ESBOÇO 1453 *
TÍTULO: A ORAÇÃO DE AGUR.
TEXTO: PROVÉBIOS 30:7-9.
Introdução:
O texto escrito por Agur nos apresenta uma oração incomum e profunda no seu conteúdo, ele reconhece suas limitações e busca sabedoria genuína. Uma oração diferente de muitas que pedem bençãos abundantes ou livramento das dificuldades. Agur faz o seu pedido por equilíbrio. Ele deseja ter uma vida marcada pela integridade e pelo contentamento, sem os extremos da riqueza ou da pobreza, que podem desvirtuar sua relação com Deus. Esse texto nos leva a refletir sobre as nossas prioridades e sobre como enxergamos a provisão de Deus em nossas vidas. Através dessa oração, aprendemos que mais importante do que ter muito ou pouco é ter o suficiente para viver uma vida de forma justa, honrando a Deus em todas as circunstâncias.
1. Quem foi Agur?
Ele foi mencionado na Bíblia, especificamente em Provérbios no capítulo 30, ele é apenas identificado como “Agur filho de Jaque”, seu nome no hebraico significa “coletor ou reunidor” ele é o autor deste capítulo. Não sabemos muito sobre a sua identidade, porque não é mencionado em outros lugares na Bíblia, portanto as informações sobre ele são limitadas. A oração de Agur, encontrada em (Pv 30:7-9), oferece uma lição poderosa de humildade, dependência de Deus e equilíbrio na vida. Vamos analisar o texto, iniciando desde Provérbios 30:1-3 – Agur nos traz uma lição profunda humildade reconhecendo as suas limitações, ele revela a sua fadiga e exaustão dizendo: “Fatiguei-me, ó Deus; fatiguei-me, ó Deus; e estou exausto porque sou demasiadamente estúpido para ser homem; não tenho inteligência de homem, não aprendi a sabedoria, nem tenho o conhecimento do Santo.” Na ocasião Agur fez uma observação sobre a vida, como a importância de controlar a ira, evitar tolice e viver para Deus. Ele está incentivando os leitores a se absterem de uma vida que desonre a Deus. Ele na sua oração faz o seu pedido dizendo: "Duas coisas te peço; não, mas negue, antes que eu morra: Afasta de mim a falsidade e a mentira; não me dês nem a pobreza, nem a riqueza; me dê o pão que me é necessário para que, estando eu farto, não te negue, e diga: Quem é o Senhor? Ou, empobrecendo, não furte e profano o nome de Deus."
3. A oração por integridade.
· A busca por uma vida verdadeira diante de Deus e dos homens.
o Afasta de mim a falsidade e a mentira (Pv 30:7-8).
· Aplicação - A falsidade e a mentira distorcem o caráter e nos afastam da verdade de Deus. Agur reconhece a necessidade de ser preservado dessas tentações.
4. Agur ora por moderação e
contentamento.
· Não me dês nem a pobreza (Pv 30:8).
o A importância de equilíbrio e sabedoria nas bençãos materiais. Quando perdemos esse equilíbrio, é perigoso porque caímos em tentação, por isso Paulo escreveu a Timóteo o alertando sobre as riquezas (2 Tm 6:9-11).
· Não me dê riquezas.
o Quando fazemos uma aplicação pessoal, entendemos que a riqueza excessiva pode nos levar à arrogância e ao esquecimento de Deus, ela pode impedir a entrada no reino de Deus (Mt 19:16-22). Enquanto a pobreza extrema pode levar o indivíduo ao desespero e a atitudes ilícitas.
5. A oração pelo suficiente.
· Dá-me o pão que me for necessário.
o A provisão diária e o contentamento com o que é suficiente.
o Agur nos dá uma lição que demonstra a dependência de Deus, isso nos faz lembrar da oração ensinada por Jesus “o pão nosso de cada dia” (Mt 6:11). Paulo declara sobre o seu contentamento dizendo: "Porque nada trouxemos para este mundo, nem coisa alguma podemos levar dele. Tendo, porém, sustento e com que nos vestir, estamos contentes." (2 Tm 6:7-8).
6. O perigo dos excessos.
· Para que, estando farto, eu não te negue e diga: Quem é o Senhor?
o A abundância pode levar o indivíduo à autossuficiência e ao distanciamento de Deus.
o Agur reconhece que as riquezas podem nos enganar, fazendo com que nos esqueçamos de que somos dependemos de Deus.
7. O perigo da escassez.
· “Ou empobrecido, não furte, e profane o nome de Deus" (Pv 30:9).
o A pobreza extrema pode gerar desespero e ações pecaminosas.
o Na sua oração, ele busca evitar situações que o levem à tentação de desonrar o nome de Deus, tanto na riqueza quanto na pobreza.
Conclusão:
A oração de Agur nos ensina uma verdade essencial: uma vida equilibrada e dependente de Deus é o maior tesouro que podemos buscar. Ele nos desafia a priorizar a integridade, o contentamento e a confiança no Senhor acima de qualquer riqueza ou desejo material. Em um mundo que frequentemente nos empurra para os extremos da ganância ou do desespero, a sabedoria de Agur nos convida a caminhar em humildade, reconhecendo que Deus é quem supre necessidades nossas e nos sustenta em tempos de crise e escassez. Que possamos, assim como Agur, buscar uma vida que glorifique a Deus, exigindo não o que queremos, mas o que precisamos para viver de forma justa, equilibrada e fiel ao Senhor. Essa oração simples, mas profunda, nos lembra que o verdadeiro contentamento está em depender de Deus diariamente, honrando Seu nome em tudo o que fazemos.
P. Elis Clementino.
TÍTULO: A ORAÇÃO DE AGUR.
TEXTO: PROVÉBIOS 30:7-9.
O texto escrito por Agur nos apresenta uma oração incomum e profunda no seu conteúdo, ele reconhece suas limitações e busca sabedoria genuína. Uma oração diferente de muitas que pedem bençãos abundantes ou livramento das dificuldades. Agur faz o seu pedido por equilíbrio. Ele deseja ter uma vida marcada pela integridade e pelo contentamento, sem os extremos da riqueza ou da pobreza, que podem desvirtuar sua relação com Deus. Esse texto nos leva a refletir sobre as nossas prioridades e sobre como enxergamos a provisão de Deus em nossas vidas. Através dessa oração, aprendemos que mais importante do que ter muito ou pouco é ter o suficiente para viver uma vida de forma justa, honrando a Deus em todas as circunstâncias.
Ele foi mencionado na Bíblia, especificamente em Provérbios no capítulo 30, ele é apenas identificado como “Agur filho de Jaque”, seu nome no hebraico significa “coletor ou reunidor” ele é o autor deste capítulo. Não sabemos muito sobre a sua identidade, porque não é mencionado em outros lugares na Bíblia, portanto as informações sobre ele são limitadas. A oração de Agur, encontrada em (Pv 30:7-9), oferece uma lição poderosa de humildade, dependência de Deus e equilíbrio na vida. Vamos analisar o texto, iniciando desde Provérbios 30:1-3 – Agur nos traz uma lição profunda humildade reconhecendo as suas limitações, ele revela a sua fadiga e exaustão dizendo: “Fatiguei-me, ó Deus; fatiguei-me, ó Deus; e estou exausto porque sou demasiadamente estúpido para ser homem; não tenho inteligência de homem, não aprendi a sabedoria, nem tenho o conhecimento do Santo.” Na ocasião Agur fez uma observação sobre a vida, como a importância de controlar a ira, evitar tolice e viver para Deus. Ele está incentivando os leitores a se absterem de uma vida que desonre a Deus. Ele na sua oração faz o seu pedido dizendo: "Duas coisas te peço; não, mas negue, antes que eu morra: Afasta de mim a falsidade e a mentira; não me dês nem a pobreza, nem a riqueza; me dê o pão que me é necessário para que, estando eu farto, não te negue, e diga: Quem é o Senhor? Ou, empobrecendo, não furte e profano o nome de Deus."
· A busca por uma vida verdadeira diante de Deus e dos homens.
o Afasta de mim a falsidade e a mentira (Pv 30:7-8).
· Aplicação - A falsidade e a mentira distorcem o caráter e nos afastam da verdade de Deus. Agur reconhece a necessidade de ser preservado dessas tentações.
· Não me dês nem a pobreza (Pv 30:8).
o A importância de equilíbrio e sabedoria nas bençãos materiais. Quando perdemos esse equilíbrio, é perigoso porque caímos em tentação, por isso Paulo escreveu a Timóteo o alertando sobre as riquezas (2 Tm 6:9-11).
· Não me dê riquezas.
o Quando fazemos uma aplicação pessoal, entendemos que a riqueza excessiva pode nos levar à arrogância e ao esquecimento de Deus, ela pode impedir a entrada no reino de Deus (Mt 19:16-22). Enquanto a pobreza extrema pode levar o indivíduo ao desespero e a atitudes ilícitas.
· Dá-me o pão que me for necessário.
o A provisão diária e o contentamento com o que é suficiente.
o Agur nos dá uma lição que demonstra a dependência de Deus, isso nos faz lembrar da oração ensinada por Jesus “o pão nosso de cada dia” (Mt 6:11). Paulo declara sobre o seu contentamento dizendo: "Porque nada trouxemos para este mundo, nem coisa alguma podemos levar dele. Tendo, porém, sustento e com que nos vestir, estamos contentes." (2 Tm 6:7-8).
· Para que, estando farto, eu não te negue e diga: Quem é o Senhor?
o A abundância pode levar o indivíduo à autossuficiência e ao distanciamento de Deus.
o Agur reconhece que as riquezas podem nos enganar, fazendo com que nos esqueçamos de que somos dependemos de Deus.
· “Ou empobrecido, não furte, e profane o nome de Deus" (Pv 30:9).
o A pobreza extrema pode gerar desespero e ações pecaminosas.
o Na sua oração, ele busca evitar situações que o levem à tentação de desonrar o nome de Deus, tanto na riqueza quanto na pobreza.
A oração de Agur nos ensina uma verdade essencial: uma vida equilibrada e dependente de Deus é o maior tesouro que podemos buscar. Ele nos desafia a priorizar a integridade, o contentamento e a confiança no Senhor acima de qualquer riqueza ou desejo material. Em um mundo que frequentemente nos empurra para os extremos da ganância ou do desespero, a sabedoria de Agur nos convida a caminhar em humildade, reconhecendo que Deus é quem supre necessidades nossas e nos sustenta em tempos de crise e escassez. Que possamos, assim como Agur, buscar uma vida que glorifique a Deus, exigindo não o que queremos, mas o que precisamos para viver de forma justa, equilibrada e fiel ao Senhor. Essa oração simples, mas profunda, nos lembra que o verdadeiro contentamento está em depender de Deus diariamente, honrando Seu nome em tudo o que fazemos.
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