ESBOÇO 1516 TEMA: A HOSPITALIDADE CRISTÃ.

ESBOÇO 1516 *
TEMA: A HOSPITALIDADE CRISTÃ.
TEXTO: 3 JOÃO 1: 1-14.
Autor: Pr. Elis Clementino.

 Introdução:

Falarei hoje sobre a hospitalidade cristã, um assunto recorrente na Bíblia, baseado na carta de João e terceira versículos 1 a 14. A missiva foi dirigida a Gaio, o tema gira em torno de três personagens, Gaio, Diótrefes e Demétrio. A carta tem como finalidade principal abordar questões práticas e pessoais relacionadas à hospitalidade cristã, à liderança e ao testemunho da fé na comunidade. A mensagem foi diferente das demais mais doutrinárias, esta tem um caráter muito pessoal e pastoral.

I. Principais objetivos:

1. Incentivar a hospitalidade:

·        Na carta João elogia a fidelidade de Gaio, destinatário da carta, por acolher os missionários e irmãos em cristo que passavam visitando aquela igreja, mesmo sendo estranhos. João destaca que a hospitalidade é um ato de apoio à obra missionária (3 João 1:5-8).

·        Características de Gaio:

o   Fiel, digno de elogio de João (3 João 1,2).

o   Cristão praticante, que anda, na verdade.

o   Hospitaleiro (3 João 5,6).

Todo obreiro deve reconhecer seus limites. Gaio, foi um exemplo de obreiro. Você tem sido um obreiro com as qualidades de Gaio? Reconhecido pela igreja e elogiado por João.

2. Corrigir comportamentos inadequados:

·        João repreende Diótrefes, um líder local que rejeitava a autoridade apostólica que impedia que os outros cristãos recebessem missionários. João condena o orgulho e a falta de amor demonstrados por Diótrefes (3 João 9-10).

·        Características de Diótrefes:

o   Egocêntrico.

o   Fanático.

o   Pretensioso, desejava ser chefe supremo, desprezando os demais obreiros. João promete repreendê-lo pessoalmente (3 João 10).

Diótrefes, um péssimo obreiro, ele desejava toda a primazia, os demais eram menosprezados por ele, até o próprio João. Um péssimo exemplo para os obreiros da atualidade. Convidamos aos jovens obreiros que sejam comedidos, humildes, cautelosos nas relações com os demais obreiros locais.

3. Exaltar bons exemplos:

·        O apóstolo João menciona Demétrio, elogiando seu bom testemunho de fé e encorajando Gaio e os demais a seguirem bons exemplos (3 João 1: 11-12).

4. Reforçar o amor fraternal:

·        A carta enfatiza a importância de viver o amor cristão de forma prática, por meio de atitudes como acolhimento, respeito e apoio mútuo entre os irmãos na fé.

Conclusão:

A hospitalidade cristã é uma marca distintiva do verdadeiro discipulado e da vivência prática do Evangelho. A carta de João nos convida a uma reflexão sobre como tratamos nossos irmãos e irmãs na fé, especialmente aqueles que estão a serviço do Reino de Deus a serem hospitaleiros. Gaio nos inspira com sua fidelidade, amor e disposição para acolher, demonstrando que a hospitalidade é um reflexo do andar, na verdade. Em contrapartida, os Diótrefes servem como um alerta contra a arrogância, o orgulho e a resistência à comunhão. Já Demétrio nos impacta com o seu belo testemunho em uma comunidade que vive sob o amor de Deus. Assim, somos chamados cristãos quando:

1.      Praticamos a hospitalidade com alegria e sinceridade, confirmando a importância de apoiar a obra de Deus.

2.      Rejeitamos atitudes de divisão, orgulho e egoísmo, priorizando a unidade e o respeito mútuo.

3.      Inspiramos outros por meio de um bom testemunho e exemplo. Portanto, ao meditar sobre este texto, que cada um de nós examine seu coração e suas atitudes. Estamos acolhendo e promovendo a comunhão no Corpo de Cristo, ou permitimos que comportamentos inadequados prejudiquem nosso testemunho? Que, como Gaio, sejamos reconhecidos por nossa fidelidade, hospitalidade e amor fraterno, glorificando a Deus em todas as nossas ações.

ESBOÇO 1515 TEMA: ASSOCIAÇÕES MÁS.

 ESBOÇO 1515
TEMA: ASSOCIAÇÕES MÁS.
TEXTO: “Não seguirá a multidão para fazeres o mal; num processo não deporás, acompanhando a maioria, para perverter a justiça.” Êxodo 23:2.
Autor: Pr. Elis Clementino.
 
Introdução:
A vida é marcada pelas escolhas que fazemos, e uma das mais importantes está nas pessoas com quem nos associamos. Em Êxodo 23:2, Deus nos alerta sobre o perigo de seguir a multidão para praticar o mal, destacando que nossas amizades e relacionamentos têm um grande impacto em nossa conduta e em nosso relacionamento com Ele. Assim como as más companhias podem nos desviar da fé e nos levar a caminhos de dor e consequências graves, as boas companhias são uma fonte de edificação e crescimento espiritual. Nesta mensagem, exploraremos o que a Palavra de Deus nos ensina sobre essas influências e como podemos fazer escolhas que nos conduzam a uma vida com qualidades que glorifiquem a Deus.
 
A. As advertências:
1. É bom saber que Deus não tem o culpado pro inocente (Números 14:18; Naum 1:2-3b).
ü Não seguir aqueles que praticam o mal (Êxodo 23:2, 33).
ü  Não fazer aliança com os maus (Êxodo 34:12).
ü  Não andar segundo os conselhos dos ímpios (Salmo 1:1).
ü  Não se deter em seus caminhos (Salmo 1::1; Provérbios 1:15).
ü  Não entrar na vereda dos ímpios e nem pelos caminhos dos maus (Provérbios 4:14; 22:24; 23:6).
ü  Não ter inveja dos homens malignos e nem andes com eles (Provérbios 24:1; 1 Coríntios 5:9).
ü  Não se associar com aqueles que se dizem irmão e for devasso, avarento, idolatra, mal dizente ou roubador, nem com ele comais (1 Coríntios 5:11).
ü  Não se prender ao jugo desigual com os infiéis (2 Coríntios 6:14; 2 João 10).
Aplicação: Amados, na sua vida você tem levado em consideração esses princípios? Você tem feito uma avalição das suas amizades? Algumas amizades pode ser um laço para o justo, por essa razão ele deve ter cuidado: amanhã pode se tornar um pesadelo.
 
B. As consequências:
1. Aqueles que ignorarem os princípios arcarão com os resultados como:
ü  Miséria (Números 33:35; Juízes 16:4).
ü  Apostasia (1 Reis 11:2).
ü  Vergonha dos pais (Provérbios 28:7).
ü  Negação a Cristo (João 18:17).
ü  Corrupção (1 Coríntios 15:33).
ü  Ira divina (2 Crônicas 19:2).
Aplicação: Aqui estão os resultados daqueles que andam pelo caminho dos ímpios, mas a pergunta é: você está consciente dessa realidade? Pois esses são os resultados daqueles que andam com más companhias.
 
C. Boas companhias.
1. As boas companhias refletem em nossa vida pessoal e espiritual:
ü  Ser amigo dos que temem a Deus (Salmo 119:63).
ü  Andar pelo caminho dos bons (Provérbios 20:2; 13:20; 1 Coríntios 5:11; Efésios 5:7).
ü  Se afastar daqueles que dissolutamente afasta-te (2 Tessalonicenses 3:14).
Aplicação: Você tem procurado amizades saudáveis? Você tem se afastado daqueles que andam dissolutamente? Saiba que se você andar com o sábio, “Quem anda com os sábios será sábio, mas quem anda com os tolos acabará mal (Provérbios 13:20).
                                                                        
Conclusão:
Vivemos em uma época em que as influências externas têm um impacto crescente sobre nossas escolhas, atitudes e fé. Em Êxodo 23:2, Deus nos adverte contra o perigo de seguir a multidão para trabalhar o mal, lembrando-nos de que nossas associações têm o poder de moldar nosso caráter e nosso destino espiritual. As mais companhias não afetam apenas nosso comportamento, mas também comprometem nosso relacionamento com Deus e podem trazer consequências graves, muitas delas irreversíveis. Nesta mensagem, exploraremos as advertências claras da Palavra de Deus sobre evitar associações parceiras, as consequências de negligenciarmos esses princípios e a importância de cultivar boas companhias que edifiquem nossa vida espiritual. Que este estudo nos leva a refletir sobre nossas amizades e a buscar relacionamentos que glorifiquem a Deus.

ESBOÇO 1514 ASSUNTO: PNEUMATOLOGIA.

 

ESBOÇO 1514
ASSUNTO: PNEUMATOLOGIA.
TEXTO: JOÃO 14:16-17.
Autor: Pr. Elis Clementino.
 
Introdução:
A doutrina do Espírito Santo é uma das mais importantes do cristianismo. Veremos, em resumido comentário sobre o Espírito Santo, o papel que Ele desempenhou na criação do mundo e a sua influência na vida cristã. De maneira básica e sucinta, discorrerei sobre o tema.
 
I. Fundamento.
O escritor do Gênesis afirma que, no princípio, Deus criou o céu e a terra. Também disse que a terra era sem forma e vazia. No entanto, nada a caracterizava como algo habitável. O Espírito de Deus pairava ou movia-se sobre a face das águas (Gênesis 1:1,2). Ou seja, estava em ação, preparando um ambiente propício para habitação humana. Tudo já estava planejado pelo próprio Deus, que, pela ação do seu Espírito e do seu filho, todas as coisas foram criadas (João 1:3; Colossenses 1:16; Salmo 104:30). Ainda conforme o escritor, na criação do homem houve a seguinte expressão: “Então, disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança” (Gênesis 1:26; Jó 33:4).
 
II. A doutrina do Espírito Santo.
É chamada de Pneumatologia, o que significa “vento, espírito e hálito”, em que “Pneuma” significa espírito ou vento. Essa doutrina é fundamental e importante no cristianismo, da qual o cristão é ensinado a conhecer melhor tudo o que é concernente ao Espírito Santo, principalmente a sua atuação na igreja até o último momento dela na terra. Na Bíblia, encontramos vários nomes atribuídos ao Espírito Santo por designações como: Espírito de Deus (Gênesis 1:2; Romanos 8:9); Espírito da promessa (Gálatas 3:14; Efésios 1:13); Espírito de Cristo (Romanos 8:9); Espírito de adoção (Romanos 8:15; Gálatas 4:6); Espírito do Senhor (2 Coríntios 3:17).
 
III. Espírito Santo no AT.
No Ant. Testamento, o Espírito Santo operou de muitas maneiras, principalmente sobre aqueles homens que se dispuseram a fazer a vontade de Deus, como juízes, sacerdotes e reis profetas, principalmente quando o povo estava sem governo (Juízes 21:25). O Espírito de Deus se apoderava desses homens com a finalidade de conduzir o povo. Davi, quando foi ungido, o espírito do Senhor se apoderou dele (I Samuel 16:13). Os profetas tinham a missão de pregar as mensagens de Deus por meio do Espírito Santo, cuja finalidade era conduzir o povo a fazer a vontade de Deus e também manter o seu relacionamento perfeito com ele.

IV. O Espírito Santo no NT.
1. A maior manifestação do Espírito Santo no Novo Testamento foi quando João Batista estava batizando Jesus. Naquele momento, entendemos a presença do Espírito Santo (Lucas 3:15, 16; 21-22).
2. O Espírito Santo no NT. Opera como agente na reconstrução do caráter cristão, e, por meio dele, os cristãos são capacitados para serem usados com autoridade na pregação do evangelho (Atos 2:14).
 
V. O que nos faz entender ser o Espírito Santo uma pessoa?
Pelos seus atributos e atitudes pessoais.
1.      Atributos pessoais:
a.    Inteligente (Romanos 8:27; 1 Coríntios 2:10-13);
b.      Sentimentos (Efésios 4:30);
c.      Vontade própria (Atos 16:6-11; 1 Coríntios 12:11).
 
2.       Atitudes pessoais.
a.      Convence o homem do pecado (João 16:8);
b.      Guia-nos, na verdade (João 16:13);
c.      Ele realiza milagres (Atos 8:39);
d.      Ele intercede (Romanos 8:28).
e.      Consola (João 14:16-26).
 
VI.             O que o Espírito Santo produz no crente? 
1.      Fruto (Gálatas 5:22-23).
a.   Caridade.
b.      Alegria.
c.      Paz.
d.      Longanimidade.
e.      Benignidade.
f.       Bondade.
g.      Fé.
h.      Mansidão.
i.       Temperança.
 
Conclusão:
O Espírito Santo no crente não tem por finalidade promovê-lo e muito menos gerar nele uma sensação de grandeza e orgulho, mas o capacitar para que ele glorifique a Deus. O Espírito Santo é o Paráclito, aquele que está ao nosso lado para nos consolar e orientar (João 16:13). Infelizmente, há uma grande discrepância e distorções a respeito do poder do Espírito Santo na vida do crente, e isso tem causado grandes problemas e escândalos. Aqueles que estão em Cristo crucificaram a sua carne, as paixões e as concupiscências em Cristo (Gálatas 5:24-25). O que caracteriza o crente ser cheio do Espírito Santo é ele ter domínio próprio e controle sobre suas emoções. Precisamos ter muito cuidado, porque o nível espiritual do crente não é medido pelo barulho que ele faz, mas pelos frutos que ele produz como exemplo cristão.

ESBOÇO 1513 TEMA: O ARREBATAMENTO DA IGREJA.

 

ESBOÇO 1513
TEMA: O ARREBATAMENTO DA IGREJA.
TEXTO: 1 Tessalonicenses 4:16-17.
Autor: Pr. Elis Clementino
 
Introdução
O arrebatamento da Igreja não é uma teoria, nem uma lenda, é uma realidade profética, uma promessa solene de Cristo aos seus fiéis. Um acontecimento inevitável, repentino e sobrenatural que separará os que pertencem ao Senhor daqueles que ficaram apenas na aparência da fé.
 
O apóstolo Paulo, em 1 Tessalonicenses 4:16-17, descreve esse evento com clareza e poder: “Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares...”.
 
Vivemos dias em que a profecia se cumpre diante dos nossos olhos. A iniquidade multiplica-se, o amor esfria e a humanidade se distancia de Deus. Contudo, para os que permanecem firmes, este é o tempo de vigilância e santificação. O arrebatamento não será um aviso, será um corte decisivo entre o santo e o profano, entre o preparado e o indiferente.
 
Portanto, este tema não é apenas doutrinário, é um chamado à preparação espiritual. Jesus vem buscar a Sua Igreja, e a pergunta que ecoa em nossos corações é simples e urgente: estamos prontos para encontrá-Lo nos ares? Esse ensino sobre o arrebatamento deve ser proclamado à Igreja, especialmente em nossos dias. Devemos deixar de lado as mensagens que apenas massageiam o ego e permitir que a verdade nos confronte diante dessa realidade inegável.
 
1. Significado:
A palavra “arrebatados” vem do grego “harpazo”, que significa ser levado com força, arrancado rapidamente, ou seja, em uma velocidade invisível ao olho humano.
 
2. Quando acontecerá?
Jesus disse que ninguém sabe o dia nem a hora (Mateus 24:36), portanto ele pode acontecer a qualquer momento. Por isso o apóstolo Paulo nos exorta dizendo: “Porque vós mesmos sabeis muito bem que o dia do Senhor virá como um ladrão de noite” (1 Tessalonicenses 5:2). Ou seja:
ü  Não há hora marcada,
ü  Nem sinal exato que determine o dia,
ü  Mas há indícios espirituais que mostram que o tempo está se aproximando.
 
3. Os sinais que indicam a proximidade.
Amados, embora o arrebatamento seja repentino, a Bíblia aponta sinais que precedem, especialmente em Mateus 24; Marcos 13; Lucas 21 e 2 Timóteo 3.
1.      Um dos principais sinais é o aumento da iniquidade e o esfriamento do amor ao mundo (Mateus 24:12).
2.      Guerras, fome, peste e terremotos em muitos lugares (Mateus 24:7).
3. Falsos mestres e falsos profetas (Mateus 24:24).
4. Apostasia e esfriamento espiritual (2 Tessalonicenses 2:3).
5. Propagação do evangelho por toda terra (Mateus 24:14).
6. Reunião de Israel como nação (Ezequiel 37; Mateus 24:32-34). Esse sinal já aconteceu em 1948 quando Israel tornou-se nação.
Queridos, esses sinais apontam que o tempo está se cumprindo e o arrebatamento está muito próximo.
 
4. O que acontecerá?
Precisamos saber que o arrebatamento será um evento sobrenatural, rápido e invisível, para o mundo. “Nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados, num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta...” (1 Coríntios 15:51-52). Nesse momento se dará:
ü  A ressurreição dos mortos em Cristo.
ü  Os vivos em Cristo serão transformados.
ü  Ambos encontrarão o Senhor nos ares.
ü  E assim estaremos sempre com Ele.
Deixo claro que esse evento não será o dia do juízo, mas a reunião da igreja com o noivo, antes da tribulação.
 
5. Qual o propósito do arrebatamento?
ü  Livrar a igreja da ira vindoura (1 Tessalonicenses 1:10).
ü  Recompensar os fiéis (2 Coríntios 5:10).
ü  Iniciar as bodas do cordeiro no céu (Apocalipse 19:7-9).
ü  Cumprir a promessa de Jesus: “Virei outra vez e vos levarei para mim mesmo.” (João 14:3).
 
6. O alerta de Jesus:
Todos estejam prontos “Então, estando dois no campo, um será levado um e deixado e outro (Mateus 24:40).
ü  O arrebatamento não será anunciado;
ü  Será de repente;
ü  E apenas os que estiverem preparados subirão com Cristo.
Devemos estar preparados diariamente, sem esperar sinais extraordinários. Devemos viver como se Cristo fosse voltar hoje. “Bem-aventurados aqueles servos, os quais, quando o Senhor vier, achar vigiando.” (Lucas 12:37).
 
Conclusão:
O arrebatamento é a esperança da igreja fiel e o temor dos indiferentes. Não é ficção, é promessa. Nem é mito, é certeza. E pode acontecer a qualquer instante. Jesus conclama os seus para a vigilância, dizendo: “Eis que venho sem demora; guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa.” (Apocalipse 3:11). Gostaria de fazer-lhes uma pergunta, porém não me responda: Você está preparado para encontrar o Senhor nos ares? Cristo não vem buscar religião, mas um povo santo e separado (Efésios 5:27). Se há algo que te afaste dEle, este é o momento de se reconciliar. “O Espirito e a noiva dizem: Vem! (Apocalipse 22:17).

 

ESBOÇO 1512 TEMA: QUATRO COISAS QUE O CRISTÃO DEVE SABER.

ESBOÇO 1512 *
TEMA: QUATRO COISAS QUE O CRISTÃO DEVE SABER.
TEXTO: 1 Tessalonicenses 5:19 - “Não extingais o Espírito.”
Autor: Pr. Elis Clementino.
 
INTRODUÇÃO:
Vivemos em um mundo que constantemente tenta apagar a chama da fé em nossos corações. Assim como os cristãos de Tessalônica enfrentaram perseguições, pressões culturais e desafios para permanecerem firmes, nós também enfrentamos dificuldades diárias que podem enfraquecer nosso relacionamento com Deus. Por isso, Paulo deixa recomendações preciosas, mostrando quatro verdades essenciais que todo cristão deve saber para não extinguir o Espírito Santo em sua vida.
 
I. CONTEXTO HISTÓRICO.
ü  Tessalônica era uma cidade estratégica na Grécia Antiga: porto importante no Mar Egeu e rota comercial movimentada.
ü  Os cristãos daquela cidade sofriam perseguições por causa da fé, mas eram elogiados por Paulo pela perseverança (2 Tessalonicense 1:3-4).
ü  A carta de Paulo é um encorajamento em tempos difíceis, lembrando-os da volta iminente de Cristo e chamando-os a viver em santidade (1 Tessalonicense 5:1-15).
Assim como aqueles crentes, precisamos permanecer firmes em meio às pressões modernas, tentações, incredulidade e frieza espiritual.
 
II. QUATRO COISAS QUE O CRISTÃO DEVE SABER:
1. VIVER EM CONSTANTE ALEGRIA (v.16)
ü  "Regozijai-vos sempre."
ü  A alegria cristã não depende das circunstâncias, mas da presença de Cristo (João 16:22).
ü  Exemplo: Paulo e Silas cantando na prisão (Atos 16:25).
 Mesmo em meio à dor, o cristão pode se alegrar, porque sua esperança não está nas coisas terrenas, mas na eternidade.
 
2. MANTER UMA VIDA DE ORAÇÃO (v.17)
ü  "Orai sem cessar."
ü  A oração é o fôlego da alma e a maior arma contra a desistência.
ü  Exemplo: Daniel orava três vezes ao dia, mesmo diante do decreto de morte (Daniel 6:10).
Precisamos desenvolver o hábito de orar sempre — no lar, no trabalho, na igreja e até em silêncio, no coração.
 
3. SER AGRADECIDO EM QUALQUER SITUAÇÃO (v.18)
ü  "Em tudo dai graças."
ü  Gratidão não é aceitar tudo passivamente, mas reconhecer a soberania de Deus em cada detalhe.
ü  Exemplo: Jó, em meio à perda, disse: "O Senhor o deu, o Senhor o tomou; bendito seja o nome do Senhor." (Jó 1:21).
Quando cultivamos gratidão, vencemos a murmuração e experimentamos a paz que excede todo entendimento.
 
4. PRESERVAR A AÇÃO DO ESPÍRITO (v.19)
ü  "Não extingais o Espírito."
ü  Extinguir é apagar a chama; significa resistir ou desprezar a voz de Deus.
ü  Exemplo: Ananias e Safira, que mentiram ao Espírito Santo (Atos 5:3).
ü  Isso inclui: não desprezar as profecias, examinar tudo, reter o bem e afastar-se da aparência do mal.
 Se quisermos estar preparados para a volta de Cristo, precisamos andar em santidade, sensíveis à direção do Espírito Santo.
 
CONCLUSÃO:
O apóstolo Paulo nos lembra que não podemos apagar a chama do Espírito em nossas vidas. Assim como aqueles cristãos de Tessalônica permaneceram firmes em meio às perseguições, também somos chamados a:
ü  Viver com alegria constante.
ü  Orar sem cessar.
ü  Dar graças em tudo.
ü  Preservar a ação do Espírito.
Se guardarmos essas verdades, estaremos fortalecidos diante das lutas e preparados para a gloriosa volta do Senhor. Você tem vivido com a chama do Espírito acesa em sua vida? Não deixe que a frieza, as preocupações ou o pecado apaguem essa chama. Hoje é tempo de renovar sua comunhão com Deus e reacender o fogo do Espírito em seu coração!
 

 

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