ESBOÇO 1413 *
ASSUNTO: A JUSTIFICAÇÃO PELA FÉ.
TEXTO: ROMANOS 3:21-31.
A justificação pela fé, este é
um tema recorrente na Bíblia, sendo ela uma obra puramente divina e sem nenhuma
intervenção humana nesse processo. A justificação é o ato soberano de Deus em
tornar o homem justo por meio de Jesus Cristo, por isso a doutrina da
justificação é de elevada importância na teologia cristã. Discorrerei de
maneira breve e simples sobre a justificação divina para aqueles que alcançaram
o perdão do Senhor através da crença e arrependimento por meio do salvador
Jesus Cristo (Rm 5:1).
I. O estado espiritual do
homem.
É impossível falar sobre justificação sem abordar a situação pecaminosa do homem perante Deus. Conforme escreveu o apóstolo Paulo aos romanos (Rm 3:9-19). As obras não justificariam o homem e nem a lei, pois nenhum homem seria beneficiado por elas (Gl 2:16; Rm 5:1; 8:33-34; 2 Co 5:21; Ef 2:8-9), pois não havia um justo se quer, todos pecaram e destituídos ficaram da glória de Deus (Rm 3:23). O que Paulo fala neste versículo faz parte do contexto onde ele argumenta que tanto judeus quanto gentios são culpados diante de Deus e que a justificação vem pela fé em Jesus Cristo e não pelas obras. Mas ele também destaca a obra redentora de Deus que nos deu a vida por meio de Jesus Cristo, mesmo os homens estando espiritualmente mortos em seus pecados. Ele nos salvou pela graça e nos colocou em posição de honra mediante seu filho, nos mostrando a sua bondade eterna (Ef 2:1-7).
II. A justificação pela fé em
Jesus Cristo.
· A justiça de Deus se manifesta sem a lei, tendo apenas testemunho da lei e dos profetas (Rm 3:21-22). Todos haviam pecado e destituídos estavam da glória de Deus (Rm 3:21). Portanto, a graça de Deus nos justificou.
· Justificado gratuitamente. A justificação gratuita é pela redenção que há em Cristo Jesus, foi ele a quem Deus propôs, por propiciação pela fé no seu sangue, para demostrar a sua justiça pela remissão dos pecados que havíamos cometidos (Rm 3:24-25; 2 Co 5:21; Rm 8:33-34), no entanto, Deus é quem nos justifica.
· Sem méritos, de maneira que ninguém pode se orgulhar de suas obras ou de ser um cumpridor da lei, porque a salvação não foi baseada na lei, mas na fé e por ela somos justificados (Rm 3:27). Esse versículo faz parte do contexto da carta aos romanos, onde Paulo explica que a justificação diante de Deus não vem pelas obras da lei, mas pela fé em Cristo, ele também argumenta em sua carta aos irmãos de Éfeso que diante de Deus ninguém teria motivo para se gloriar porque a salvação é um dom da graça recebida pela fé em Jesus e não algo que se alcance pelos méritos humanos (Ef 2:8-9).
III. Salvação sem acepção de
pessoas.
O plano redentor é para todos, sem acepção de pessoas, classes sociais e etnias (Dt 10:17; At 10:34-35; Rm 2:11). Esses versículos deixam claro que Deus trata todos de igual modo e de forma justa, ele não julga com base nas características externas, ele valoriza o homem segundo o coração e as ações de cada um, ou seja, ele conhece o que há no coração (1 Sm 16:7; Sl 51:17).
IV. As obras justificam a fé.
A salvação pela graça não é pelos méritos, como Paulo falou em (Ef 2:8-9), porém o maior testemunho de fé daquele que aceitou a graça salvadora são as obras (Tg 2:17). O que o apóstolo diz aqui é que a fé deve ser acompanhada pelas nossas ações. Ele também destaca que uma fé sem obras é ineficaz, pois as boas obras são uma manifestação prática de uma fé genuína. Para Tiago, a fé que não resulta de justiça e amor é morta, ou seja, inútil e sem efeito real na vida daquele que confessa ser cristão. Paulo escreve em algumas das suas cartas enfatizando o comportamento cristão que, através dele, refletimos o caráter de Cristo (Ef 4:1-2; Rm 12:2; Gl 5:22-23; Fp 2:3-4; Cl 3:12-14; 1 Pe 2:12).
Portanto, estando o homem
vivendo debaixo da graça divina, não há condenação, porque a lei do Espírito e de
vida em Jesus Cristo o livrou da lei do pecado e da morte (Rm 8:1). Deus, em
Jesus Cristo, nos dá toda a garantia de uma vida livre do pecado, essa realidade
nos dá segurança em quaisquer circunstâncias (Rm 8:31-39). O cristão deve ter
uma vida pautada em princípios que comprovem a sua fé em Jesus Cristo,
abandonando a ideia de que Deus só quer o coração. No entanto, o próprio Jesus
disse aos fariseus e líderes judeus que não criam nele (Jo 8:21). Aqueles que
permanecerem em seus pecados não compartilharão da comunhão com Deus ou para
onde eu vou, vós não podeis ir.
Pr. Elis Clementino.
ASSUNTO: A JUSTIFICAÇÃO PELA FÉ.
TEXTO: ROMANOS 3:21-31.
É impossível falar sobre justificação sem abordar a situação pecaminosa do homem perante Deus. Conforme escreveu o apóstolo Paulo aos romanos (Rm 3:9-19). As obras não justificariam o homem e nem a lei, pois nenhum homem seria beneficiado por elas (Gl 2:16; Rm 5:1; 8:33-34; 2 Co 5:21; Ef 2:8-9), pois não havia um justo se quer, todos pecaram e destituídos ficaram da glória de Deus (Rm 3:23). O que Paulo fala neste versículo faz parte do contexto onde ele argumenta que tanto judeus quanto gentios são culpados diante de Deus e que a justificação vem pela fé em Jesus Cristo e não pelas obras. Mas ele também destaca a obra redentora de Deus que nos deu a vida por meio de Jesus Cristo, mesmo os homens estando espiritualmente mortos em seus pecados. Ele nos salvou pela graça e nos colocou em posição de honra mediante seu filho, nos mostrando a sua bondade eterna (Ef 2:1-7).
· A justiça de Deus se manifesta sem a lei, tendo apenas testemunho da lei e dos profetas (Rm 3:21-22). Todos haviam pecado e destituídos estavam da glória de Deus (Rm 3:21). Portanto, a graça de Deus nos justificou.
· Justificado gratuitamente. A justificação gratuita é pela redenção que há em Cristo Jesus, foi ele a quem Deus propôs, por propiciação pela fé no seu sangue, para demostrar a sua justiça pela remissão dos pecados que havíamos cometidos (Rm 3:24-25; 2 Co 5:21; Rm 8:33-34), no entanto, Deus é quem nos justifica.
· Sem méritos, de maneira que ninguém pode se orgulhar de suas obras ou de ser um cumpridor da lei, porque a salvação não foi baseada na lei, mas na fé e por ela somos justificados (Rm 3:27). Esse versículo faz parte do contexto da carta aos romanos, onde Paulo explica que a justificação diante de Deus não vem pelas obras da lei, mas pela fé em Cristo, ele também argumenta em sua carta aos irmãos de Éfeso que diante de Deus ninguém teria motivo para se gloriar porque a salvação é um dom da graça recebida pela fé em Jesus e não algo que se alcance pelos méritos humanos (Ef 2:8-9).
O plano redentor é para todos, sem acepção de pessoas, classes sociais e etnias (Dt 10:17; At 10:34-35; Rm 2:11). Esses versículos deixam claro que Deus trata todos de igual modo e de forma justa, ele não julga com base nas características externas, ele valoriza o homem segundo o coração e as ações de cada um, ou seja, ele conhece o que há no coração (1 Sm 16:7; Sl 51:17).
A salvação pela graça não é pelos méritos, como Paulo falou em (Ef 2:8-9), porém o maior testemunho de fé daquele que aceitou a graça salvadora são as obras (Tg 2:17). O que o apóstolo diz aqui é que a fé deve ser acompanhada pelas nossas ações. Ele também destaca que uma fé sem obras é ineficaz, pois as boas obras são uma manifestação prática de uma fé genuína. Para Tiago, a fé que não resulta de justiça e amor é morta, ou seja, inútil e sem efeito real na vida daquele que confessa ser cristão. Paulo escreve em algumas das suas cartas enfatizando o comportamento cristão que, através dele, refletimos o caráter de Cristo (Ef 4:1-2; Rm 12:2; Gl 5:22-23; Fp 2:3-4; Cl 3:12-14; 1 Pe 2:12).
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