ESBOÇO 1390
ASSUNTO: AIMAÁZ, UM MENSAGEIRO SEM MENSAGEM.
TEXTO: “Então, disse o rei: Vai bem com o jovem, com Absalão? Disse Aimaáz: Vi um grande alvoroço, quando Joabe mandou o servo do rei e a mim, teu servo; porém, eu não sei o que era”. (2 Sm 18.29)
Em todo lugar, existem pessoas que se precipitam querendo realizar algo
que não lhe seja o seu momento, às vezes tomando o espaço de outros. A Bíblia
sagrada tem um belo exemplo sobre Cusi, o cuxita, o emissário e Aimaás, o
oferecido. Falarei sobre esses dois personagens e extrairei um belo exemplo
para os nossos dias.
I. QUEM ERA AIMAÁZ?
Aimaáz era um homem de bem e considerado pelo rei (2 Sm 18.27), mas isso não significa que todas às vezes que necessitasse de um mensageiro devia ser ele. Quando uma pessoa toma a frente de outra para realizar algo que não lhe pertence, é muito ruim porque se antecipou. Às vezes, o desejo de realizar algo é mais forte, embora não saiba como fazer, pois levar uma mensagem ao rei poderia ariscar a sua própria vida, isso dependia de como o rei receberia a notícia. Aimaáz queria ser o mensageiro para trazer as novas ao rei, pois as pessoas se sentiam prazerosas em dar notícias, principalmente quando é uma pessoa influente ou um líder de confiança do rei, mas existem também outros que podem fazer o mesmo serviço. Há pessoas que querem fazer tudo, excluindo todas aquelas pessoas que lhes pareçam uma ameaça.
II. OS DOIS MENSAGEIROS.
Existem tarefas que são destinadas a determinadas pessoas, mas é necessário saber se essa ou aquela estará apta a cumpri-la, porém, cabe ao indivíduo esperar a sua ocasião. Quando isso não acontecer, vêm as pretensões, mas qual a notícia que o rei teria que receber? A morte de Absalão, filho de Davi. Qualquer pessoa não serve para dar notícias ruins, principalmente de morte de um membro da família. O enviado para levar ao rei a mensagem da morte de Absalão era Cusi (2 Sm 18.21), mas Aimaáz não se conteve em ficar no seu lugar, quis também ser o mensageiro de Joabe, mas ele entendeu que não seria Amaáz a pessoa ideal para ser o mensageiro naquele momento, mas Cusi (2 Sm 18.22b).
Cada indivíduo tem a sua
utilidade e o momento certo para realizar certas tarefas, isso é uma realidade
que precisa ser entendida. Existem pessoas que se pudessem fazer tudo e nada
deixariam para os outros, porém, cada pessoa tem as suas características e
chamados diferentes, e cada um tem um chamado para determinadas coisas, aquilo
que não sei fazer ou não posso, outro pode e faz. (Quando você faz o que é dos
outros, é um sacrifício a mais e pode não ter sucesso, como o caso de Aimaáz).
III. UMA CARREIRA SEM SUCESSO.
Muitas vezes corremos muito e não temos sucesso. Atualmente acontecem as mesmas coisas, pessoas se adiantam para fazer algo que não lhe pertence. Aimaáz sabia do acontecido, mas não sabia detalhes, pois, correndo, ele chegou primeiro que Cuzi, o outro enviado. Ao chegar Aimaáz perante o rei, nada ele sabia sobre o acontecimento, apenas ficou enrolando e dizendo: “eu vi um grande alvoroço, quando Joabe mandou o servo do rei e a mim, teu servo; porém, não sei o que era” (2 Sm 18.29). A imprudência de Aimaáz fez com que o rei o deixasse de lado (2 Sm 18.30), o mais interessante naquele momento era a mensagem e não o mensageiro.
Sejam
cautelosos, na obra de Deus, não só tem você, o profeta Elias pensava que só
restava ele, foi um puro engano seu (I Rs 19:14,18; Rm 11:4). Deus sabe a
capacidade de cada um de nós, bem como a necessidade da igreja, por isso ele
distribuiu diferentes dons na igreja (Ef 4:1).
Existem
pessoas que se antecipam para realizar determinadas tarefas, entretanto, nem
todas elas estão aptas para fazê-las, as mesmas coisas sucedem em relação aos
pregadores da palavra de Deus. Entendemos que nem todos têm os mesmos dons,
cada um tem uma missão específica, às vezes as pessoas têm vontade de fazer
algo mais. Porém, pode até que seja para agradar a alguém, assim ele se
adianta. Pode ser que esse seja o caso de Aimaáz para agradar ao rei, mesmo assim,
ele sofreu uma decepção por não saber explicar a situação. Devemos ter a consciência de que
Deus tem outros portadores para anunciar as boas novas, embora reconheçamos,
mas nem todo o momento a palavra está conosco.
Obreiros, não sejam vaidosos, se você não está com
a mensagem, deixe para Cusi, ele pode ser o mensageiro da vez. O mais
importante é a mensagem e não o mensageiro.
Pr. Elis Clementino
ASSUNTO: AIMAÁZ, UM MENSAGEIRO SEM MENSAGEM.
TEXTO: “Então, disse o rei: Vai bem com o jovem, com Absalão? Disse Aimaáz: Vi um grande alvoroço, quando Joabe mandou o servo do rei e a mim, teu servo; porém, eu não sei o que era”. (2 Sm 18.29)
Aimaáz era um homem de bem e considerado pelo rei (2 Sm 18.27), mas isso não significa que todas às vezes que necessitasse de um mensageiro devia ser ele. Quando uma pessoa toma a frente de outra para realizar algo que não lhe pertence, é muito ruim porque se antecipou. Às vezes, o desejo de realizar algo é mais forte, embora não saiba como fazer, pois levar uma mensagem ao rei poderia ariscar a sua própria vida, isso dependia de como o rei receberia a notícia. Aimaáz queria ser o mensageiro para trazer as novas ao rei, pois as pessoas se sentiam prazerosas em dar notícias, principalmente quando é uma pessoa influente ou um líder de confiança do rei, mas existem também outros que podem fazer o mesmo serviço. Há pessoas que querem fazer tudo, excluindo todas aquelas pessoas que lhes pareçam uma ameaça.
Existem tarefas que são destinadas a determinadas pessoas, mas é necessário saber se essa ou aquela estará apta a cumpri-la, porém, cabe ao indivíduo esperar a sua ocasião. Quando isso não acontecer, vêm as pretensões, mas qual a notícia que o rei teria que receber? A morte de Absalão, filho de Davi. Qualquer pessoa não serve para dar notícias ruins, principalmente de morte de um membro da família. O enviado para levar ao rei a mensagem da morte de Absalão era Cusi (2 Sm 18.21), mas Aimaáz não se conteve em ficar no seu lugar, quis também ser o mensageiro de Joabe, mas ele entendeu que não seria Amaáz a pessoa ideal para ser o mensageiro naquele momento, mas Cusi (2 Sm 18.22b).
Muitas vezes corremos muito e não temos sucesso. Atualmente acontecem as mesmas coisas, pessoas se adiantam para fazer algo que não lhe pertence. Aimaáz sabia do acontecido, mas não sabia detalhes, pois, correndo, ele chegou primeiro que Cuzi, o outro enviado. Ao chegar Aimaáz perante o rei, nada ele sabia sobre o acontecimento, apenas ficou enrolando e dizendo: “eu vi um grande alvoroço, quando Joabe mandou o servo do rei e a mim, teu servo; porém, não sei o que era” (2 Sm 18.29). A imprudência de Aimaáz fez com que o rei o deixasse de lado (2 Sm 18.30), o mais interessante naquele momento era a mensagem e não o mensageiro.
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