ESBOÇO 1393 *
ASSUNTO: PROMESSAS DE DEUS PARA O SEU POVO.
TEXTO: Se vocês estiverem dispostos a obedecer, comerão os melhores frutos desta terra; mas, se resistirem e se rebelarem, serão devorados pela espada. Pois o Senhor é quem fala. ISAÍAS 1:19.
Uma promessa condicional para
o povo de Deus. Muitos religiosos não distinguem bem sobre as promessas
proféticas dirigidas a um povo das individuais. Portanto, devemos considerar
que essa e outras mensagens proféticas foram dirigidas exclusivamente a Israel,
porém, desejo destacar de maneira simples sobre as mensagens divinas quando são
dirigidas a um povo e as individuais.
I. ESSA PROMESSA CONTRASTA A
MALDIÇÃO.
Em alguns momentos, devido à desobediência do povo, vieram algumas decorrências desagradáveis, como as maldições, as pragas, as doenças e etc. em contrapartida as bençãos também sobrevinham pela obediência (Dt 28:2-3). A submissão a Deus é sinal de livramento e prosperidade, elas podem acontecer no âmbito material ou espiritual. A conversão e o arrependimento eram necessários para Deus mudar a situação, mas tudo dependia do povo (2 Cr 7:14).
II. PROMESSAS INDIVIDUAIS E
COLETIVA.
As promessas divinas se cumpriam de forma individual e coletiva, isso dependia a quem Deus estava direcionando as suas mensagens, ao povo ou a indivíduos, como no caso mais específico, o de Abraão (Gn 12:1-3), e tantas outras pessoas. Não vejo nenhuma dificuldade nisso, porém, não devemos ter dúvidas quanto às promessas de Deus individualmente, pois todos nós desfrutamos das bençãos divinas. No pentateuco, Deus se dirige exclusivamente ao seu povo, como se lê em (Dt 28:1-3), mas também a pessoas como Moisés, Josué e outros. Esses versículos também descrevem as bençãos que acompanham aqueles que obedecem aos mandamentos de Deus.
ASSUNTO: PROMESSAS DE DEUS PARA O SEU POVO.
TEXTO: Se vocês estiverem dispostos a obedecer, comerão os melhores frutos desta terra; mas, se resistirem e se rebelarem, serão devorados pela espada. Pois o Senhor é quem fala. ISAÍAS 1:19.
Em alguns momentos, devido à desobediência do povo, vieram algumas decorrências desagradáveis, como as maldições, as pragas, as doenças e etc. em contrapartida as bençãos também sobrevinham pela obediência (Dt 28:2-3). A submissão a Deus é sinal de livramento e prosperidade, elas podem acontecer no âmbito material ou espiritual. A conversão e o arrependimento eram necessários para Deus mudar a situação, mas tudo dependia do povo (2 Cr 7:14).
As promessas divinas se cumpriam de forma individual e coletiva, isso dependia a quem Deus estava direcionando as suas mensagens, ao povo ou a indivíduos, como no caso mais específico, o de Abraão (Gn 12:1-3), e tantas outras pessoas. Não vejo nenhuma dificuldade nisso, porém, não devemos ter dúvidas quanto às promessas de Deus individualmente, pois todos nós desfrutamos das bençãos divinas. No pentateuco, Deus se dirige exclusivamente ao seu povo, como se lê em (Dt 28:1-3), mas também a pessoas como Moisés, Josué e outros. Esses versículos também descrevem as bençãos que acompanham aqueles que obedecem aos mandamentos de Deus.
Um irmão bem conhecido meu, inconformado com a sua situação, dizia: eu não aceito passar por dificuldade, porque Deus me prometeu comer do melhor dessa terra, baseado em (Is 1:19). Eu disse para ele o seguinte: você não entendeu a que povo o Senhor se dirigiu naquele momento, ou você não está preparado para a adversidade. Infelizmente, isso acontece com muitos cristãos que têm esse conceito, talvez por serem ensinados a viverem somente sob as bênçãos divinas. Entretanto, no momento em que ele se depara com o dia da adversidade, é possível que ele blasfeme contra o Senhor. É preciso considerar o que disse Salomão: “No dia da prosperidade, goza do bem, mas, no dia da adversidade, considera em que Deus fez tanto este como aquele…” (Ec 7:14b). Deus pode abençoar uma nação, assim como um justo pode receber de Deus riquezas e honras (Pv 8:18; Ec 5:19), mas isso não é regra.
Esse é um dos questionamentos de muitas pessoas. No plano terreno, todos estão sujeitos às mesmas dificuldades, o que sucede ao ímpio sucede ao justo (Ec 9:2,3), no entanto, sempre há uma interrogação na mente de muitas pessoas: por que o justo sofre? E, por que os ímpios prosperam? Pois bem, alguns pensaram assim e se inquietaram a ponto de invejar os ímpios pela prosperidade deles, entre eles estão:
— Jó via a prosperidade dos ímpios, principalmente no momento em que ele atravessava (Jó 21:7-14).
— Asafe, inicia o seu salmo dizendo: Bom é Deus para com Israel, para com os limpos de coração, mas aí ele diz: quanto a mim, “ideia pessoal” os meus pés quase se desviavam, porque tinha inveja dos ímpios (Sl 73:3,28; Sl 37:1; Pv 24:19). A prosperidade dos ímpios faz duvidar da justiça divina, mas através da oração Deus mostrou-lhe o fim deles. Existem inúmeras razões pelas quais todos sofrem, muitas vezes os inúmeros erros que cometemos comprometem o nosso viver, mas de que se queixará o homem: (Lm 3:39; Gl 5:22).
A tranquilidade de Israel dependia da maneira como ele procedia. Deus o acompanhava de perto, ensinando e corrigindo para que o povo pudesse servir-lhe fielmente. Muitas vezes interpretamos esse versículo de forma muito particular, entretanto, se Israel obedecesse ao Senhor ele teria paz em sua terra e poderia comer do fruto dela e estaria livre das invasões dos inimigos “Se quiserdes e me ouvirdes, comereis do melhor desta terra” ou desfrutar das bênçãos domesticas e descansar tranquilamente em suas casas (Is 1:7,19). Sabemos que Deus tem poder de abençoar um servo dele, dando-lhe riqueza e honra, mas como disse anteriormente, “não é regra”. Deus não é obrigado a satisfazer todos os nossos desejos, pois ele sabe o melhor para nós. Muitos servos de Deus têm passado por grandes dificuldades, porém é bom lembrar-lhes que Jesus disse aos discípulos que no mundo eles teriam aflições, mas que tivessem bom ânimo (16:33). Aflições é tudo aquilo que nos causam sofrimentos.
Mesmo estando com Jesus, os discípulos sabiam que enfrentariam dificuldades, eles já pensavam no futuro, certamente sabiam que não seria fácil (Mt 6:25-33), porém, Jesus tranquilizou aqueles corações apreensivos. Devemos ter muito cuidado para não condenar as pessoas que sofrem como se elas estejam em pecado, embora saibamos que o homem deve se queixar dos seus próprios pecados, isso quando se trata da natureza pecaminosa do homem. Não podemos julgar um justo que esteja passando por dificuldade como que ele esteja em pecado, infelizmente alguns pensam e pregam isso.
Pr. Elis Clementino.
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