ESBOÇO 1490 * ASSUNTO: RESPEITANDO OS LIMITES.

 

ESBOÇO 1490 *
ASSUNTO: RESPEITANDO OS LIMITES.
TEXTOS BASE: Gênesis 2:15-17; Deuteronômio 19:14a; 27:17.
Autor: Elis Clementino - Pastor
 
INTRODUÇÃO:
Você já tentou viver em um lugar onde não houvesse muros, cercas, sinais de trânsito ou qualquer limite? Provavelmente, o resultado seria o caos. Desde o início, Deus estabeleceu limites. Eles não são uma forma de prisão, mas sim proteção, organização e direção. O primeiro limite imposto ao ser humano está no Éden: “De toda árvore comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás...” (Gênesis 2:16-17). O respeito aos limites é uma expressão de obediência, sabedoria e amor. Hoje vamos refletir sobre a importância dos limites espirituais, sociais e eclesiásticos e como o desprezo por eles pode causar grandes prejuízos.
 
I. O SIGNIFICADO DE LIMITES.
1. Um princípio divino desde a criação
Antes mesmo do pecado entrar no mundo, Deus já havia estabelecido limites (Gênesis 2:17). Os limites fazem parte da ordem divina.
2. Etimologia e sentido filosófico
No grego, “limite” é traduzido por hóros — significa “marco”, “divisa”, aquilo que define um espaço ou relação.
Aristóteles dizia: “O limite é o ponto em que uma coisa termina e outra começa.”
3. Deus é ilimitado, mas nós não somos
Para Deus não há começo nem fim (Apocalipse 22:13), mas para o homem há início, meio e fim. Reconhecer nossos limites é sinal de sabedoria.
 
Limites não são obstáculos, são ferramentas de Deus para nos proteger do mal e nos direcionar à vida plena. Quem os respeita, vive em paz.
 
II. O SER HUMANO E OS LIMITES.
A. Dificuldades humanas com os limites:
O ser humano enfrenta dificuldades em várias áreas da vida por não reconhecer ou respeitar limites:
1.      Ignora os próprios limites (Provérbios 25:28)
2.      Desrespeita os limites alheios (Mateus 7:12)
3.      Não compreende que seu direito termina onde começa o do outro
4.      Desconsidera o tempo como um limite dado por Deus (Jó 14:5; Eclesiastes 3:1)
5.      Não entende a morte como um limite inevitável (Eclesiastes 9:5; Hebreus 9:27)
6.      Não controla seus impulsos (Provérbios 19:11; 25:28)
7.      Não domina a língua (Salmos 34:13; Tiago 1:26; 3:8; Provérbios 21:23)
8.      Desconhece seu próprio Deus (Isaías 1:3).
B. Limites sociais.
1. Respeito às leis – quem não respeita, sofre as consequências.
2. Submissão às autoridades (Romanos 13:1-7).
3. Conscientização dos direitos e deveres de cada cidadão.
 
A liberdade não pode ser confundida com libertinagem. Viver em sociedade exige maturidade e responsabilidade.
C. Limites na igreja.
1. Direitos e deveres do cristão.
O crente tem obrigações com sua fé e sua igreja, mas isso não pode anular seus direitos civis e relacionais.
2. Autoridade pastoral e abuso espiritual.
Infelizmente, muitos líderes extrapolam seu papel, agindo como donos do rebanho, impedindo membros de se relacionarem com familiares de outras denominações, inclusive em situações familiares ou sociais simples. O líder é servo, não senhor do rebanho. (1Pedro 5:1-4). Jesus foi o maior exemplo entrando na casa de publicanos e pecadores (Mateus 9:10; Marcos 2:16; Lucas 5:27-31), participou de festas (João 2:1-2), dialogou com samaritanos (João 4:9).
 
Hospitalidade e convivência são marcas do verdadeiro cristão (1 Pedro 4:9; Tito 1:8; 1 Timóteo 3:2). A igreja não pode criar muros que Deus não criou. Respeitar os limites também é saber até onde vai a autoridade pastoral.
 
III. A PALAVRA DE DEUS NOS ENSINA A DISCERNIR LIMITES.
1. O limite contra o pecado
“Tornando-nos sensatos, justos e piedosos neste presente século” (Tito 2:12).
2. A hospitalidade é um mandamento.
(Romanos 12:14-18) – tratar bem a todos, independentemente de credo ou classe social, é parte do evangelho prático.
 
Quando entendemos os limites bíblicos, vivemos melhor, mas quando ultrapassamos os limites estabelecidos por Deus, causamos rupturas, feridas e divisões.
 
CONCLUSÃO:
Amados, respeitar os limites é mais que uma norma social — é uma virtude cristã. Deus, que é infinito, nos deu limites para que vivamos com ordem, paz e equilíbrio. O desrespeito aos limites tem causado estragos em famílias, igrejas e na sociedade. Por outro lado, o respeito aos limites fortalece relacionamentos, promove a paz e glorifica a Deus. Perguntas que devemos fazer a nós mesmos:
·        Tenho reconhecido e respeitado os limites que Deus estabeleceu para mim?
·        Tenho invadido limites alheios ou imposto limites que Deus não estabeleceu?
Busquemos viver uma vida equilibrada, onde os limites nos ajudem a florescer e não a nos afastar uns dos outros. Que Deus nos dê sabedoria para respeitarmos os marcos divinos e humanos, e amor para tratarmos bem todas as pessoas, assim como Cristo nos tratou.

ESBOÇO 1489* TEMA: JESUS, O MAIOR LÍDER.

 

ESBOÇO 1489*
TEMA: JESUS, O MAIOR LÍDER.
TEXTO BASE: Filipenses 2:5-11
Autor: Pr. Elis Clementino.
 
Introdução:
Jesus, um líder diferente de todos os outros. Um povo sofrido, oprimido pelos romanos, esperando um libertador, um Messias guerreiro, um líder forte, armado, montado num cavalo-de-batalha. Mas o que eles veem? Um homem simples, vindo da Galileia, montado num jumentinho. Ele não entra com exércitos, mas com doze discípulos. Não empunha espadas, mas estende as mãos para curar. Ele não exige ser servido, mas ajoelha-se para lavar pés, esse é Jesus. Atualmente, quando pensamos em liderança, pensamos em pessoas carismáticas, influentes, poderosas. Mas Jesus nos apresenta outro modelo: um líder que ama, que serve, que se humilha e obedece até à morte. Por isso, nesta mensagem, quero refletir com os irmãos sobre esse tema tão precioso: Jesus, o maior líder que o mundo já conheceu.
 
1. Jesus liderou pelo exemplo.
·        Seguindo o mesmo exemplo — "Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas esvaziou-se a si mesmo..." Filipenses 2:5-7. Jesus não liderou de cima para baixo, mas de dentro para fora. Ele não ficou apenas dando ordens — Ele mostrou como se faz. Ele era Deus, mas abriu mão da Sua glória. Veio ao mundo como homem, viveu entre os pobres, tocou os intocáveis, perdoou os desprezados. Quando seus discípulos discutiam sobre quem era o maior, ele se levantou, pegou uma toalha e lavou os pés de todos. Que líder fez isso? Somente Ele, o maior de todos!
·        Aplicação:
Se queremos liderar nossas casas, ministérios ou até mesmo nosso próprio coração, precisamos começar pelo exemplo. Quer ver seus filhos orando? Ore com eles. Quer ver sua equipe servindo com excelência? Sirva com excelência. A autoridade vem da coerência entre o que falamos e o que vivemos.
 
2. Jesus liderou com humildade e obediência.
·        Seguindo o mesmo exemplo - "E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz." Filipenses 2:8. A cruz não foi um acidente, foi uma escolha. Jesus se humilhou voluntariamente. Obedeceu ao Pai mesmo quando isso significou dor, vergonha, sangue e morte. Ele poderia ter se livrado da cruz, mas escolheu permanecer. Sabe por quê? Porque um verdadeiro líder não busca conforto, mas propósito. Ele não buscou aplausos, mas obediência. E isso é o que o fez grande aos olhos do Pai.
·        Aplicação:
O mundo valoriza líderes orgulhosos, mas Deus honra os humildes. Quantas vezes queremos ser exaltados sem primeiro obedecer? A verdadeira liderança nasce da humildade diante de Deus e da obediência à Sua vontade, mesmo quando custa caro.
 
3. Jesus liderou com propósito e recebeu a recompensa.
·        Deus o recompensou — "Pelo que também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo nome..." Filipenses 2:9-11. Jesus sabia por que estava aqui. Ele não veio só para ensinar, curar ou multiplicar pães. Ele veio com um propósito eterno de salvar a humanidade do pecado. Jesus olhava para o Pai, mas o seu coração estava na missão. Devido a sua fidelidade, Deus o exaltou. Hoje, todos os joelhos se dobram diante d’Ele. Todo líder, todo rei, todo presidente, toda criatura um dia reconhecerá: Jesus é o Senhor.
·        Aplicação:
Você vive com propósito ou apenas sobrevivido? Liderar é viver com intenção. É saber por que você está aqui e se comprometer com a missão que Deus lhe deu. E se você for fiel, mesmo nas pequenas coisas, Deus o exaltará no tempo certo.
 
Conclusão:
O padrão da verdadeira liderança. Meus irmãos, o mundo precisa de líderes como Jesus! Líderes que não mandam, mas inspiram. Que não buscam poder, mas propósito. Que não vivem para si, mas se entregam pelos outros. Jesus é o maior líder da história porque Ele foi o servo mais fiel. Ele não apenas falou do caminho. Ele é o Caminho. Jesus não apenas apontou a verdade. Ele é a Verdade. Não apenas deu a sua vida, ele é a Vida. Finalmente, Você deseja ser um líder como Jesus? Na sua casa, no seu trabalho, no ministério, em sua própria vida? Então siga os passos do Mestre. Sirva com amor. Obedeça com humildade. Viva com propósito. E um dia, assim como Jesus, você ouvirá do Pai: "Muito bem! Servo Bom e fiel!" Deus abençoe você, continue sendo um verdadeiro discípulo de Jesus, o nosso grande mestre.

ESBOÇO 1488 * TÍTULO: O ESPINHO NA CARNE.

 
ESBOÇO 1488 *
TÍTULO: O ESPINHO NA CARNE.
TEXTO-BASE: “E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza...” 2 Coríntios 12:7-9
Autor: Elis Clementino – Pastor
 
INTRODUÇÃO:
Quando o céu se abre e a dor permanece. Imagine alguém sendo elevado a dimensões celestiais, ouvindo coisas que nenhum outro mortal jamais ouviu, e ainda assim voltando à realidade com um fardo doloroso. Esse alguém é o apóstolo Paulo. Em meio a tantas experiências sobrenaturais, ele nos ensina uma das maiores lições da fé cristã: a graça de Deus é suficiente, mesmo quando a dor persiste. Neste sermão, refletiremos sobre três aspectos dessa experiência:
·        A visão celestial que Paulo teve,
·        O espinho na carne que o afligia,
·        E a oração sincera feita em busca de alívio.
 
I. A VISÃO CELESTIAL: UMA EXPERIÊNCIA INDESCRITÍVEL.
Paulo fala de uma revelação gloriosa, algo que o marcou profundamente. “Conheço um homem em Cristo que há catorze anos foi arrebatado...” — 2 Coríntios 12:2. O que aconteceu?
1. Um arrebatamento inexplicável:
Ele foi levado ao terceiro céu, mas nem sabia dizer se estava no corpo ou fora dele — tamanha era a magnitude da experiência.
2. O Paraíso revelado:
A palavra grega usada aqui é paradeisos, indicando um “jardim fechado”, um lugar de delícias divinas reservado aos santos.
3. Palavras indizíveis:
Paulo ouviu mistérios que não são permitidos aos homens repetirem. Não era apenas uma visão, mas uma imersão no invisível.
 
Deus continua se revelando aos seus. Porém, quanto maior a revelação, maior será a responsabilidade e, muitas vezes, maior o preço a se pagar.
 
II. O ESPINHO NA CARNE: UMA DOR PERMITIDA POR DEUS.
Logo após esse momento glorioso, Paulo fala de um espinho – uma dor que o acompanhava.
“E para que não me exaltasse pela excelência das revelações, foi-me dado um espinho na carne...” — (2 Coríntios 12:7). Revelado:
1. Um mensageiro de Satanás:
O espinho, embora permitido por Deus, era instrumento do inimigo. Deus não enviou, mas permitiu com um propósito redentor.
2. Uma disciplina preventiva:
Para que Paulo não se exaltasse pelas revelações recebidas. O espinho foi um instrumento de humildade, para lembrá-lo de sua total dependência da graça divina.
3. O mistério da permissão divina:
A lógica humana falha aqui: por que Deus permitiria que Satanás ferisse um de seus apóstolos? A resposta está no caráter de Deus: Ele transforma o mal em bem (Gênesis 50:20). Assim como em Jó, a aflição fortaleceu a fé (Jó 42:5).
 
Todos nós temos "espinhos" — enfermidades, traumas, limitações — mas Deus pode usá-los como ferramentas de santificação e crescimento espiritual.
 
III. A ORAÇÃO DE PAULO: A RESPOSTA QUE TRANSFORMA.
Paulo orou três vezes para que o espinho fosse retirado. A resposta de Deus foi surpreendente:
“A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza.” (2 Coríntios 12:9). Qual a respostas?
1. Um "não" cheio de graça:
Deus não retirou o espinho, mas deu a Paulo uma revelação maior: Sua graça é suficiente! Às vezes, a resposta divina não é o que queremos, mas é sempre o que precisamos.
2. A teologia da fraqueza:
Paulo entendeu que nas fraquezas, perseguições e angústias, ele era mais forte — porque a força vinha de Cristo.
3. Um ministério frutífero apesar da dor:
Mesmo com o espinho, Paulo curava enfermos, fundava igrejas e escrevia cartas que edificariam a Igreja por milênios. A dor não o paralisou — o fortaleceu!
 
Nem sempre Deus nos livra da luta, mas sempre nos sustenta nela. Quando a cura não vem, a graça permanece. Quando a porta se fecha, a mão de Deus sustenta.
 
CONCLUSÃO:
Amados, talvez você esteja enfrentando um espinho na carne. Pode ser uma enfermidade, uma luta familiar, uma limitação que insiste em te acompanhar. A mensagem de Paulo ecoa até hoje: a graça é maior que a dor. Não se desespere. Deus não perdeu o controle. Todas as coisas cooperam para o bem dos que o amam (Romanos 8:28). Mesmo sem entender, creia: Deus está trabalhando em silêncio. “Nada poderá nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus nosso Senhor.” (Romanos 8:39). Se o espinho permanecer, lembre-se: ele não veio para destruir, mas para alinhar seu coração ao céu. A graça de Deus te basta. Nela, há força, esperança e vitória! A GRAÇA É MAIOR QUE O ESPINHO!


ESBOÇO 1487 * TEMA: CRISTO É TUDO EM TODOS.

 

ESBOÇO 1487 *
TEMA: CRISTO É TUDO EM TODOS.
TEXTO BASE: “Onde não há grego, nem judeus, circuncisão, nem incircuncisão, bárbaros, cita, servo ou livre; mas Cristo é tudo em todos.” – Colossenses 3:11.
Por: Elis Clementino – Pastor.
 
INTRODUÇÃO:
Ao aceitarmos o senhorio de Cristo, recebemos uma nova identidade. Imagine um lugar onde não existem mais barreiras raciais, culturais ou sociais. Um povo unido, não por aparência, origem ou classe, mas por uma única e poderosa realidade: Cristo vive em cada um deles. Foi isso que o apóstolo Paulo revelou à igreja de Colossos — uma comunidade ameaçada por falsos ensinamentos, mas chamada a viver sob a supremacia de Cristo. Paulo declara: "Cristo é tudo em todos", revelando que Jesus é o centro da nossa fé, da nossa vida e da nossa comunhão. Vamos refletir hoje sobre cinco verdades transformadoras dessa declaração.
 
1. A OBRA DE CRISTO: A BASE DA NOSSA RECONCILIAÇÃO.
Cristo é tudo em todos porque Ele realizou a maior obra da história da humanidade. Entendemos o seguinte:
a. Sua obra redentora foi planejada desde a eternidade.
b. Ela alcança a todos, sem distinção — judeus, gregos, bárbaros ou servos.
c. E é por essa obra que temos acesso garantido ao Reino Celestial.
·        Aplicação: Não importa sua origem ou passado. A cruz de Cristo é suficiente para te reconciliar com Deus e dar um novo começo.
 
2. JESUS CRISTO COMO SENHOR: A QUEM RENDEMOS A VIDA.
Paulo afirma que Cristo não é apenas Salvador — Ele é Senhor.
a. Seu senhorio exige entrega completa.
b. Submeter-se a Ele é um ato diário de obediência.
c. A fidelidade a Cristo é o selo dos que verdadeiramente O conhecem.
·        Aplicação: Você tem vivido sob o senhorio de Cristo? Ou há áreas da sua vida onde Ele ainda não reina?
 
3. O SEU EXEMPLO: MODELO DE VIDA CRISTÃ.
Cristo também é tudo em todos porque nos deixou o modelo perfeito de vida a ser seguido:
a. Seus ensinamentos são eternos, práticos e transformadores.
b. Imitar Jesus é mais do que um ideal — é uma necessidade espiritual.
·        Aplicação: Que marcas do caráter de Cristo você tem refletido no seu dia a dia?
 
4. JESUS: A BASE DA NOSSA ESPERANÇA.
Nos momentos de dor, dúvida ou perda, Cristo é a âncora da nossa esperança.
a. Ele ressuscitou! Nossa fé não é vã (1 Coríntios 15:14-19).
b. Ele nos consola e nos fortalece (Romanos 15:4-5; Atos 23:11).
·        Aplicação: Não coloque sua esperança nas circunstâncias. Ponha sua esperança naquele que venceu a morte.
 
5. CRISTO: A NOSSA COMUNHÃO.
Cristo também é tudo em todos porque Ele é a fonte da nossa comunhão verdadeira.
a. Nele, temos acesso direto ao Pai.
b. Ele deseja um relacionamento pessoal conosco.
c. Essa experiência é real, transformadora e diária.
·        Aplicação: Sua comunhão com Cristo é apenas religiosa ou verdadeiramente íntima?
 
CONCLUSÃO:
Um chamado à centralidade de Cristo, ele é tudo em todos. Nele desaparecem as divisões, as vaidades e as barreiras humanas. Ele é o centro. Ele é o fundamento. Ele é o motivo da nossa fé. Paulo escreveu isso porque os crentes de Colossos estavam sendo abalados por doutrinas enganosas. Hoje não é diferente. Falsas filosofias continuam surgindo. Mas como disse Pedro: “Deus não faz acepção de pessoas” (Atos 10:34), e Paulo reafirma: “Diante dEle se dobrará todo joelho” (Romanos 14:11). Desafio final: Viva uma vida cristocêntrica. Permita que Cristo seja tudo em você. E se Ele for tudo em você, nada mais faltará.

ESBOÇO 1486 * SERMÃO: OS QUATRO ENSINAMENTOS ADMIRÁVEIS DE JESUS.

ESBOÇO 1486 *
SERMÃO: OS QUATRO ENSINAMENTOS ADMIRÁVEIS DE JESUS.
TEXTO-BASE: MATEUS 6:19-34
Por: Pr. Elis Clementino.
 
INTRODUÇÃO:
Você já se sentiu cansado de tentar agradar todo mundo, correndo atrás de coisas que parecem importantes, mas que no fundo não preenchem o coração? Imagine uma pessoa que, desejando recomeçar, se muda para uma nova cidade em busca de paz e sentido. Ao chegar, encontra um mestre que não oferece fórmulas mágicas nem promessas vazias, mas um caminho totalmente diferente — um caminho de verdade, liberdade e vida. Esse mestre é Jesus. No capítulo 6 do evangelho de Mateus, parte do famoso Sermão da Montanha, Jesus nos convida a enxergar a vida com olhos espirituais. Ele não apenas nos ensina a viver melhor, mas nos apresenta os valores de um Reino que é eterno. E neste trecho, Ele compartilha quatro ensinamentos admiráveis — verdades que continuam a transformar vidas até hoje. Se você deseja viver uma fé profunda, madura e cheia de frutos, preste atenção nesses quatro pilares que Jesus nos apresenta.
 
1. O TESOURO NO CÉU (Mateus 6:19-21).
Jesus começa tocando em algo que revela muito sobre nós: onde está o nosso coração. Ele diz:
“Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração.” Vivemos em um mundo onde somos constantemente incentivados a acumular: bens, títulos, seguidores, status. Mas tudo isso é passageiro. As riquezas podem ser úteis, mas não são eternas — podem ser perdidas, roubadas, corroídas. Jesus nos chama a investir em tesouros celestiais: a fé, o amor, a obediência, a comunhão com Deus. Essas coisas são imortais e nos acompanham pela eternidade.
·        Aplicação: Pergunte a si mesmo: “Onde está o meu tesouro? O que realmente tem ocupado meu coração?” Não é errado trabalhar, conquistar, crescer. Mas se o Reino não for prioridade, perdemos o foco da eternidade. Jesus é claro: “Buscai primeiro o Reino de Deus, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.” (v.33).
 
2. O OLHO PURO (Mateus 6:22-23).
Em seguida, Jesus usa uma metáfora poderosa: “Os olhos são a candeia do corpo...” O que Ele quer dizer é que a forma como vemos o mundo influencia profundamente como vivemos. Se nossos olhos forem bons — ou seja, se tivermos uma visão espiritual clara — todo nosso ser será iluminado. Mas se olharmos com ganância, inveja, impureza ou incredulidade, viveremos em escuridão. Vivemos dias em que os olhos são constantemente alimentados com imagens, conteúdos e desejos. O que você tem permitido entrar pelos seus olhos?
·        Aplicação: Será que estamos com os olhos cheios da luz de Cristo, ou com trevas disfarçadas de luz? “Se, portanto, a luz que em ti há são trevas, quão grandes serão tais trevas!” Peça ao Senhor que purifique seu olhar — que te ajude a ver o mundo, as pessoas e a si mesmo como Ele vê.
 
3. OS DOIS SENHORES (Mateus 6:24).
Agora, Jesus vai direto ao ponto: “Ninguém pode servir a dois senhores...” Essa é uma verdade dura, mas necessária. Tentamos equilibrar Deus e o mundo, fé e ego, Reino e vaidade. Mas Jesus diz que isso é impossível. Mais cedo ou mais tarde, você se inclina para um lado. Ele nos obriga a fazer uma escolha. Quem governa a sua vida? Deus ou o dinheiro? O Reino ou o sistema? Fé ou conveniência?
·        Aplicação: Assim como Elias confrontou o povo: “Até quando coxeareis entre dois pensamentos?” (1 Reis 18:21), Jesus hoje te chama à decisão. Não dá para viver dividido. O Reino exige exclusividade. Não é radicalismo — é prioridade.
 
4. QUANTO A ANSIEDADE PELAS COISAS (Mateus 6:25-34).
Jesus encerra esse trecho falando sobre uma luta que todos enfrentamos: a ansiedade.
“Não andeis ansiosos quanto à vossa vida...” Ele nos lembra que Deus cuida das aves, das flores, e que nós valemos muito mais para Ele. Ansiedade é excesso de futuro no presente. É tentar controlar o que só Deus pode conduzir. Jesus não está promovendo irresponsabilidade, mas confiança. Ele nos chama a viver um dia de cada vez, descansando na fidelidade do Pai.
·        Aplicação: Você tem carregado preocupações que não pode resolver? Tem tentado antecipar o amanhã, esquecendo que o pão de hoje já foi providenciado? A sua palavra nos consola: “Não andeis ansiosos por coisa alguma, antes, em tudo, pela oração...” (Filipenses 4:6) Hoje, entregue a Ele suas inquietações. Deus cuida de você.
 
CONCLUSÃO.
Queridos, esses quatro ensinamentos de Jesus não são apenas conselhos espirituais — são convites para uma vida no Reino. Portanto, invista no que é eterno, purifique seu olhar com a luz de Cristo, escolha servir somente a Deus e confie nEle em meio às preocupações. Contudo, “Mas buscai primeiro o Reino de Deus e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.” (Mateus 6:33). Hoje, Jesus te convida a mudar a direção da sua vida. Aonde está o seu coração? Você já começou a investir no seu espiritual? Como diz em 1 Coríntios 2:9: “Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam.” O céu é o melhor lugar para guardar o que você tem de mais precioso: O SEU CORAÇÃO.

Foto