ESBOÇO 1463 * ASSUNTO: PROSPERIDADE & ADVERSIDADE.

 

ESBOÇO 1463 *
ASSUNTO: PROSPERIDADE & ADVERSIDADE.
TEXTOS: PROVÉRBIOS 10:22.
 
Introdução:
Hoje, refletiremos sobre dois conceitos que, à primeira vista, parecem antagônicos, mas são profundamente interligados nas Escrituras: prosperidade e adversidade. Embora a prosperidade seja geralmente vista como uma bênção e a adversidade como uma prova, ambas têm um papel essencial na formação do caráter cristão. O tema que abordaremos nos permitirá comparar a prosperidade do justo com a do ímpio, além de refletir sobre as lições que as adversidades nos ensinam. Ao explorarmos esses conceitos, nossa intenção é entender como cada um responde diante de tais experiências e como essas respostas impactam sua fé e relação com Deus.
 
I. A prosperidade do ímpio.
1. Como o justo vê a prosperidade dos ímpios?
·        Um sucesso imerecido.
·        Um incomodo ante o seu sofrimento (Jó 12:6; Sl 35:35; Sl 73:3; 73:12; Jr 5:28; 12:1).
o   Aplicação: O cristão deve ter muito cuidado para não pensar que Deus esteja sendo injusto com ele como os que contextualizamos.
 
II. Os perigos da prosperidade dos ímpios.
1.      A prosperidade dos ímpios conduz o homem ao:
·        Esquecimento de Deus (Dt 6:10-12).
·        Rebelião (Dt 32:15).
·        Destruição (Pv 1:32).
·        Negação de Deus (Pv 30:9).
·        Ao orgulho (Sl 10:12).
o   Aplicação: a prosperidade do ímpio o leva a desvalorização dos mais humildes devido o orgulho do coração.
 
III. Adversidade.
1.      O desespero do ímpio na adversidade:
·        Desacredita em Deus “O ímpio, em sua soberba, não investiga; todas as suas cogitações são: Não há Deus. (Sl 10:4). Este versículo nos mostra como o ímpio procede em sua arrogância, ignoram a Deus mesmo estando em situações difíceis, eles confiam em si mesmo, o que o leva a ruína.
 
IV. A prosperidade dos justos.
1.      A prosperidade do justo vem de Deus (Gn 39:3; Dt 29:9; 1 Cr 22:13; 20:20; 2 Cr 26:5; 31:21; 32:30; Ne 2:20; Sl 1:3). Ela é saudável e cresce a base da justiça divina.
o   Aplicação: o justo ao prosperar deve ter muito cuidado para que o orgulho não domine o seu coração e esqueça das suas raízes (Ap 3:17). O cristão ao prosperar conserve as leis do Senhor (Js 1:8). Sabendo que a benção do Senhor enriquece (Dt 28:12) e não acrescenta dores (Pv 10:22). O crente deve se alegrar com a prosperidade dos seus irmãos na fé (3 Jo 1:2).
 
V. O justo na adversidade:
Não abandona a sua confiança em Deus (Sl 46:1-2; Jo 16:33; Rm 8:28; Is 41:10; Tg 1:2-3; 2 Co 4:8-9). Esses versículos mostram que Deus está sempre como justo, mesmo nos momentos mais difíceis, e que as adversidades podem fortalecer ainda mais a sua fé e nos moldar para o bem (Jó 1:21; Gn 50:20; Hc 3:17-19; 2 Co 12:9-10; Sl 34: 19). Esses exemplos mostram que, em meio às adversidades, a confiança em Deus nos fortalece e nos traz consolo.
o   Aplicação: Em meio as dificuldades devemos manter o nosso equilíbrio sabendo que Deus está no controle de todas as coisas e que certamente nos fará o bem. Você tem tido essa confiança em Deus nas adversidades? Como você tem encarado os desafios que lhe cercam?
 
Conclusão:
Amados, devemos pedir a Deus sabedoria e graça para não olhar para a prosperidade dos ímpios e abalar a sua fé como fizeram alguns. Se você não tem prosperado o quanto você esperava, contanto que esteja satisfeito “Tendo sustento e com que nos vestir, estejamos com isso contentes.” (1 Tm 6:8). Devemos seguir o exemplo de oração de Agur “Duas coisas te pedi; não mas negues, antes que eu morra: afasta de mim a falsidade e a mentira; não me dês nem a pobreza nem a riqueza; dá-me o pão que me for necessário Para que, não sendo eu rico, não te negue dizendo: Quem é o Senhor? E, não sendo pobre, não venha a furtar e a profanar o nome de Deus.” (Pv 30:7-9). A riqueza excessiva pode levar o crente ao orgulho e ao distanciamento de Deus.
 
Pr. Elis Clementino.

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