ESBOÇO 1517
TEMA: NOVE TIPOS DE ENGANO.
TEXTO: MATEUS 24:4; EFÉSIOS 5:6.
Autor: Pr. Elis Clementino
Introdução:
Com o propósito de proteger a nossa fé, decidi escrever sobre nove tipos de engano, embora haja muito mais. Esse é um tema muito atual, embora o engano seja tão antigo quanto a própria história da humanidade, desde o Éden, quando Satanás enganou Eva. O estudo, baseado em Mateus 24:4 e Efésios 5:6, tem como objetivo mostrar como o engano pode se manifestar em diferentes áreas da vida espiritual e prática, e assim alertar a igreja a permanecer vigilante e firme na verdade.
1. Interpretação excludente.
Alguns líderes religiosos podem distorcer passagens bíblicas com a finalidade de justificar o seu comportamento quando são questionáveis. Não podemos mudar a palavra de Deus para justificar os nossos erros, pois, quando errarmos, tratemos de consertá-los imediatamente (Lucas 15:11-24). Faça também como Davi (Salmo 19:12).
2. A prosperidade descontextualizada.
Ultimamente,
muitos líderes religiosos, com o objetivo de atrair seguidores e benefícios
financeiros, têm utilizado métodos de ensino que prometem riqueza material, mas
deixam de lado o verdadeiro contexto espiritual. Esse tipo de prática é
perigoso, pois a nossa fé não pode estar firmada nas coisas passageiras deste
mundo. A maior riqueza que devemos buscar com prioridade é a do Reino de Deus
(Mateus 6:33-34). A Bíblia alerta que aqueles que desejam enriquecer a qualquer
custo acabam caindo em tentações e armadilhas (1 Timóteo 6:6-11).
3. Falsas Profecias.
Atualmente há mensagens proféticas que trazem o verdadeiro engano; nas redes sociais só é o que se ouve, e muitos cristãos imaturos ou neófitos são levados por essas profecias. Não devemos ser como meninos, sendo levados por qualquer vento de doutrina (Efésios 4:14). O cristão deve ser dirigido pelo que vem do alto, trazido pelo Espírito de Deus e não pelas fábulas (2 Pedro 1:16; 1 Timóteo 4:7).
4. O legalismo Religioso.
Legalismo excessivo é um sistema de regras que condiciona a salvação ao esforço humano, ou seja, a salvação é obtida por meio das regras da lei. Os legalistas impõem regras que nem eles mesmos podem carregar (Mateus 23:4-12). Jesus travou uma grande batalha contra o legalismo religioso (Mateus 12:9-12). O apóstolo Paulo também combateu (Gálatas 4:8,10; Colossenses 2:23; Efésios 2:8-10).
5. Sincretismo Religioso
Muitos líderes religiosos recorrem ao sincretismo, a mistura de diferentes crenças, para obter vantagens ou atrair seguidores. Porém, essa prática fere a verdadeira adoração a Deus. A fé cristã não deve ser moldada para agradar às pessoas, mas firmada na verdade do evangelho (Colossenses 2:8). Jesus rejeitou a fusão entre crenças judaicas e pagãs, deixando claro que ninguém pode servir a dois senhores (Mateus 6:24).
O
sincretismo religioso sempre representou um grande perigo para a fé. Hoje, a
confusão é tamanha que muitos já não conseguem distinguir a luz das trevas,
algo que a Bíblia condena (2 Coríntios 6:14). Do ponto de vista bíblico, o
sincretismo é abominável, pois mistura a adoração ao Deus verdadeiro com
práticas contrárias à Sua vontade (Êxodo 20:3-5; 2 Coríntios 6:14-16). O
exemplo de Israel ilustra bem esse erro: quando o povo associou o culto ao
Senhor com ídolos, colheu graves consequências espirituais e o juízo divino.
6. Idolatria Disfarçada.
Hoje é muito natural percebermos que põem pessoas acima de Deus; muitos idolatram cantores, pregadores, tornando-os a figura central do culto, quando este lugar pertence a Deus, pois no culto não há espaço para dois serem adorados (Mateus 6:24).
7. Teologia da Prosperidade.
Essa teologia direciona a fé para o sucesso material, desviando o foco da verdadeira mensagem espiritual. Entretanto, a mensagem de Jesus é clara: “Mas buscai primeiro o reino de Deus e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas” (Mateus 6:33). O contexto desse ensino mostra que Ele tratava sobre a ansiedade quanto às necessidades da vida, enfatizando a confiança no cuidado de Deus (Mateus 6:25-32).
A busca pela prosperidade pode até estar ligada ao
desenvolvimento humano, mas deve sempre estar submissa aos propósitos de
Deus. Paulo orienta os colossenses a manterem seus olhos nas coisas do
alto, que são os valores do Reino, como paz, amor, honestidade, integridade e
justiça (Colossenses 3:1-2). Já não pertencemos às coisas mundanas, porque
morremos para elas e vivemos em Cristo.
Se alguém deseja prosperar, é necessário trabalhar
e investir; o pouco que temos pode ser multiplicado, como ensina a parábola dos
talentos (Mateus 25:14-28). Contudo, é um erro associar automaticamente a falta
de prosperidade ao pecado, ainda que o pecado possa, sim, comprometer a vida do
homem. Muitas vezes, a ausência de prosperidade se deve apenas à falta de
preparo. Se riqueza fosse prova de espiritualidade, por que então os discípulos
de Jesus não morreram ricos?
A Bíblia nos lembra de que a vida cristã envolve
lutas e provações (Atos 14:22). Por isso, devemos estar atentos para não cair
no mesmo erro de Asafe, que quase se desviou ao invejar a prosperidade dos
ímpios (Salmo 73:2-3; Jó 21:7; Jeremias 12:1; Habacuque 1:3-4; Davi, Salmo 37:2).
8. Manipulação Emocional.
Desde o meado do século XX, as pregações vêm tomando rumos diferentes; muitos se utilizam da fé das pessoas para manipular os sentimentos. Elas são movidas por aquilo que ouvem, tendo uma falsa sensação do que é verdadeiramente divino. Esse tipo de artifício é sutil e perigoso.
Não
podemos substituir a palavra de Deus com o intuito de emocionar pessoas. O
crente precisa controlar suas emoções, pois quem não sabe controlar se torna como
uma cidade sem muros (Provérbios 25:28). O crente deve seguir o conselho do
apóstolo João tendo cuidado com os espíritos enganadores (I João 4:1).
9. Negação da Graça.
Devemos ter cuidado para não aquiescer ou “aderir” àquelas mensagens que ignoram o que é fundamental, a salvação do homem pela graça divina, e não aquelas mensagens que apresentam a salvação pelos méritos (Efésios 2:8-10).
Conclusão:
Amados, devemos ter cuidado com o engano; ele está espalhado no mundo inteiro, ele tem por finalidade lhe enganar, lhe trazendo o que é falso por verdadeiro. Tudo está indo nessa direção e a falsa religiosidade toma mais espaço a fim de enganar até os escolhidos. Aquele que está no meio cristão enganando vai ser tirado (Salmo 101:7). Portanto, é importante abandonar qualquer tipo de engano (I Pedro 2:1).
TEMA: NOVE TIPOS DE ENGANO.
TEXTO: MATEUS 24:4; EFÉSIOS 5:6.
Autor: Pr. Elis Clementino
Com o propósito de proteger a nossa fé, decidi escrever sobre nove tipos de engano, embora haja muito mais. Esse é um tema muito atual, embora o engano seja tão antigo quanto a própria história da humanidade, desde o Éden, quando Satanás enganou Eva. O estudo, baseado em Mateus 24:4 e Efésios 5:6, tem como objetivo mostrar como o engano pode se manifestar em diferentes áreas da vida espiritual e prática, e assim alertar a igreja a permanecer vigilante e firme na verdade.
Alguns líderes religiosos podem distorcer passagens bíblicas com a finalidade de justificar o seu comportamento quando são questionáveis. Não podemos mudar a palavra de Deus para justificar os nossos erros, pois, quando errarmos, tratemos de consertá-los imediatamente (Lucas 15:11-24). Faça também como Davi (Salmo 19:12).
Atualmente há mensagens proféticas que trazem o verdadeiro engano; nas redes sociais só é o que se ouve, e muitos cristãos imaturos ou neófitos são levados por essas profecias. Não devemos ser como meninos, sendo levados por qualquer vento de doutrina (Efésios 4:14). O cristão deve ser dirigido pelo que vem do alto, trazido pelo Espírito de Deus e não pelas fábulas (2 Pedro 1:16; 1 Timóteo 4:7).
Legalismo excessivo é um sistema de regras que condiciona a salvação ao esforço humano, ou seja, a salvação é obtida por meio das regras da lei. Os legalistas impõem regras que nem eles mesmos podem carregar (Mateus 23:4-12). Jesus travou uma grande batalha contra o legalismo religioso (Mateus 12:9-12). O apóstolo Paulo também combateu (Gálatas 4:8,10; Colossenses 2:23; Efésios 2:8-10).
Muitos líderes religiosos recorrem ao sincretismo, a mistura de diferentes crenças, para obter vantagens ou atrair seguidores. Porém, essa prática fere a verdadeira adoração a Deus. A fé cristã não deve ser moldada para agradar às pessoas, mas firmada na verdade do evangelho (Colossenses 2:8). Jesus rejeitou a fusão entre crenças judaicas e pagãs, deixando claro que ninguém pode servir a dois senhores (Mateus 6:24).
Hoje é muito natural percebermos que põem pessoas acima de Deus; muitos idolatram cantores, pregadores, tornando-os a figura central do culto, quando este lugar pertence a Deus, pois no culto não há espaço para dois serem adorados (Mateus 6:24).
Essa teologia direciona a fé para o sucesso material, desviando o foco da verdadeira mensagem espiritual. Entretanto, a mensagem de Jesus é clara: “Mas buscai primeiro o reino de Deus e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas” (Mateus 6:33). O contexto desse ensino mostra que Ele tratava sobre a ansiedade quanto às necessidades da vida, enfatizando a confiança no cuidado de Deus (Mateus 6:25-32).
Desde o meado do século XX, as pregações vêm tomando rumos diferentes; muitos se utilizam da fé das pessoas para manipular os sentimentos. Elas são movidas por aquilo que ouvem, tendo uma falsa sensação do que é verdadeiramente divino. Esse tipo de artifício é sutil e perigoso.
Devemos ter cuidado para não aquiescer ou “aderir” àquelas mensagens que ignoram o que é fundamental, a salvação do homem pela graça divina, e não aquelas mensagens que apresentam a salvação pelos méritos (Efésios 2:8-10).
Amados, devemos ter cuidado com o engano; ele está espalhado no mundo inteiro, ele tem por finalidade lhe enganar, lhe trazendo o que é falso por verdadeiro. Tudo está indo nessa direção e a falsa religiosidade toma mais espaço a fim de enganar até os escolhidos. Aquele que está no meio cristão enganando vai ser tirado (Salmo 101:7). Portanto, é importante abandonar qualquer tipo de engano (I Pedro 2:1).
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