ESBOÇO 1353 TEMA: PRECONCEITO.

 

ESBOÇO 1353
TEMA: PRECONCEITO.
TEXTO: “Onde não há grego, nem judeu, circuncisão, nem incircuncisão, bárbaro, cita, servo ou livre; mas Cristo é tudo em todos” COLOSENSES 3:11; GÁLATAS 3:28.
 
No mundo inteiro há pessoas de todas as classes, sejam elas política, culturas e crenças. Atualmente continua, por mais que alguns indivíduos se esforcem para eliminar o preconceito e a discriminação pouca coisa mudou, e o preconceito continua cada vez mais hostil e intenso. De maneira breve e sucinta falarei sobre o tema.
 
I.                     Significado de Preconceito:
Eu prefiro definir o preconceito dessa maneira:
a.       É um prejulgamento concebido sem nenhum ajuizamento crítico.
b.       É uma antipatia que se cria contra a um indivíduo sem razão, ou por observar nele algo que eu não goste, ou não pense igual a mim, seja na no âmbito social, político e religioso. Esse tipo de pensamento é puramente egoísta e perigoso.
c.       Preconceito também é um conceito que se tem sobre algo antes de conhecer o objeto que está sendo julgado.
d.       Existem vários tipos de preconceitos, conforme já citei, destaquei anteriormente apenas três, o social, político e o religioso, todos eles são danosos. Posteriormente contextualizarei alguns deles.
e.       “Preconceito é ter ideias negativas ou estereotipadas sobre um grupo de pessoas. Discriminação é agir de maneira injusta ou desigual contra esse grupo por causa dessas ideias.”
 
II.                   Deus não faz Acepção de Pessoas:
No N.T. as declarações dos apóstolos apresentavam que Deus não faz acepção de pessoas quanto a salvação. Vejamos o que declarou o apóstolo Pedro em sua pregação “E Pedro, abrindo a boca, disse: Reconheço, em verdade, que Deus não faz acepção de pessoas; mas que é aceito por ele aquele que, em qualquer nação, o teme e faz o que é justo” (At 10:34-35; Rm 2:11; Ef 6:9).
 
III.                 O amor, Antídoto contra o Preconceito:
Amar ao próximo como a si mesmo é o antidoto que afasta da pessoa o preconceito, vejam que Jesus pôs em destaque a importância do segundo mandamento dizendo: “E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Mt 22:37-39; Jo 13:34-35; Rm 13:10; 1 Jo 3:11; 4:7). Amemos as pessoas independentemente se nelas existam algo que a gente não goste, respeitemos as diferenças, embora não concordemos e nem pratiquemos os atos delas.
 
O maior exemplo de amor ao próximo foi apresentado por Jesus sobre a parábola do bom samaritano, esse foi o ponto mais elevado da revelação do amor ao próximo (Lc 10:25-37). Naquela época havia muitas pessoas que estavam praticamente excluídas da sociedade, por motivos sociais, políticos e religiosos, basta lermos os seguintes textos (Lc 15:1,2; Jo 4:7-9; Lc 7:36-50). Jesus mostrou a sua compaixão e misericórdia para com todos, principalmente aos menos favorecidos (Mt 9:10-13; Tg 2:1-4). O mestre sabia que todas as pessoas eram merecedoras da sua misericórdia e salvação, por isso ele disse: Aqueles que vem a mim de maneira nenhuma lançarei fora (Jo 6:37).
 
IV.                Paulo apresenta a cura para o preconceito:
Sabemos que havia uma barreira entre judeus e gentios, o apóstolo Paulo ensina aos cristãos que a graça de Cristo foi para todos (Ef 2:14-18; Cl 3:11; Gl 3:28). Um dos maiores problemas da humanidade é o conceito antecipado das pessoas, isso é muito ruim até para o cristão.
 
V.                  Advertências contra o julgamento:
O julgamento precipitado leva as pessoas a excluírem as outras até por suposições. Jesus condena esse tipo de julgamento, as lições são bem claras (Mt 7:1-5; Lc 6:37). Paulo escreveu aos romanos mostrando que todos hão de prestar contas “Como está escrito: Por minha vida, diz o Senhor, diante de mim se dobrará todo joelho, e toda língua dará louvores a deus. Assim, pois, cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus” (Rm 14:10).
 
VI.                Jesus o modelo de amor e inclusão:
Jesus foi o maior exemplo de amor e inclusão social. Quando lemos os textos de (Jo 8:1-11; Lc 19:1-10; Mc 2:13-17), entendemos que devemos considerar e pôr em prática esse exemplo de inclusão.
 
Muitas vezes desprezamos as pessoas por algumas razões e as vezes por coisas fúteis ou até por práticas pecaminosas. Devemos amá-las e perdoa-las como Jesus perdoou. O Senhor exorta os cristãos a unidade mesmo na diversidade, embora, muitos cristãos e até líderes religiosos ainda não aprenderam a conviverem nem mesmo com as diferenças religiosas (I Co 12:12-27; Rm 12:4-5; Ef 4:1-6).
 
Amados, o preconceito existe e é inevitável, seja por qualquer motivo, todos nós em algum momento fomos vítimas dele, porém, nunca devemos nos abater por um sentimento de tristeza, mas, saber que aquele que nos excluem aqui poderão ser excluídos do reino dos céus. “Bem-aventurados sois vós quando vos injuriarem, e perseguirem, e, mentindo, disserem todo o mal contra vós, por minha causa. Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim prosseguiram os profetas que foram antes de vós” (Mt 5:11-12).
 
Pr. Elis Clementino.

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