ESBOÇO 1497 TEMA: CUIDANDO DE SI E DA DOUTRINA.

ESBOÇO 1497
TEMA: CUIDANDO DE SI E DA DOUTRINA.
TEXTO: 1 Timóteo 4:16 “Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina; persevera nestas coisas; porque, fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem.”
Autor: Pr. Elis Clementino
 
INTRODUÇÃO:
Ser chamado por Deus para o ministério é um privilégio inigualável, mas também uma responsabilidade enorme. Paulo adverte Timóteo a cuidar de si mesmo e da doutrina porque, no ministério, o cuidado pessoal é tão importante quanto o cuidado com o rebanho. Jesus nos ensinou um princípio espiritual: “A quem muito foi dado, muito será exigido” (Lucas 12:48). Todo obreiro precisa entender que, quanto maior o privilégio, maior também a cobrança de Deus e da igreja. O chamado ministerial não é uma promoção humana, mas uma designação divina que exige compromisso, renúncia e zelo.
 
I. O VALOR DO CHAMADO.
ü  Ser escolhido para o ministério não é motivo de orgulho, mas de temor e reverência.
ü  O chamado não é uma promoção humana, mas uma delegação divina que carrega compromissos e responsabilidades tanto social quanto espiritual (Atos 20:28).
ü  O obreiro deve reconhecer que, mais do que um título, recebeu uma missão de cuidar de vidas e preservar a doutrina.
ü  “A quem mais se dá, mais se cobra” – a função pastoral exige mais vigilância porque lida com vidas e com a doutrina de Cristo (Tiago 3:1).
 
II. AS PROMESSAS DE DEUS E O MINISTÉRIO.
ü  Muitas vezes as promessas antecedem o chamado, e nem sempre revelam a função que será exercida.
ü  Deus tem vasos para todo tipo de serviço: do porteiro ao pastor, todos são igualmente importantes no corpo de Cristo (1 Coríntios 12:4-7).
ü  As promessas não anulam a preparação: quem recebe muito de Deus será mais exigido em fidelidade e responsabilidade (Lucas 12:48).
 
III. REQUISITOS ESSENCIAIS PARA O OBREIRO.
1. Reconhecer que sobre si há uma autoridade espiritual: Deus o chamou, mas não isentou da imposição de mãos e do envio por um líder (Atos 13:2-3).
2. Humildade: O discípulo não é maior que o seu mestre (Lucas 6:40).
3. Serviço sem vanglória: O que fazemos é por graça; ainda assim somos servos inúteis (Lucas 17:10).
4. Submissão: Servir de forma submissa àquele que chamou, com sinceridade (Efésios 6:5-6).
5. Sensatez: Agir com equilíbrio em todas as situações.
6. Temperança: Não se embriagar, não apenas com vinho, mas com qualquer emoção que lhe tire a sobriedade (Efésios 5:18).
7. Não ser murmurador: A murmuração destrói o ministério e fere a unidade.
8. Amar o bem: Ter prazer naquilo que edifica.
9. Paciência: Saber esperar e lidar com pessoas e processos.
10. Não decidir precipitadamente: Buscar direção em oração antes de tomar decisões (Provérbios 3:5-6).
11. Saber ouvir: O obreiro precisa ser um bom ouvinte, mas saber que das pessoas podem vir confirmações, correções ou conselhos.
12. Reconhecer seus limites: Nem tudo o obreiro pode; há coisas que só Deus pode fazer.
13. Esperar a recompensa do Senhor: O trabalho no Senhor não é vão; de tudo haverá recompensa (Efésios 6:8).

IV. OS DESAFIOS DO MINISTÉRIO.
ü  Os desafios são internos e externos: cuidar de si, da doutrina e das pessoas exige constante vigilância.
ü  O maior desafio é equilibrar a vida espiritual, pessoal e ministerial.
ü  Paulo nos lembra: ao cuidar de si e da doutrina, o obreiro salva a si mesmo e também aqueles a quem ministra (1 Timóteo 4:16).
 
CONCLUSÃO.
O ministério não é um lugar de status, mas de serviço. O aconselhamento pastoral começa quando o obreiro cuida de si e da doutrina para depois cuidar de outros. Se quisermos ser eficazes no ministério, precisamos reconhecer o valor do chamado, cumprir os requisitos de Deus e enfrentar os desafios com humildade e dependência do Espírito Santo.
Que cada um de nós possa ouvir do Senhor: Ao servo bom e fiel; “foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei” (Mateus 25:21). Saiba que no muito você será cobrado.

 

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