplesmente falar da antiga moeda da Grécia e de Roma, mas passar aos discípulos um significado muito mais valioso do que o valor da moeda. A parábola trás uma lição que mostra o resultado de como inteligentemente deveriam e também devemos negociar ou aplicar os valores que chegam as nossas mãos.
I. OS TALENTOS.
Nós os cristãos devemos empregar esforços com capacidade para desenvolver o nosso trabalho enquanto Cristo não vem, pois, o Senhor espera que cada um cumpra o seu dever mediante a missão que lhe foi entregue. Na parábola cada pessoa recebeu talentos para desenvolver conforme as suas capacidades, a um, ele deu “cinco talentos”; a outro, deu “dois” e ao terceiro deu apenas “um” talento, de forma que todos receberam de acordo com a sua capacidade, então todos podia desenvolver de igual maneira, investindo. A todo homem Deus concedeu a capacidade de planejar e investir como quiser, mas ele conhece a capacidade de cada um. Jesus não queria falar somente daquele que conteve e guardou o seu único talento, e sim desenvolvimento daquilo que você pode fazer e não o faz.
II. RESULTADO DO INVESTIMENTO.
O que recebeu cinco; granjeou mais cinco, o outro que recebeu dois; granjeou mais dois, e o que recebeu um enterrou com a seguinte justificativa.
a. Meu senhor, é duro
b. Colhe onde não plantou.
c. Junta onde não semeou.
Todos devem saber que haverá uma prestação de contas, a hora da cobrança chega no momento certo. Os talentos que o Senhor nos deu devemos investir no reino de Deus, tudo aquilo que vier as nossas mãos devemos fazer empregando todos os esforços (Ec 9:10).
III. FIDELIDADE DO DESPENSEIROS
Deus espera que seus despenseiros se ache fiel, dois deles deixaram a lição de fidelidade no cumprimento do seu dever para com o seu senhor, pois o que eles haviam recebido devolveram com lucros “O homem que tem a capacidade maior de conhecimento tem um privilégio maior quanto a servir, uma responsabilidade mais pesada em ser fiel, e com recompensa mais valiosa se for vencedor. ” Devemos entender que cada um servo de Deus difere na sua capacidade em servir, basta recorrer ao que disse Paulo sobre os dons ministeriais (Ef 4:10-13), esse é um dos maiores exemplos do conhecimento divino sobre cada um. Na narrativa o mais trágico incidente foi o homem que recebeu um talento não negociou e enterrou. O talento que ele recebera do seu senhor não era dele, ele seria apenas um despenseiro, pois assim sucede há muitos crentes que não usam os seus dons naturais ou espirituais recusando a usá-los, porque há um temor de que alguma coisa dê errada.
Amados, somos mordomos e despenseiros de Deus, ele investiu no seu desenvolvimento espiritual, nos deu talentos, jamais devemos enterrar aquilo que o Senhor colocou em nossas mãos para fazer. Não sejamos negligentes na obra de Deus (Cl 3:22-24). Aquele servo revelou quão mau ele era, o seu caráter foi revelado no pouco, portanto aproveitem todas as oportunidades que te são facultadas antes que desça a sepultura, pois lá não haverá como fazer algo (Ec 9:10; Cl 3:23).
Pr. Elis Clementino
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