ESBOÇO 1421 * TEMA: A HABILIDADE NÃO NOS LIVRA DO FRACASSO.

ESBOÇO 1421 *
TEMA: A HABILIDADE NÃO NOS LIVRA DO FRACASSO.
TEXTO: “E disse-lhe Pedro: Ainda que todos se escandalizem, nunca, porém, eu.” (Mc 14.29).
 
Existem muitas pessoas habilidosas e corajosas que até nos impressionam, parece que elas têm solução para tudo, raciocina rápido, cheia de ideias brilhantes, é como um jovem com toda sua beleza e força, sentindo-se invencível (Pv 20.29). Mas nem sempre as coisas são tão fáceis assim, entretanto, ninguém pode se dar por seguro ao ponto de nunca fracassar, isso não passa de palermices. “O tolo se dá por seguro” (Pv 14.16). Há muitas criaturas que se deram por seguros devido às suas desenvolturas, elas jamais pensavam em fracassar.
 
I.                 A entusiasmo de Pedro.
Nunca houve no ministério de Jesus um discípulo tão destemido quanto Pedro, um seguidor aguerrido e pronto para enfrentar qualquer situação, corajoso capaz de defender o seu mestre em todas as circunstâncias, morrer por ele e nunca o negar, “ainda que todos se escandalizem, nunca, porém, eu”. (Mc 14.29,31). Não devemos depositar em nós mesmos, total confiança em tudo o que fizermos (Jr 15:5). O profeta nos adverte sobre a confiança excessiva nas pessoas ou em si, em vez de confiar plenamente em Deus. Quando colocamos a nossa confiança unicamente nos seres humanos, podemos acabar nos afastando de Deus, sendo ele a verdadeira fonte de segurança.
 
II.                Jesus anuncia o fracasso de Pedro.
Jesus anunciou o fracasso de Pedro (Mc 14.30). Ele jamais teria coragem de negar ao seu mestre, no entanto, dormiu na última hora (Mc 14.37). Já não parecia aquele Pedro preparado e disposto a enfrentar tudo o que viesse pela frente, não podia mais vigiar e orar, além disso, no momento mais cruciante da vida de Jesus, seu amigo. O homem que estava disposto a defendê-lo abandonou-o na última hora. “Então, deixando-o, todos fugiram” (Mc 14.50).  
 
III.              O canto do galo.
O canto do galo foi um dos fatores contundentes que demonstrou o fracasso de Pedro, ele negou a Jesus três vezes (Mc 14: 66-72), estando ele no pátio envolto em uma capa, aquecendo-se junto ao lume pelo frio da madrugada e, ao mesmo tempo, tentando se esconder dos olhares dos que passavam por ele, mas a sua própria voz o denunciava (Mc 14: 54; 66-71) “Embora não devemos compreender que o fracasso de Pedro e dos demais discípulos que abandonaram Jesus quando foi preso, com os fracassos espirituais e morais após a morte e ressurreição dele, pois a obra redentora do calvário não havia lhes alcançado, pois eles não pertenciam ainda ao novo concerto que só entrou em vigor quando Cristo derramou o seu sangue na cruz, eles ainda não tinham experimentado o novo nascimento, a regeneração no Espírito Santo no sentido pleno, entre outras vantagens”. (B. E. P – Bíblia de estudo pentecostal). Jesus compreendera a situação dos discípulos vivida naquele momento.

IV. O recado do anjo para Pedro.
Três dias após a morte, acontece à ressurreição do Senhor, uma luz se acende no meio da escuridão e escuta-se uma voz, era a voz do anjo dizendo às mulheres: - “Mas ide, dizei a seus discípulos e a Pedro que ele vai adiante de vós para a Galileia; ali o vereis como ele vos disse” (Mc 16.7; 14.28). Certamente, ao receber a notícia, sentiu-se aliviado em saber que o seu mestre não o tinha abandonado, como também perdoado, além de não esquecer o seu nome. Jesus não levou em conta o fracasso daquele discípulo, pois sabia o quanto Pedro era frágil, concedeu-lhe uma nova oportunidade para continuar sendo seu discípulo e posteriormente o seu estimado apóstolo, que com as suas cartas tem edificado muitos cristãos.

V. O recado do anjo para Pedro.
Três dias após a morte, acontece à ressurreição do Senhor, uma luz se acende no meio da escuridão e escuta-se uma voz, era a voz do anjo dizendo às mulheres: - “Mas ide, dizei a seus discípulos e a Pedro que ele vai adiante de vós para a Galileia; ali o vereis como ele vos disse” (Mc 16.7; 14.28). Certamente, ao receber a notícia, sentiu-se aliviado em saber que o seu mestre não o tinha abandonado, como também perdoado, além de não esquecer o seu nome. Jesus não levou em conta o fracasso daquele discípulo, pois sabia o quanto Pedro era frágil, concedeu-lhe uma nova oportunidade para continuar sendo seu discípulo e posteriormente o seu estimado apóstolo, que com as suas cartas tem edificado muitos cristãos.
 
Quantas vezes pensamos que somos fortes, com o coração egoísta, tendo a concepção de que nunca iremos fracassar, mas é importante salientar que todo ser humano é tendencioso ao fracasso. Inúmeras vezes, sem precisar do galo cantar, negamos a Cristo com as nossas atitudes incoerentes ao seu amor, mas quando reconhecemos os nossos fracassos, como Pedro reconheceu chorando amargamente. O Senhor não despreza os que são seus, mesmo que falhemos, mas quando nos arrependemos, o Senhor não nos abandonará.  Bem-aventurados os que reconhecem com o espírito quebrantado, porque serão perdoados e consolados (Sl 51:17).
 
Pr Elis Clementino.

ESBOÇO 1420 * ASSUNTO: PREPARAÇÃO ESPIRITUAL.

 

ESBOÇO 1420 *
ASSUNTO: PREPARAÇÃO ESPIRITUAL.
TEXTO: 1 TESSALONISSENSIS 5:1-11.
 
Introdução:
A igreja de Cristo sempre viveu com uma expectativa singular: a segunda volta de Jesus. Desde os primeiros cristãos até os nossos dias, essa esperança tem alimentado a fé e a perseverança dos que seguem a Cristo. Sabemos que Ele voltará, mas a questão é quando e como estaremos preparados para esse grande dia, assim como Paulo ressaltou. Neste contexto, a Bíblia nos lembra que a volta do Senhor será repentinamente, como um ladrão à noite, pegando muitos de surpresa. Por isso, é essencial entender que a preparação espiritual não é opcional; ela é vital para nossa jornada cristã. Hoje, refletimos sobre o que significa estar preparado, atentos aos sinais e confiantes no propósito divino que é o seu retorno.
 
I. Contexto histórico.
O apóstolo Paulo escreve aos cristãos de Tessalônica sobre o arrebatamento da igreja, para que eles não ignorassem esse evento como os demais que não tinham esperança (1 T 4:13-18). Esse arrebatamento será a tomada dos cristãos fiéis da terra de maneira súbita.  Paulo também afirma que, em relação a esses acontecimentos, todos estavam cientes de que Jesus viria como um ladrão, em hora que ninguém espera, e sobre isso Jesus anunciou no sermão da montanha a sua segunda vinda (1 Ts 5:1-2; Mt 24: 43-44; Lc 12:39-40; 2 Pe 3:10). Mas sobre ele haveria uma série de acontecimentos, sobre eles veremos a seguir.
 
II. Sinais dos tempos.
Nos últimos dias, muitos eventos têm acontecido e outros que certamente virão até em maiores proporções como cumprimentos das profecias, não somente dos profetas que antecederam o messias, quanto ele próprio. O apóstolo Paulo em sua carta aos tessalonicenses ressaltou esses eventos como sinais evidentes (1 Ts 5:3). Jesus já havia alertado sobre as guerras, fomes, pestes e tribulações (Mt 24:6-8, 21-22). O que vemos hoje em nosso mundo reflete muitos dos sinais que Jesus revelou, incluindo o aumento da maldade e o esfriamento do amor (Mt 24:12; 2 Tm 3:1-5). Esses versículos ressaltam a necessidade de sermos vigilantes, pois a volta de Jesus será repentina e inesperada, por isso é necessário se preparar.
 
III. Preparação espiritual.
Paulo enfatiza a importância de estarmos espiritualmente preparados, sermos vigilantes e sóbrios, pois não estamos em trevas para que aquele dia não seja uma surpresa para nós (1 Ts 5:4). Estejamos atentos para não sermos tomados subitamente, pois somos filhos da luz e não da noite (1 Ts 5:7-8).
 
IV. Propósito divino.
Deus não nos destinou à ira, mas à salvação por meio de Jesus Cristo, portanto, devemos edificar e exortar mutualmente. Portanto, quer vigiemos, quer durmamos, vivamos juntamente com Cristo (1 Ts 5: 9-11), pois a nossa redenção está próxima.
 
Conclusão:
Diante da promessa da volta de Jesus, percebemos que vivemos tempos em que a vigilância e o preparo espiritual são indispensáveis. Paulo nos alerta sobre a urgência de estarmos atentos e comprometidos, vivendo como filhos da luz e não das trevas. O propósito divino não é de instruções, mas de salvação; Ele nos chama a uma vida de edificação mútua e de expectativa pelo grande dia da vida que será o arrebatamento. À medida que observamos os sinais ao nosso redor, somos levados a refletir: Estamos realmente prontos para encontrar o Senhor? Portanto, vivamos uma vida que glorifique a Deus e que reflita nossa esperança na promessa de Sua vinda.

Pr. Elis Clementino.

ESBOÇO 1419 * ASSUNTO: PRECEITOS CRISTÃOS.

 

ESBOÇO 1419 *
ASSUNTO: PRECEITOS CRISTÃOS.
TEXTO: 1 TESSALONICENSSES 5:12-28.

Introdução:
Na carta aos tessalonicenses, Paulo nos apresenta um conjunto valioso de orientações para a vida cristã em comunidade. Ele escreve a uma igreja jovem, mas cheia de fé, encorajando-a a desenvolver um relacionamento de respeito com seus líderes, a buscar a paz entre os irmãos e a viver de maneira irrepreensível. Esses valores revelam o cuidado pastoral de Paulo e sua preocupação. Em meio aos desafios diários, esses ensinamentos continuam sendo relevantes para nós hoje, nos mostrando que o comportamento cristão é baseado em amor, respeito e disciplina. Nesta mensagem, vamos explorar cada um desses preceitos, entendendo como eles moldam nossa conduta e fortalecem a unidade e a paz entre o povo de Deus. Que podemos, assim, aplicar esses ensinamentos para nossa vida.

1. Preceitos diversos (1 T 5:12-22).
1.1. Sobre os líderes da igreja.
a. Reconhecer a liderança da igreja (Hb 13:17; 1 Tm 5:17; 1 Co 16:15-16; Hb 13:7).
b. A consideração por eles, vivendo em paz (Rm 12:18; Mt 5:9; Hb 12:14; Ef 4:3; 1 Ts 5:13).
 
1.2. Relacionamento na igreja (1 T 5:14-15).
a. Admoestar os desobedientes.
b. Animar os desalentados.
c. Sistema operacional auxiliar.
d. Ser paciente com todos.
e. Não retribua o mal com o mal; pratique o bem com todos.
 
1.1. Sobre a vida espiritual (1 Ts 5:16-22).
·        Regozijar-se sempre.
·        Orar sempre.
·        Serem agradecidos.
·        Não extinguireis o Espírito.
·        Não desprezeis as profecias.
·        Examinai tudo e retende o bem.
·        Abstendo-se de toda aparência do mal.
 
2. Votos (1 Ts 5:23-25).
2.1. Santificação e preservação.
- Deus vos santifique completamente, corpo, alma e espírito, para serem irrepreensíveis na vinda do Senhor.
 
2.2. Confiança na fidelidade de Deus.
- A fidelidade de Deus ao chamado.
2.3.  Pedido de oração (1 Ts 5:24).
- Paulo pede oração por ele e seus companheiros (1 Ts 5:25).
 
3.      Saudações (1 Ts 5:26-28).
3.1. Paulo saúda os irmãos com osculo santo.
- Instrução para saudar todos os irmãos com o beijo santo, que era um gesto de afeto e comunhão.
3.2. Leitura da carta em público.
- Paulo insiste que a carta seja lida publicamente, para todos tivessem conhecimento da importância da mensagem.
3.3. Bênção final.
- A benção final desejando que a graça do Senhor Jesus esteja com eles.

Conclusão:
Ao refletirmos sobre os preceitos cristãos apresentados por Paulo aos tessalonicenses, percebemos que a vida cristã vai muito além dos rituais religiosos ou das obrigações formais. Ela abrange nossa relação com os líderes, o cuidado com os irmãos e o nosso comportamento diário, em espírito de alegria, oração e gratidão. Cada uma dessas instruções, ao ser vivida, fortalece a unidade da igreja e nos aproxima de uma vida irrepreensível. Que possamos, como igreja, considerar o valor dos que lideram, acolher e encorajar uns aos outros e, acima de tudo, viver em santidade, aguardando a vinda do Senhor. Assim, ao praticarmos esses preceitos, não seremos apenas uma igreja em harmonia, mas também um testemunho vivo da graça e da fidelidade de Deus para todos ao nosso redor. Que a graça de nosso Senhor Jesus Cristo nos capacite para poder melhor servirmos e Ele.

Pr. Elis Clementino

ESBOÇO 1418 * TEMA: SAUL E A PITONISA.

 
ESBOÇO 1418 *
TEMA:  SAUL E A PITONISA.
TEXTO: I SAMUEL 28.

Hoje, ao estudarmos a vida do rei Saul, vamos mergulhar em um dos momentos mais perturbadores de sua trajetória: quando ele, afastado da orientação de Deus e dominado pelo desespero, busca auxílio em uma prática proibida, recorrendo a uma pitonisa de En-Dor. Esse episódio, descrito em 1 Samuel 28, serve como um poderoso alerta sobre os perigos de tentar preencher o vazio espiritual em fontes que contradizem os princípios de Deus. Quando Saul, sem Samuel e sem resposta de Deus, toma essa decisão, ele exemplifica as consequências de uma vida guiada pela desobediência e pela falta de comunhão com o Senhor. Ao examinarmos esta história, refletiremos sobre como o afastamento de Deus e a perda de conexão com Sua vontade podem nos levar ao engano e à destruição. Que podemos aprender com o erro de Saul, compreendendo que a verdadeira paz e direção só podem ser encontradas em uma vida de orientação e comunhão com Deus.

I. A morte de Samuel.
No Antigo Testamento, os reis consultavam a Deus e os profetas, mas quando não havia resposta, eles se desesperavam e procuravam outros deuses e adivinhos para decifrarem seus sonhos. Durante o reinado de Saul, o juiz e profeta Samuel era o seu guia espiritual, ele sempre o consultava nas suas demandas, mas com a morte de Samuel, Saul ficou sem o seu guia espiritual para consultar. Enfatizo aqui a importância de um guia espiritual, mas agora Deus não mais se revelava a Saul nem por sonhos, nem por Urim e Tumim (revelação sacerdotal) (Ex 28:30). Saul já estava reprovado pelo Senhor, por isso ele ficou sem comunicação e sem ouvir a sua voz (1 Sm 28:6,15). É importante saber que Saul já estava reprovado mesmo antes da morte de Samuel (1 Sm 13:13-14). Nessa situação, não adianta buscar a Deus sem abandonar os maus caminhos (Pv 28:9; Is 1:15; Mq 3:4; Jr 11:14). Por essa razão, Saul entrou em um profundo desespero, não havia nenhuma justificativa para ele buscar outros meios ou práticas para ouvir a voz de Deus.
 
II. Exemplos de reis que deixaram de consultar ao Senhor para consultar outros deuses:
  • Acabe, desesperado já perto de um confronto, aliou-se com Josafá para irem para a guerra, porém Josafá pediu-lhe para consultar a Deus, mas ele deu preferência aos seus falsos profetas. Porque eles profetizavam a seu favor (2 Cr 18), ele desprezou os verdadeiros profetas do Senhor, como Micaias.
  • Roboão fez o que era mau aos olhos do Senhor (2 Cr 12:14), ele deixou de buscar ao Senhor.
  • Acaz, em vez de buscar a Deus em suas dificuldades, procurou outros deuses, o que resultou em mais problemas e ruína para Israel (2 Cr 28:22-23). 
  • Asa, mesmo doente, não buscou o Senhor, mas os médicos. No início do seu reinado, ele buscava ao Senhor, porém ele deixou de confiar no Senhor para confiar nos médicos (2 Cr 16:12). O afastamento de Deus e a falta de consulta ao Senhor levaram a consequências negativas nesses reinados.
III. O arrependimento e o abandono dos pecados nos levam ao retorno da comunhão com Deus e virão consequentemente as bençãos divinas (2 Cr 7:14). (Deus não nos abandona, nós o abandonamos). Consultamos a Deus por meio das orações, quando o buscamos com um verdadeiro coração teremos resposta.
 
IV. Saul na casa da pitonisa.
Saul procurou a pitonisa de Em-Dor (1 Sm 28:7). Ele se disfarçou, vestiu-se da roupa do engano (1 Sm 28:9). Enganou a pitonisa. O homem sem Deus procura qualquer coisa para preencher o seu vazio espiritual. Saul estava fragilizado espiritual e emocionalmente, temendo os filisteus. Durante a consulta à pitonisa, aparece o suposto Samuel, ele era um homem santo, não obedeceria à pitonisa (1 Sm 28:11). Se Deus não falava com Saul pelos profetas, como surgiria Samuel para falar-lhe? Não dá para entender Deus ter proibido a consulta aos mortos e depois ele mesmo concordar que a feiticeira trouxesse, de fato, o espírito de Samuel (Lv 19:31; 20:6; Dt 18:10-12; 1 Cr 10:13-14; Is 8:19). Esses versículos mostram que Deus condena a prática de consultar os espíritos e também as práticas de ocultismo, instruindo o seu povo a confiar nele. A pitonisa disse: vejo deuses, que ideia se pode ter? Demônios se passando por espíritos de luz. (I Sam 28:13). O Diabo pode se transfigurar e enganar a muitos (2 Co 11:13-14; Mc 5:9; Lc 8:30). O pecado máximo de Saul foi consultar a pitonisa, e muitos outros textos da Bíblia proíbem essa prática (Is 8:19; Gl 5:20; Ap 22:15). Quando desobedecemos a Deus consultando outros deuses as consequências são catastróficas, porque a mentira tem resultados.
 
V. Resultado da consulta.
Ao chegar Saul a casa da pitonisa, ela invocou o espírito do suposto Samuel, no entanto, essa ação não foi coerente aos princípios divinos dantes estabelecidos (Dt 18: 10-12, 20, 22). Disse o suposto Samuel que naquele dia Saul seria entregue aos filisteus. O que não aconteceu (I Sm 28:19; I Sm 31:11:13; I Cr 10:5), o suposto ainda falou ainda que todos os filhos de Saul seriam mortos, no entanto, só morreram três na batalha: Jonatas, Abinadabe e Melquisua, ainda lhes ficaram vivos três, o que não aconteceu como disse o suposto Samuel, a morte dos seus filhos e de Saul ocorreram, mas não como disse o suposto Samuel (I Sm 28:19; I Cr 10:2,6). A desobediência a Deus resultou em sua morte (1 Cr 10:13-14; I Sm 31:4). A bíblia diz que o Senhor estava com Samuel, e todas as suas palavras não caíram por terra, porque as suas palavras eram vindas do Senhor, isso é mais uma prova que não era Samuel (1 Sm 3:19). Se o profeta falar e não se cumprir, o Senhor não falou (Dt 18:22).
 
Aplicação pessoal - devemos ter muito cuidado para não perder o nosso contato e a comunhão com o Senhor, para não entrarmos pelo caminho de Saul, desobedecendo a Deus, cujo resultado foi trágico. Não devemos levar em consideração tudo aquilo que contraria as Sagradas Escrituras. A desobediência tem um preço e traz sempre um juízo divino. Consultar os mortos é proibido, basta ler em (Lv 19:31; I Cr 10:13,14). Muitas pessoas são enganadas por supostos parentes que surgem dentre os mortos, eles estão nos lugares designados por Deus e não voltam (Lc 16:27-31; 2 Sm 12:11). Deus condenou a atitude de Saul, ele pagou com a vida o preço da sua desobediência. Tenhamos cuidado para não ser enganados como foi Saul. Finalmente, um dia, veremos os nossos mortos na presença de Deus, na reunião dos remidos pelo sangue de Jesus.

Pr Elis Clementino.

ESBOÇO 1417 * ASSUNTO: O RELACIONAMENTO ENTRE PASTOR E OVELHAS.

 

ESBOÇO 1417 *
ASSUNTO: O RELACIONAMENTO ENTRE PASTOR E OVELHAS.
TEXTO: JOÃO 10:11.

O relacionamento entre o pastor e suas ovelhas é uma das imagens mais poderosas que a Bíblia utiliza para descrever a liderança espiritual. Em João 10:11, Jesus se revela como o Bom Pastor, disposto a dar a sua própria vida pelas ovelhas. Essa passagem destaca a profundidade do amor, do cuidado de Deus. Nesta mensagem, exploraremos a natureza desse vínculo essencial entre o pastor e suas ovelhas, entendendo que ele não é apenas um modelo de liderança, mas também um reflexo do amor sacrificial de Cristo pela Igreja. Veremos como a relação deve ser marcada por confiança, proteção e alimentação espiritual, características fundamentais para um ministério pastoral eficaz.

I.                 A função do pastor como líder espiritual.
1.      O pastor é chamado por Deus para ser uma referência de fé, ensinando e guiando o rebanho conforme os princípios bíblicos.
2.      Seu dever:
·        Ensinar as ovelhas a se organizarem, o pastor seguiu à frente e as ovelhas o acompanham.
·        Proteger o rebanho com a vara e o cajado, sendo capaz de dar a sua vida por ela (1 Sm 17:34-35; Jo 10:11).
·        Guiar o rebanho com segurança, provendo o melhor para ele.
·        Suprir de bons alimentos ou bons, água e pastos (Sl 23:2).
·        Conhecer as suas ovelhas, bem como o estado delas, embora esse texto se refira a cuidar dos seus negócios (Pv 27:23).
·        Cuidar das ovelhas tomando conforme o exemplo (Sl 23:1-2; 1 Pe 5:2-3).
·        Estar atento às necessidades das ovelhas, não ser mercenário (Jo 10:11-15).
 
II.                O pastor deve saber que:
·        As ovelhas não são suas (1 Pe 5:2-7).
·        Ele é responsável pelas ovelhas e o destino delas.
·        Prestará conta delas perante Deus (Hb 13:7).
·        Não deve e aproveitar do leite, da lã e da carne das ovelhas (Ez 34:3-10).
·        É modelo para as ovelhas (1 Pe 5:2-3; At 20:28; Hb 13:7).
·        Que não deve espancar, e evitar qualquer tipo abusos ou crueldade para com as ovelhas (Ez 34:4; 1 Pe 5:2-3; Is 40:11).
·        Que o rebanho não é curral eleitoral, que a missão da igreja é espiritual e não política (Jo 18:36; Mt 22:21; 1 Tm 2:1-2; Tg 2:1).
 
III.              Como o pastor deve corrigir suas ovelhas?
·        Com amor e mansidão (Gl 6:1).
·        Sendo imparcial (Tg 2:1; 1 Tm 5:21; Lv 19:15; Pv 24:23). O pastor ou líder espiritual deve ser imparcial e tratar as pessoas não com favoritismo.
·        Olhando para si ou como ao seu próprio corpo (1 Tm 4:16; Ef 5: 25-29).
·        Use a vara como instrumento de proteção e não de tortura. Se vier usar a vara, que seja com moderação.
·        Com o cajado, pois ele é um instrumento conciliador. Com o cajado o pastor atrai a ovelha para perto de si quando está em perigo. O verdadeiro pastor deixa as noventa e nove e vai em busca da ovelha desgarrada ou perdida (Lc 15:3-5,7).
 
IV.              Quais os deveres das ovelhas?
·        Se espelhar no seu pastor, tendo-o como modelo.
·        Obedecer à voz do seu pastor e segui-lo (Jo 10:27).
·        Ser submissa ao seu pastor (Hb 13:7; 1 Ts 5:12-13; 1 Tm 5:17). Esses versículos mostram a importância da submissão e o respeito aos líderes espirituais, para que o rebanho cresça de maneira saudável.
·        Reconhecer a importância do seu pastor para a sua família.
·        Cuidar do seu pastor e compreender que ele é digno da sua manutenção (2 Tm 5:8).
 
A tarefa mais difícil é ser pastor de ovelhas, se literalmente é sofrível, imagine no âmbito espiritual, pois lidar com o rebanho é desafiador. As ovelhas não participam das linhas da vida pastoral, ou seja, os sofrimentos, as noites sem dormir para prover o melhor para o rebanho, quando muitas delas não se preocupam com o seu pastor. Nós, como cristãos, devemos saber e compreendemos a missão sacrificial do pastor e a sua família, porque os sofrimentos do pastor pelas ovelhas refletem na sua família. Devemos orar e ajudar nossos pastores a cumpri a missão que Deus lhe entregou.
 
Pr. Elis Clementino.

 

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