ESBOÇO 1436 * TITULO: CUIDADO COM A LOUCURA DOS MAUS.

 

ESBOÇO 1436 *
TITULO: CUIDADO COM A LOUCURA DOS MAUS.
TEXTO: 2 PEDRO 2:1-22.
 
Introdução:
Vamos refletir sobre as advertências feitas pelo apóstolo Pedro em sua segunda carta, especialmente no capítulo 2, onde ele nos alerta sobre a presença de falsos profetas e mestres. Esses homens, movidos por ambições e corrupções, infiltraram-se na comunidade cristã de forma sutil, trazendo ensinamentos enganosos que ameaçavam a fé dos fiéis e distorciam o caminho da verdade. Para Pedro, esses falsos ensinadores eram um verdadeiro perigo para a igreja, pois sua influência desviava os cristãos do evangelho. Pedro, então, nos ensina a não seguir esses falsos profetas e mestres, mas confiar na justiça divina, que sempre guarda e livra os justos. Este é um tema extremamente relevante para nós hoje, onde os perigos do engano espiritual continuam presentes em nossa sociedade. Vamos, então, meditar na “loucura dos maus” e na fidelidade de Deus em proteger aqueles que permanecem fiéis a Ele.
 
A. As características dos falsos doutores e profetas e daqueles que combatem o evangelho são:
·        Injustos, eles se alimentam das injustiças, combatendo a justiça (Is 5:20). Esse texto alerta contra aqueles que distorcem a verdade, usando práticas injustas para subverter a justiça e confundir os padrões morais estabelecidos por Deus. A mensagem ressalta a gravidade de tal comportamento, mostrando o "ai" como uma expressão de juízo divino sobre eles. "Praticar a justiça é motivo de alegria para o justo, mas espanto para os que praticam a iniquidade." (Pv 21:15). Aqui se destaca a diferença entre os justos, que se alegram na justiça, e os iníquos, que se opõem a ela, alimentando-se do que é errado. A palavra "espanto" aqui aponta para o desconforto ou oposição daqueles que rejeitam os valores da justiça e da verdade.
 
·        Blasfemos (2 Tm 3:1-2; Rm 1:28-30; Jd 1:15-16; Sl 74:18). Esses versículos falam sobre a seriedade da blasfêmia e como Deus trata com aqueles que falam contra ele, tentando afastar os verdadeiros cristãos dos caminhos de Deus.
 
·        Avarentos, combatem contra as ofertas e os dízimos. As ofertas e os dízimos são atos de honra e obediência a Deus. Se alguém não lidar ou não os administram honestamente, que deles sejam cobrados. Aqui estão os textos que enfatizam o ato de ofertas e dízimos (Ml 3:10; 2 Co 9:6-7; Pv 3:9-10; Lc 6;38; Hb 7:1-2). O desenvolvimento da igreja como instituição depende das finanças. O inimigo tem usado muitos cristãos como uma ferramenta para combater o desenvolvimento da obra de Deus.
 
·        Estilo de vida dos maus:
o   Vivem em concupiscência da carne, são verdadeiros carnais e adúlteros (2 Pe 2:10,14).
o   São como animais irracionais, porque combatem contra a igreja e o próprio Deus (2 Pe 2:12).
o   Seus olhos são cheios de adultérios (2 Pe 2:14).
o   Andam pelo caminho de Balaão, que enganava tentando amaldiçoar o próprio povo de Deus (2 Pe 2:15-16; Jd 1:11).
 
Paulo escreveu com propriedade que, quando muitos que se dizem cristãos, mas possuem esses mesmos estilos de vida, eles denigrem a imagem dos próprios irmãos a fim de serem reconhecidos como mais justos do que os outros (2 Tm 3:1-9). Como cristão, jamais devemos entrar pelos caminhos dos ímpios, devemos evitar as más conversações porque elas interrompem os bons costumes (1 Co 15:20; Pv 13:20).
 
B. A sentença divina sobre os falsos profetas e doutores.
Assim como Deus não poupou os anjos e nem o mundo antigo, antes condenou a subversão das cidades Sodoma e Gomorra pela sua impiedade, muito menos os falsos profetas e doutores. (2 Pe 2:3-8, 11-18). Na atualidade, essas pessoas continuam o mesmo, e com mais capacidade de realizarem as suas más obras, usando todos os meios de que se dispõe no momento, como as redes sociais, denigrindo e blasfemando, se dizendo defensores da igreja, dos tais afasta-te.
 
C. Livramento para os justos.
·        Deus continua usando pessoas para nos alertar dos maus obreiros, afim de que a nossa fé cristã seja mantida. Esses são os livramentos divinos para os justos.
o   Livrou Noé e a sua família (Gn 7:1).
o   Livrou Ló da destruição de Sodoma Gn 19:6).
o   A fidelidade de Deus traz livramento mediante a justiça divina (1 Co 10:13; Rm 3:25-26; 2 Pe 2: 6-6).
o   Livramento da tentação aos crentes (2 Pe 2:9).
 
Conclusão:
Para concluir esta reflexão sobre "A Loucura dos Maus", é importante lembrar que as advertências de Pedro não são apenas para os cristãos de sua época, mas para todos nós que buscamos permanecer, na verdade, de Deus. Vemos que, assim como nos tempos bíblicos, ainda hoje os falsos mestres e suas doutrinas enganosas tentam desviar o povo de Deus. No entanto, Pedro nos encoraja com a certeza de que Deus é justo e fiel, sempre livrando os que andam em retidão e guardando aqueles que permanecem fiéis a ele. Portanto, que possamos cultivar o discernimento espiritual e um compromisso inabalável com a verdade, confiando que, assim como Deus protegeu Noé, Ló e tantos outros justos, Ele também nos guardará e nos sustentará. Que nossa fé seja fortalecida e nossa vida, seja um reflexo da verdade e da justiça de Deus em meio às influências enganosas.
 
Pr. Elis Clementino.

ESBOÇO 1435 * ASSUNTO: NÃO IMPEÇA QUE ALGUÉM DESENVOLVA SEU TALENTO.

 

ESBOÇO 1435 *
ASSUNTO: NÃO IMPEÇA QUE ALGUÉM DESENVOLVA SEU TALENTO.
TEXTO: DEUTERONOMIO 25:4; I TIMÓTEO 5:18.
 
Introdução:
Neste estudo, vamos refletir sobre a importância de permitir que cada pessoa desenvolva seu talento para o serviço na obra de Deus. A Bíblia nos ensina que Deus distribui dons a todos os seus filhos, e cada um tem uma contribuição única a oferecer ao corpo de Cristo. No entanto, muitas vezes, obstáculos como o ciúme, a inveja ou o desejo de controle podem surgir, impedindo que talentos sejam exercidos e limitando o crescimento da igreja. Tomando como base as orientações de Deuteronômio 25:4 e 1 Timóteo 5:18, que instruem a não impedir que o “boi que debulha” se alimente, veremos que esses princípios vão muito além do contexto agrícola e nos ensinam sobre o respeito e a liberdade que devemos dar aos dons e talentos dos outros. Que possamos estar atentos a não barrar o desenvolvimento de ninguém e a incentivar cada membro do corpo de Cristo a florescer e contribuir plenamente para a edificação da igreja.
 
I. Compreendendo que todos têm talentos.
·        Distribuição dos talentos, o senhor que distribuiu desejava ver que cada um dos que receberam desenvolvesse multiplicando-os (Mt 25:14-30). O que recebeu um talento não desenvolveu porque não quis, mas que a oportunidade não lhe foi tirada.
·        Muitas pessoas talentosas que podem contribuir muito para a obra, mas sempre existe alguém que não permitisse que os bois se alimentassem quando debulhavam. Para isso, existe uma causa, “o ciúme”.
·        Convivi essa experiencia, eu era um obreiro diácono da igreja, com brilhantes ideias para melhorar o meu trabalho e produzir mais, no entanto, o líder da congregação sempre procurava impedir o meu desenvolvimento, até a própria igreja percebia isso, eu fiquei tão limitado que até convidar alguém para ir a um pronto de pregação distante, ele procurava meio para que eu fosse sozinho, sofri muito, mesmo assim eu suportava e não deixava transparecer a minha angústia, mas aquilo que Deus tem para você ninguém impede se você ficar no lugar. Para mim, foi um aprendizado, mas ao passar o tempo, Deus me deu a honra de ser pastor daquele obreiro, eu o tratei com dignidade e respeito, deixei ele na congregação e desenvolver o trabalho livremente, até pelo respeito que eu o tinha.
 
III. Deixe o boi que debulha se alimentar.
·        Não faça a obra sozinho.
·        Você está rodeado de pessoas para lhe auxiliar.
·        O sentido figurado de Paulo, baseado em (Dt 25:4), que não priva o trabalhador de ser beneficiado com o próprio trabalho (1 Tm 5:18; 1 Co 9:9; 9:12).
·        Fazer a obra sozinho, ela não se desenvolve e você se desgasta. O sogro de Moisés lhe orientou como distribuísse tarefas (Ex 18:17-18).
·        Moisés delegou espias para ver a terra se era boa ou ruim (Nr 13:32).
·        Não tenha ciúmes daqueles que podem fazer melhor que você, a obra é de Deus. Moisés não sabia fazer obras de arte. Deus lhe mostrou Bezaliel para fazer toda sorte de arte para o tabernáculo (Ex 31:2-6; 35:31).
·        Escute conselhos, eles podem melhorar o que você faz, um líder que não tem ouvidos para ouvir.
 
IV. Os propósitos de Deus não são impedidos.
1.      Deus é quem distribuição os dons para a igreja, como escreveu o apóstolo pau na sua carta aos (Ef 4:11-14). Deus distribui os dons aquém ele quer e como como quer.
·        Apóstolos
·        Profetas.
·        Evangelistas.
·        Pastores
·        Doutores
 
2.      Finalidade:
A distribuição dos dons tinha como finalidade o aperfeiçoamento da igreja (Ef 4:11-16). A igreja é um corpo com muitos membros, cada um tem uma função e todos os membros são controlados cuja cabeça “Cristo”. (I Co 12:12-27). O dom que nos foi dado é preciso ser despertado como disse Paulo a Timóteo “desperta o dom que há em ti” (2 Tm 1:16). Timóteo recebeu o dom pela imposição de mãos (2 tm 1:6; At 8:18). Simão queria ter o privilégio das imposições de mãos dos apóstolos, porém Pedro respondeu que não era para ele aquele chamado. Os dons do Espirito Santo não se compram com dinheiro. Todos nós precisamos exercer o dom recebido por Deus, aquele que recebe um determinado dom será visto pela igreja.
 
Conclusão:
Que possamos entender a importância de abrir espaço para que todos desenvolvam seus talentos na obra de Deus. Cada membro da igreja tem um papel essencial no corpo de Cristo, e quando respeitamos e incentivamos esses dons, promovemos uma igreja mais forte, unida e preparada para cumprir seu propósito. A inveja, o ciúme ou o desejo de controlar não têm lugar na igreja, pois é o próprio Deus quem distribui os talentos e chama cada um para sua missão. Portanto, deixemos que cada “boi que debulha” se alimente de seu trabalho, e que todos possam contribuir para a glória de Deus. Que sejamos líderes e irmãos que apoiam, incentivam e permitem o crescimento daqueles ao nosso redor, sabendo que a obra é de Deus e é Ele quem capacita e levanta cada trabalhador no Seu tempo e para Sua glória.
 
Pr. Elis Clementino.

ESBOÇO 1434 * ASSUNTO: HONRADO A DEUS COM SUAS POSSES.

 

ESBOÇO 1434 *
ASSUNTO: HONRADO A DEUS COM SUAS POSSES.
TEXTO: “hora ao Senhor com os teus bens, e com a primeira parte de todos os teus ganhos; E se encherão os teus celeiros, e transbordarão de vinho os teus lagares” PROVERBIOS 3:9.
 
A Bíblia nos ensina a honrar a Deus com os nossos bens, isso não se refere simplesmente apenas as ofertas e dízimos, mas também é uma questão de reciprocidade, onde Deus honra aqueles que o honram. Deus é participante de tudo o que temos ou possuímos, tanto no que concerne à vida quanto aos bens materiais. Mas isso nada tem a ver com a salvação, ela independe de ofertar e dízimos. Durante a lei havia implicações porque somente com a oferta se obteria perdão dos seus pecados (Lv 17:11; 4:20, 26, 31,35), seguindo esse ritual os pecados seriam perdoados.
 
I. Honrar a Deus.
  • Em relação aos homens, a honra é um princípio de comportamento baseado em valores, como honestidade e dignidade. Quem honra, honra, essa frase foi proferida pelo apóstolo Paulo, cujo significado é: que quem sabe honrar é uma pessoa honrada e também merece honra (Rm 13:7-10).
  • Honrar a Deus é uma atitude de reconhecimento por tudo o que ele é, essa honra independe do que ele faça por nós ou deixe de fazer, os maiores motivos de gratidão são por alguém que teve o privilégio de ser agraciado com o dom da vida.
  • De modo geral, honra a Deus é o reconhecimento de que tudo o que temos ou possuímos provém dele (Jo 3:27).
II. Ninguém pode decidir por você.
Ultimamente, muitas pessoas querem impedir que tomemos a nossa decisão de honrar a Deus, com as nossas ofertas e dízimos, como se coubessem a elas essa decisão. Essas pessoas querem nos proibir de reconhecer as bençãos divinas sobre nós e a nossa reciprocidade em dar a Deus a parte que lhe pertence. No antigo testamento, ninguém se apresentaria ao Senhor sem a sua oferta e dízimos (Ex 25:2; 35:5). Nos dias do profeta Malaquias, havia uma má administração por parte dos sacerdotes em relação aos dízimos e às ofertas e Deus faz uma severa cobrança (Ml 3:1-18).
 
III. Ofertas e dízimos conforme a capacidade e com liberalidade.
1. Os dízimos e as ofertas eram conforme a renda ou capacidade (Dt 16:17; Ed 2:69,69; Mt 5:42. At 11,29; 2 Co 8:12).
2. Liberalidade.
  • Podemos dar até mais que as posses (2 Co 8:3).
  • A oferta da viúva pobre que só tinha aquela moeda, foi finalmente a maior oferta (Lc 21:1-4).
  • Dar com liberalidade (2 Cr 29:14).
3. A avareza.
  • A avareza é o apego demasiado e sórdido ao dinheiro, mesquinhez, sovinice (sovino) (Pv 11:24; 21:13; 28:27; Ec 5:13; Is 43:23; Ml 3:8).
  • A liberalidade da mulher do vaso de alabastro (Jo 12:3).
  • A avareza dos discípulos (Jo 12:4, 5).
  • O antídoto para a avareza (Lc 12:15; Ef 5:3; Cl 3:5; 1 Tm 3:3; Hb 13:5).
IV. Não retenha as ofertas, mas dê com alegria.
  • A retenção da oferta não honrará a Deus, relembrando que não tem nenhuma implicação em relação à salvação do crente, mas como disse anteriormente, é devolver aquilo que recebemos dele (2 Cr 29:7; Ne 13:10; Is 43:24; Ml 3:8; At 5:1,2).
  • Deus ama o que dá com alegria (2 Co 9:7).
  • Quando honramos a Deus com as nossas ofertas, ele pode suprir as nossas necessidades (Pv 3:10). Embora o contexto original fale de bênçãos materiais, este princípio é aplicável também no Novo Testamento, onde o foco está em buscar primeiro o Reino de Deus e confiar que Ele suprirá nossas necessidades (Mateus 6:33). Honrar a Deus com nossos recursos é um ato de fé e gratidão, que muitas vezes resulta em bênçãos — espirituais ou materiais — segundo a vontade de Deus.
 
V. Regras Bíblicas.
  • Dar a Deus sem ostentação (exibição, vanglória) (Mt 6:3).
  • Livremente, daí de graça o que de graça recebeste (1 Cro 29:3,17; Mt 10:8b; Lc 6:38; 12:33).
  • Conforme o que Deus propor no coração e com alegria (2 Co 9:7; 1 Cr 29:9).
  • Reconhecendo que aquilo que ganhamos honestamente nos veio da parte de Deus (1 Cr 29:12).
  • Com humildade e gratidão pelo privilégio de participar dos propósitos eternos de Deus (1 Cr 29:13-15).
  • Sem tardar e sem amolação (maçada) (Ex 22:29).
  • As ofertas, dízimos e votos eram entregues no lugar designado por Deus (Dt 12:5,6; Ml 3:10).
  • Com sinceridade diante de Deus, pois qualquer um corria o risco de perder até a vida se mentissem com relação às ofertas e dízimos (At 5:1-4). O problema maior aqui foi a mentira.
O que temos dado a Deus para sua casa e expansão da sua obra? Devemos fazer a nossa parte de todo projeto de Deus para com o mundo, por meio da evangelização, com muita reverência e temor, nada receberemos se não fizermos com amor. Deus quer nos abençoar (1 Tm 6:6; Tt 3:8).
 
Pr Elis Clementino

ESBOÇO 1433 * ASSUNTO: VENCEDO A ANSIEDADE PELA FÉ EM DEUS.

 

ESBOÇO 1433 *
ASSUNTO: VENCEDO A ANSIEDADE PELA FÉ EM DEUS.
TEXTO: FILIPENSES 4:6-7.
 
Introdução:
A ansiedade é uma realidade que aflige muitas pessoas nos dias de hoje, sendo uma das maiores causas de sofrimento emocional e físico. Ela surge quando somos tomados por preocupações excessivas sobre o futuro, sobre o que pode dar errado, ou até mesmo sobre aquilo que está fora do nosso controle. Embora sentir-se ansioso ocasionalmente seja normal, a ansiedade constante pode se tornar um peso difícil de carregar, afetando nossa paz e saúde. No entanto, a Bíblia oferece uma resposta clara e poderosa para lidar com esse mal: a fé em Deus. Em Filipenses 4:6-7, o apóstolo Paulo nos desafia a não vivermos ansiosos, mas a apresentarmos nossas preocupações diante de Deus com oração e súplica. Quando fazemos isso, a promessa é que a paz de Deus, que excede todo entendimento, guardará os nossos corações e mentes. A palavra de Deus não só nos orienta a entregar nossas ansiedades a Ele, mas também nos ensina a encontrar um caminho de confiança e serenidade em meio às turbulências da vida. Hoje, exploraremos como vencer a ansiedade pela fé em Deus, seguindo os princípios que Ele nos dá em Sua palavra, confiando em Sua provisão, e buscando Sua paz. Vamos aprender, juntos, como substituir a ansiedade por uma confiança inabalável no Senhor, que cuida de nós em todo tempo.
 
1. Não esteja ansioso.
·        Confie em Deus (Fp 4:6-7).
·        A instrução de Paulo é clara: “não andeis ansiosos” em lugar da ansiedade, devemos orar e confiar em Deus, levando aos seus pés as nossas preocupações.
·        Quando fazemos isso, recebemos a paz e a tranquilidade divina, que vai além da preocupação humana e nos dá tranquilidade.
·        Ao sentir ansiedade, é preferível recorrer imediatamente à oração, confiante nas respostas divinas. A oração é o meio pelo qual levamos aos pés do Senhor os nossos sofrimentos, as nossas ansiedades e enfermidades. O rei Ezequias estava ansioso por uma cura (2 Rs 20:2-5; Is 38:3).
2. Lance sobre Deus as suas necessidades.
·        O apóstolo Pedro recomenda lançar sobre o Senhor as nossas ansiedades (1 Pe 5:7).
·        Devemos estar certos de que, quando lançamos sobre o Senhor, ele cuida daquilo que ansiamos. Ao estarmos necessitados busquemos a Deus por meio das orações e leitura da palavra de Deus, ela é o melhor remédio para ansiedade. lançar”, indica uma ação deliberada e confiante no Senhor na certeza que ele nos atenda.
o   Aplicação: Você tem buscado a Deus em oração persistentemente? Se desprenda das suas ansiedades e passe a confiar exclusivamente nas provisões divinas “Ele tem cuidado de vós”
 
3. Buscando primeiro o reino de Deus.
1. Muitas vezes estamos apegadas as coisas terrenas, entretanto, para Deus a maior prioridade e:
·        Buscar primeiro o reino de Deus (Mt 6:31-34). Naquele momento os discípulos estavam ansiosos quanto ao futuro deles. Na realidade, quando olhamos para as coisas desta vida, perdemos o foco em algo maior e melhor. Jesus lhes deu lições claras sobre o que eles deviam fazer.
 
4. A ansiedade e a mente renovada.
·        Somos constantemente bombardeados com os acontecimentos, com isso a nossa mente precisa se renovar através da palavra de Deus, que nos ajuda a compreender a vontade de Deus, o que nos traz paz em nosso interior.
·        Uma mente renovada pela palavra de Deus tem uma perspectiva diferente do nosso futuro, além disso, afasta os pensamentos ansiosos, nos proporcionando paz interior.
o   Aplicação: Amados, precisamos afastar das nossas mentes a ansiedade que tanto incomoda e lança-las sobre o Senhor, para que tenhamos paz e confiança através de uma mente renovada.
5. O remédio para a ansiedade.
·        A presença de Deus (Sl 94:19).
·        O salmista admite que o consolo de Deus traz alívio nos momentos de intranquilidade gerado pela ansiedade.
·        Deus é o balsamo “infusão de uma planta como óleo para aliviar as dores” o tranquilizante da alma ansiosa, a garça que Paulo experimentou na visão do espinho na carne. O balsamos é como as águas tranquilas, refrigerando a alma nos momentos de sequidão (Sl 23:2-3).
 
Conclusão:
Em um mundo marcado pela inquietude e pelas pressões constantes, a ansiedade muitas vezes se torna uma companheira indesejada. No entanto, como vimos, a Palavra de Deus oferece uma solução clara e profunda para esse mal: entregar nossas preocupações a Ele, confiar em Sua providência e buscar Sua paz. A promessa divina é de que, ao fazermos isso, a paz que excede todo entendimento guardará nossos corações e mentes, afastando o medo e a inquietação. Quando colocamos nossa fé em ação, entregando nossas ansiedades ao Senhor e renovando nossa mente através de Sua Palavra, encontramos alívio, consolo e uma perspectiva transformada. Lembre-se: a ansiedade não precisa governar a sua vida, pois Deus está no controle de tudo. Ele nos convida a descansar em Sua presença, sabendo que Ele nos sustenta e cuida de cada detalhe. Portanto, ao sair daqui hoje, leve consigo essa certeza: Deus é maior do que qualquer preocupação ou medo. Ele é a nossa paz, e ao colocarmos nossa confiança nele, podemos enfrentar as adversidades da vida com serenidade e coragem. Que cada um de nós seja capaz de viver, não mais sob o peso da ansiedade, mas na liberdade da confiança plena em Deus.
 
Pr. Elis Clementino

ESBOÇO 1432 * TEMA: O CAMINHO DOS ÍMPIOS E DOS JUSTOS.

 

ESBOÇO 1432 *
TEMA: O CAMINHO DOS ÍMPIOS E DOS JUSTOS.
TEXTO: SALMOS 1:1-6.
 
Introdução:
O texto, apresenta a forma de vida que o crente deve ter em relação aos ímpios, nele o salmista diz: “Bem-aventurado o varão que não anda segundo os conselhos dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores.” (Sl 1:1), assim, será a maneira de ser feliz. O caminho do ímpio é bem diferente do caminho do justo, o crente deve ser a luz e sal da terra (Mt 5:13,14; Pv 4:18; Fl 2:15).
 
I. A conduta do justo.
  • Não seguir o conselho das pessoas más.
  • Separar-se das más associações.
  • Não se deter nos caminhos dos pecadores.
  • Não se acomode na roda dos escarnecedores.
  • Meditar na lei do Senhor, o justo encontra satisfação na palavra de Deus e reflete sobre ela constantemente (Js 1:8).
 
II. As bençãos sobre o justo.
O justo será abençoado, ele tem estabilidade espiritual e frutificará, ele é comparado a uma árvore plantada junto ao ribeiro de águas, assim ela é nutrida e dará fruto:
  • Darão fruto ao seu tempo.
  • Suas folhas não murcham.
  • Sucesso ou prosperidade em tudo que fizer, a prosperidade não se dará somente em relação ao material, mas espiritual. Quando nos referimos ao dia-a-dia devemos considerar alguns fatores que podem contribuir para que não tenhamos sucesso, como:
o   A vontade de Deus.
o   Falha humana na execução da sua tarefa, aqui não se trata de pecado, senão poderemos duvidar do justo quando ele não obtém sucesso no que faz. A Bíblia está cheia de exemplos de justos que não obtiveram sucesso na sua missão, como o profeta Jeremias e os discípulos que tiveram fins trágicos. Paulo foi o maior exemplo disso, mesmo sofrendo, se considerava vencedor (2 Tm 4:7-8). Aqui ele reflete sobre as dificuldades e lutas enfrentadas, mas com a certeza de que sua fé e perseverança o tornaram vitorioso, garantindo-lhe a recompensa eterna.
  • Relembrando sobre suas folhas verdes no ano da sequidão, ou mesmo que o justo não tiver sucesso em algo, ele permanecerá com a sua esperança viva e firme (2 Co 4:8-9; 12:9-10; Fp 4:12-13; Rm 8:35,37). Esses versículos mostram a confiança de Paulo em meio as dificuldades.
  • Desejo destacar que o conceito bíblico de prosperidade inclui paz, segurança em Deus, e contentamento, independentemente das circunstâncias materiais.
 
III. As condições do ímpio.
  • Sem estabilidade.
  • Juízo e exclusão do meio da congregação.
  • Não prosperam.
  • São maus conselheiros. Os conselhos dos ímpios para os justos são destruidores.
  • Não subsistirão no Juízo divino (Sl 1:5; Sl 37:10; Pv 6:15).
  • A sua alegria é breve (Jó 20:5).
  • A maldição habita em sua casa (Pv 3:33).
  • O caminho deles é como a escuridão Pv 4:19.
  • A vida deles é como a moinha que o vento espalha.
  • Seus dias são breves (Ec 8:13).
 
IV. Os destinos dos justos e dos ímpios.
  • O justo é guiado por Deus, lhe assegurando proteção, orientação e final com Deus (Sl 37:29; 39-40; Pv 10:25; Mt 25:34; Rm 2:6-7; Ap 21:3-4). Essa é a nossa esperança e as promessas de Deus que segue o caminho do justo.
  • O ímpio perecerá, ele vara a destruição, sem a direção ou futuro (Sl 1:5-6; Pv 11:21; Mt 13:49-50; Rm 6:23; Ap 21:8). Esse é o destino de quem desobedecem a Deus.
 
V. Os justos desfrutam das benesses divinas.
  • Desfrutam do fruto do Espírito.
  • Alimentam a esperança através do ribeiro de águas, não há ribeiro de água mais alimentador do que “a Palavra de Deus” ela nutre a nossa vida espiritual de maneira tão especial que podemos dizer como disse Davi nos Salmos 23.
  • Vida imarcescível “que não murcha, incorruptível, inalterável” (Sl 92:14).
  • Prosperam em praticar a justiça (Is 3:10).
Na atualidade, muitos não prosperam em seus caminhos perante Deus porque não consideram os princípios fundamentais que deve acompanhar o justo na sua trajetória aqui.
 
Conclusão:
Ao olharmos para o Salmo 1, somos convidados a escolher um caminho — o caminho dos justos ou o dos ímpios. Deus nos apresenta uma escolha clara: seguir Seus princípios, mantendo-nos firmes em Sua Palavra e encontrando verdadeira felicidade e propósito, ou trilhar o caminho dos ímpios, que leva à instabilidade e, eventualmente, à destruição. O justo é comparado a uma árvore junto ao ribeiro, forte, frutífera e inabalável, mesmo em tempos de adversidade. Esse é o retrato de uma vida abençoada e plena, guiada pela sabedoria e pelo cuidado de Deus. O ímpio, por outro lado, é como a palha levada pelo vento, sem propósito ou direção, separado de Deus e de Suas promessas. Portanto, estejamos alertas e conscientes de onde estamos colocando nossos passos e em quem estamos depositando nossa confiança. Devemos viver de acordo com os valores de Deus, buscando em Sua Palavra a orientação para sermos luz e sal neste mundo. Finalizo com uma reflexão: "Qual caminho você está escolhendo seguir?" Lembre-se que Deus não aceita meio-termo. A bênção e a verdadeira felicidade só podem ser encontradas na companhia dos justos, na comunhão com Deus e no desejo constante de agradá-Lo. Que possamos, com coragem e fé, trilhar o caminho do justo, firmes em Sua Palavra e seguros na esperança que Ele nos oferece. Que o Senhor nos ajude a permanecermos no caminho da vida e a sermos exemplos de Sua graça e amor!
 
Pr. Elis Clementino.

Foto