ESBOÇO 1297 ASSUNTO: O OFERTANTE E A OFERTA.

 
ESBOÇO 1297
ASSUNTO: O OFERTANTE E A OFERTA.
TEXTO: “Portanto, se trouxeres a tua oferta ao altar e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai reconcilia-te primeiro com teu irmão, e depois vem, e apresenta a tua oferta” MATEUS 5:23-24.
 
A oferta e o ofertante são importantes para Deus, porém, muitas vezes não sabemos definir valor entre a ofertante e a oferta. Muitos não entendem como deve apresentar as suas ofertas e dízimos ao Senhor, pois tanto os dízimos quanto as ofertas devem ser oferecidos a Deus de coração. Nesse assunto falarei de maneira muito sucinta sobre quais foram os primeiros ofertantes e qual contribuição que o homem pode dar para que haja aceitação das suas ofertas.
 
I.                    A LEI DA OFERTA.
As primeiras ofertas registradas na bíblia foram as de Caim e Abel, para eles essa era a melhor maneira que de apresentar a Deus a sua gratidão pelo que haviam recebido, essa era uma forma de adorar sendo grato a Deus. Caim e Abel, certamente eles aprenderam essa pratica com seus pais, talvez pelas experiencias que seus pais tiveram com o Senhor no Edem. Esse ato de ofertar era o reconhecimento de que todas as bençãos e sustento provinham de Deus (Gn 4:4-5), depois foi seguido por outros homens tementes a Deus, como: Melquisedeque, Abraão, entre outros. Nos dias de Moises e durante a peregrinação no deserto Deus oficializou a lei das ofertas e do holocausto (Ex 25-27; Lv 6).
 
II.                  A OFERTA E O HOLOCAUSTO.
É possível distinguir qual dos dois eram mais valiosos, as ofertas ou os ofertantes, não existiria e não teria sentido a oferta sem o ofertante. Deus oficializou para os israelitas a lei da oferta e do holocausto (Ex 25:2-3; 35:1). Com as ofertas seria construído o tabernáculo e nele se construiria um altar de madeira de cetim para o holocausto, sobre ele eram oferecidos os animais para o sacrifício. O animal oferecido pelo pecador era entregue para que os sacerdotes o levassem ao altar do holocausto, e dali em diante todo ritual ficava a cargo dos sacerdotes, eles ofereciam como propiciação pelo pecador do povo anualmente, ou seja, uma vez por ano (Lv 4:27-31).
 
III.                AS QUALIDADES DAS OFERTAS.
As primícias eram a entrega dos primeiros frutos da colheita, os melhores tanto da agricultura quanto dos animais, além disso os animais deveriam ser machos e sem defeito algum. O ofertante deveria estar ciente das qualidades desses produtos, mesmo assim havia uma averiguação dessas ofertas. Em relação a Abel, ele ofereceu a Deus o melhor de todos os seus animais, era o melhor do seu coração, enquanto Caim fez diferente, primeiro o seu coração se encheu de inveja para depois ofertar, por isso Deus rejeitou não pela oferta, mas pelo que havia no seu coração, pois o Senhor já sabia da sua intenção “a inveja” (Gn 4:5-7). O ofertante e a oferta se completavam nas suas qualidades, pois as cobranças eram individuais, tanto um, quanto o outro deviam dar as melhores ofertas, contudo que essas ofertas estivessem alinhadas com o que havia dentro do coração, assim elas eram aceitas por Deus. As ofertas de Caim não estavam alinhadas com o seu coração, foi por isso que Deus as rejeitou.  Para Deus tanto os ofertantes, quanto as ofertas são importantes. (Gn 4:5-7).
 
IV.                A PRECIOSIDADE DAS NOSSAS OFERTAS.
Na construção do tabernáculo as ofertas foram dadas voluntariamente e tudo o que era de melhor qualidade em outro, prata, madeira (Ex 35:28-29). No templo de Salomão, também tudo foi ofertado de primeira qualidade em prata e ouro (I Cr 29:9).
 
V.                  OS DÍZIMOS.
A primeira declaração sobre os dízimos foi dada por Abraão, ele deu o dízimo ao sacerdote Melquisedeque (Gn 14:20-21; Nr 18:24-26; Hb 7:2-4). O dízimo é a decima parte de tudo o que recebemos da parte do Senhor, no primeiro século ele também foi reconhecido e até hoje é pelos cristãos, com os nossos dízimos e ofertas o Senhor se torna participante de tudo o que temos. “Honra ao Senhor com os teus bens e com as primícias de toda a tua renda; e se encherão fartamente os teus celeiros, e transbordarão de vinho os teus lagares” (Pv 3:9,10).
 
                Portanto, entendemos que Jesus nos deu uma lição e nos ensinou como deveríamos conduzir as nossas ofertar ao altar, ele mostrou que a qualidade das ofertas e a situação espiritual do ofertante eram importantes. Eu falei anteriormente que o ofertante e a oferta se completam (Mt 5:23-24). Não podemos oferecer a Deus as nossas ofertas sem que o coração seja participante, isso vale para quaisquer ofertas e dízimos que oferecemos ao Senhor, pois ele não aceita sacrifícios de lábios, mas de coração (Mt 15:8).
 
Pr. Elis Clementino.


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