ESBOÇO 1488 * TÍTULO: O ESPINHO NA CARNE.

 
ESBOÇO 1488 *
TÍTULO: O ESPINHO NA CARNE.
TEXTO-BASE: “E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza...” 2 Coríntios 12:7-9
Autor: Elis Clementino – Pastor
 
INTRODUÇÃO:
Quando o céu se abre e a dor permanece. Imagine alguém sendo elevado a dimensões celestiais, ouvindo coisas que nenhum outro mortal jamais ouviu, e ainda assim voltando à realidade com um fardo doloroso. Esse alguém é o apóstolo Paulo. Em meio a tantas experiências sobrenaturais, ele nos ensina uma das maiores lições da fé cristã: a graça de Deus é suficiente, mesmo quando a dor persiste. Neste sermão, refletiremos sobre três aspectos dessa experiência:
·        A visão celestial que Paulo teve,
·        O espinho na carne que o afligia,
·        E a oração sincera feita em busca de alívio.
 
I. A VISÃO CELESTIAL: UMA EXPERIÊNCIA INDESCRITÍVEL.
Paulo fala de uma revelação gloriosa, algo que o marcou profundamente. “Conheço um homem em Cristo que há catorze anos foi arrebatado...” — 2 Coríntios 12:2. O que aconteceu?
1. Um arrebatamento inexplicável:
Ele foi levado ao terceiro céu, mas nem sabia dizer se estava no corpo ou fora dele — tamanha era a magnitude da experiência.
2. O Paraíso revelado:
A palavra grega usada aqui é paradeisos, indicando um “jardim fechado”, um lugar de delícias divinas reservado aos santos.
3. Palavras indizíveis:
Paulo ouviu mistérios que não são permitidos aos homens repetirem. Não era apenas uma visão, mas uma imersão no invisível.
 
Deus continua se revelando aos seus. Porém, quanto maior a revelação, maior será a responsabilidade e, muitas vezes, maior o preço a se pagar.
 
II. O ESPINHO NA CARNE: UMA DOR PERMITIDA POR DEUS.
Logo após esse momento glorioso, Paulo fala de um espinho – uma dor que o acompanhava.
“E para que não me exaltasse pela excelência das revelações, foi-me dado um espinho na carne...” — (2 Coríntios 12:7). Revelado:
1. Um mensageiro de Satanás:
O espinho, embora permitido por Deus, era instrumento do inimigo. Deus não enviou, mas permitiu com um propósito redentor.
2. Uma disciplina preventiva:
Para que Paulo não se exaltasse pelas revelações recebidas. O espinho foi um instrumento de humildade, para lembrá-lo de sua total dependência da graça divina.
3. O mistério da permissão divina:
A lógica humana falha aqui: por que Deus permitiria que Satanás ferisse um de seus apóstolos? A resposta está no caráter de Deus: Ele transforma o mal em bem (Gênesis 50:20). Assim como em Jó, a aflição fortaleceu a fé (Jó 42:5).
 
Todos nós temos "espinhos" — enfermidades, traumas, limitações — mas Deus pode usá-los como ferramentas de santificação e crescimento espiritual.
 
III. A ORAÇÃO DE PAULO: A RESPOSTA QUE TRANSFORMA.
Paulo orou três vezes para que o espinho fosse retirado. A resposta de Deus foi surpreendente:
“A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza.” (2 Coríntios 12:9). Qual a respostas?
1. Um "não" cheio de graça:
Deus não retirou o espinho, mas deu a Paulo uma revelação maior: Sua graça é suficiente! Às vezes, a resposta divina não é o que queremos, mas é sempre o que precisamos.
2. A teologia da fraqueza:
Paulo entendeu que nas fraquezas, perseguições e angústias, ele era mais forte — porque a força vinha de Cristo.
3. Um ministério frutífero apesar da dor:
Mesmo com o espinho, Paulo curava enfermos, fundava igrejas e escrevia cartas que edificariam a Igreja por milênios. A dor não o paralisou — o fortaleceu!
 
Nem sempre Deus nos livra da luta, mas sempre nos sustenta nela. Quando a cura não vem, a graça permanece. Quando a porta se fecha, a mão de Deus sustenta.
 
CONCLUSÃO:
Amados, talvez você esteja enfrentando um espinho na carne. Pode ser uma enfermidade, uma luta familiar, uma limitação que insiste em te acompanhar. A mensagem de Paulo ecoa até hoje: a graça é maior que a dor. Não se desespere. Deus não perdeu o controle. Todas as coisas cooperam para o bem dos que o amam (Romanos 8:28). Mesmo sem entender, creia: Deus está trabalhando em silêncio. “Nada poderá nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus nosso Senhor.” (Romanos 8:39). Se o espinho permanecer, lembre-se: ele não veio para destruir, mas para alinhar seu coração ao céu. A graça de Deus te basta. Nela, há força, esperança e vitória! A GRAÇA É MAIOR QUE O ESPINHO!


ESBOÇO 1487 * TEMA: CRISTO É TUDO EM TODOS.

 

ESBOÇO 1487 *
TEMA: CRISTO É TUDO EM TODOS.
TEXTO BASE: “Onde não há grego, nem judeus, circuncisão, nem incircuncisão, bárbaros, cita, servo ou livre; mas Cristo é tudo em todos.” – Colossenses 3:11.
Por: Elis Clementino – Pastor.
 
INTRODUÇÃO:
Ao aceitarmos o senhorio de Cristo, recebemos uma nova identidade. Imagine um lugar onde não existem mais barreiras raciais, culturais ou sociais. Um povo unido, não por aparência, origem ou classe, mas por uma única e poderosa realidade: Cristo vive em cada um deles. Foi isso que o apóstolo Paulo revelou à igreja de Colossos — uma comunidade ameaçada por falsos ensinamentos, mas chamada a viver sob a supremacia de Cristo. Paulo declara: "Cristo é tudo em todos", revelando que Jesus é o centro da nossa fé, da nossa vida e da nossa comunhão. Vamos refletir hoje sobre cinco verdades transformadoras dessa declaração.
 
1. A OBRA DE CRISTO: A BASE DA NOSSA RECONCILIAÇÃO.
Cristo é tudo em todos porque Ele realizou a maior obra da história da humanidade. Entendemos o seguinte:
a. Sua obra redentora foi planejada desde a eternidade.
b. Ela alcança a todos, sem distinção — judeus, gregos, bárbaros ou servos.
c. E é por essa obra que temos acesso garantido ao Reino Celestial.
·        Aplicação: Não importa sua origem ou passado. A cruz de Cristo é suficiente para te reconciliar com Deus e dar um novo começo.
 
2. JESUS CRISTO COMO SENHOR: A QUEM RENDEMOS A VIDA.
Paulo afirma que Cristo não é apenas Salvador — Ele é Senhor.
a. Seu senhorio exige entrega completa.
b. Submeter-se a Ele é um ato diário de obediência.
c. A fidelidade a Cristo é o selo dos que verdadeiramente O conhecem.
·        Aplicação: Você tem vivido sob o senhorio de Cristo? Ou há áreas da sua vida onde Ele ainda não reina?
 
3. O SEU EXEMPLO: MODELO DE VIDA CRISTÃ.
Cristo também é tudo em todos porque nos deixou o modelo perfeito de vida a ser seguido:
a. Seus ensinamentos são eternos, práticos e transformadores.
b. Imitar Jesus é mais do que um ideal — é uma necessidade espiritual.
·        Aplicação: Que marcas do caráter de Cristo você tem refletido no seu dia a dia?
 
4. JESUS: A BASE DA NOSSA ESPERANÇA.
Nos momentos de dor, dúvida ou perda, Cristo é a âncora da nossa esperança.
a. Ele ressuscitou! Nossa fé não é vã (1 Coríntios 15:14-19).
b. Ele nos consola e nos fortalece (Romanos 15:4-5; Atos 23:11).
·        Aplicação: Não coloque sua esperança nas circunstâncias. Ponha sua esperança naquele que venceu a morte.
 
5. CRISTO: A NOSSA COMUNHÃO.
Cristo também é tudo em todos porque Ele é a fonte da nossa comunhão verdadeira.
a. Nele, temos acesso direto ao Pai.
b. Ele deseja um relacionamento pessoal conosco.
c. Essa experiência é real, transformadora e diária.
·        Aplicação: Sua comunhão com Cristo é apenas religiosa ou verdadeiramente íntima?
 
CONCLUSÃO:
Um chamado à centralidade de Cristo, ele é tudo em todos. Nele desaparecem as divisões, as vaidades e as barreiras humanas. Ele é o centro. Ele é o fundamento. Ele é o motivo da nossa fé. Paulo escreveu isso porque os crentes de Colossos estavam sendo abalados por doutrinas enganosas. Hoje não é diferente. Falsas filosofias continuam surgindo. Mas como disse Pedro: “Deus não faz acepção de pessoas” (Atos 10:34), e Paulo reafirma: “Diante dEle se dobrará todo joelho” (Romanos 14:11). Desafio final: Viva uma vida cristocêntrica. Permita que Cristo seja tudo em você. E se Ele for tudo em você, nada mais faltará.

ESBOÇO 1486 * SERMÃO: OS QUATRO ENSINAMENTOS ADMIRÁVEIS DE JESUS.

ESBOÇO 1486 *
SERMÃO: OS QUATRO ENSINAMENTOS ADMIRÁVEIS DE JESUS.
TEXTO-BASE: MATEUS 6:19-34
Por: Pr. Elis Clementino.
 
INTRODUÇÃO:
Você já se sentiu cansado de tentar agradar todo mundo, correndo atrás de coisas que parecem importantes, mas que no fundo não preenchem o coração? Imagine uma pessoa que, desejando recomeçar, se muda para uma nova cidade em busca de paz e sentido. Ao chegar, encontra um mestre que não oferece fórmulas mágicas nem promessas vazias, mas um caminho totalmente diferente — um caminho de verdade, liberdade e vida. Esse mestre é Jesus. No capítulo 6 do evangelho de Mateus, parte do famoso Sermão da Montanha, Jesus nos convida a enxergar a vida com olhos espirituais. Ele não apenas nos ensina a viver melhor, mas nos apresenta os valores de um Reino que é eterno. E neste trecho, Ele compartilha quatro ensinamentos admiráveis — verdades que continuam a transformar vidas até hoje. Se você deseja viver uma fé profunda, madura e cheia de frutos, preste atenção nesses quatro pilares que Jesus nos apresenta.
 
1. O TESOURO NO CÉU (Mateus 6:19-21).
Jesus começa tocando em algo que revela muito sobre nós: onde está o nosso coração. Ele diz:
“Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração.” Vivemos em um mundo onde somos constantemente incentivados a acumular: bens, títulos, seguidores, status. Mas tudo isso é passageiro. As riquezas podem ser úteis, mas não são eternas — podem ser perdidas, roubadas, corroídas. Jesus nos chama a investir em tesouros celestiais: a fé, o amor, a obediência, a comunhão com Deus. Essas coisas são imortais e nos acompanham pela eternidade.
·        Aplicação: Pergunte a si mesmo: “Onde está o meu tesouro? O que realmente tem ocupado meu coração?” Não é errado trabalhar, conquistar, crescer. Mas se o Reino não for prioridade, perdemos o foco da eternidade. Jesus é claro: “Buscai primeiro o Reino de Deus, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.” (v.33).
 
2. O OLHO PURO (Mateus 6:22-23).
Em seguida, Jesus usa uma metáfora poderosa: “Os olhos são a candeia do corpo...” O que Ele quer dizer é que a forma como vemos o mundo influencia profundamente como vivemos. Se nossos olhos forem bons — ou seja, se tivermos uma visão espiritual clara — todo nosso ser será iluminado. Mas se olharmos com ganância, inveja, impureza ou incredulidade, viveremos em escuridão. Vivemos dias em que os olhos são constantemente alimentados com imagens, conteúdos e desejos. O que você tem permitido entrar pelos seus olhos?
·        Aplicação: Será que estamos com os olhos cheios da luz de Cristo, ou com trevas disfarçadas de luz? “Se, portanto, a luz que em ti há são trevas, quão grandes serão tais trevas!” Peça ao Senhor que purifique seu olhar — que te ajude a ver o mundo, as pessoas e a si mesmo como Ele vê.
 
3. OS DOIS SENHORES (Mateus 6:24).
Agora, Jesus vai direto ao ponto: “Ninguém pode servir a dois senhores...” Essa é uma verdade dura, mas necessária. Tentamos equilibrar Deus e o mundo, fé e ego, Reino e vaidade. Mas Jesus diz que isso é impossível. Mais cedo ou mais tarde, você se inclina para um lado. Ele nos obriga a fazer uma escolha. Quem governa a sua vida? Deus ou o dinheiro? O Reino ou o sistema? Fé ou conveniência?
·        Aplicação: Assim como Elias confrontou o povo: “Até quando coxeareis entre dois pensamentos?” (1 Reis 18:21), Jesus hoje te chama à decisão. Não dá para viver dividido. O Reino exige exclusividade. Não é radicalismo — é prioridade.
 
4. QUANTO A ANSIEDADE PELAS COISAS (Mateus 6:25-34).
Jesus encerra esse trecho falando sobre uma luta que todos enfrentamos: a ansiedade.
“Não andeis ansiosos quanto à vossa vida...” Ele nos lembra que Deus cuida das aves, das flores, e que nós valemos muito mais para Ele. Ansiedade é excesso de futuro no presente. É tentar controlar o que só Deus pode conduzir. Jesus não está promovendo irresponsabilidade, mas confiança. Ele nos chama a viver um dia de cada vez, descansando na fidelidade do Pai.
·        Aplicação: Você tem carregado preocupações que não pode resolver? Tem tentado antecipar o amanhã, esquecendo que o pão de hoje já foi providenciado? A sua palavra nos consola: “Não andeis ansiosos por coisa alguma, antes, em tudo, pela oração...” (Filipenses 4:6) Hoje, entregue a Ele suas inquietações. Deus cuida de você.
 
CONCLUSÃO.
Queridos, esses quatro ensinamentos de Jesus não são apenas conselhos espirituais — são convites para uma vida no Reino. Portanto, invista no que é eterno, purifique seu olhar com a luz de Cristo, escolha servir somente a Deus e confie nEle em meio às preocupações. Contudo, “Mas buscai primeiro o Reino de Deus e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.” (Mateus 6:33). Hoje, Jesus te convida a mudar a direção da sua vida. Aonde está o seu coração? Você já começou a investir no seu espiritual? Como diz em 1 Coríntios 2:9: “Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam.” O céu é o melhor lugar para guardar o que você tem de mais precioso: O SEU CORAÇÃO.

ESBOÇO 1485 * TÍTULO: TRES COISAS PERIGOSAS.

 

ESBOÇO 1485 *
TÍTULO: TRES COISAS PERIGOSAS.
TEXTOS: PROVÉRBIOS 17:13; 14:30. 1 JOÃO 2:16.

INTRODUÇÃO:
Na caminhada da vida, somos constantemente desafiados a tomar decisões que refletem em nosso relacionamento com Deus, com o próximo e até com nós mesmos. O livro de Provérbios, conhecido por sua sabedoria prática, nos alerta sobre atitudes e comportamentos que podem trazer consequências graves. Em Provérbios 17:13, lemos: "Quanto aquele que paga o bem com o mal, não se apartará o mal da sua casa."  Já em Provérbios 14:30, diz: "O coração tranquilo é a vida da carne, mas a inveja é a podridão dos ossos”. Esses versículos juntos mostram como essas atitudes trazem destruição para quem as pratica. Neste esboço, vamos refletir sobre "Três Coisas Perigosas" que podem desviar nosso caminho e da comunhão com Deus. Que o Espírito Santo nos guie para refletir e evitar essas armadilhas, vivendo de forma ajuizada.
 
I. AS TRES COISAS PERIGOSAS.
1. A inveja
– É o sentimento de tristeza ou ira pelo sucesso, conquista e benção que outras pessoas alcancem.  Ela nasce no desejo de ter o que pertence ao outro e pode levar a atitudes ruins, como fofocas, traição e até ódio. Provérbios 14:30. A inveja destrói quem sente, causando angústia e sofrimento (Tiago 3:16; Gálatas 5:26; 1 Coríntios 13:4). A inveja impede que uma pessoa reconheça e agradeça a Deus pelo que já tem. Entretanto, o melhor antidoto para a inveja é um coração quebrantado, grato e cheio de amor.
 
2. A ingratidão é um perigo espiritual – ela é um dos comportamentos mais emocionais que uma pessoa pode cultivar. Ela não apenas nos afasta de Deus, mas também prejudica nossos relacionamentos e impede que reconheçamos as vitórias que recebemos diariamente. A Bíblia nos alerta sobre esse perigo e nos ensina como evitá-lo.
·        Exemplo: "E, caindo sobre o seu rosto aos pés de Jesus, dando-lhe graças; e este era samaritano." E, respondendo Jesus, disse: Não foram dez os limpos? E onde estão os nove?" (Lucas 17:11-19). Esse relato nos mostra como muitas pessoas obtiveram vitórias, mas se esqueceram de agradecer a Deus. Os outros nove foram curados fisicamente, mas o único que voltou recebeu algo ainda maior: a salvação.
·        As consequências da ingratidão:
A Bíblia nos traz diversos exemplos de pessoas ingratas e as consequências:
o   O povo de Israel no deserto (Números 14:26-30).
o   O filho pródigo (Lucas 15:11-32).
·        Como vencer a ingratidão?
o   Reconhecer as vitórias diárias – Pequenas ou grandes (Tiago 1:17).
o   Ter um coração humilde – O humilde se alegrar com quem se alegra (Romanos 12:15).
o   Expressar gratidão a Deus e ao próximo – Como ensina (1 Tessalonicenses 5:18): "Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco.” Sedes agradecidos (Colossenses 3:15-17).
 3. Traição.
·        É um mal que fere a alma. A traição é uma das dores mais profundas que um ser humano pode experimentar. Ela envolve uma quebra de confiança e muitas vezes vem de pessoas próximas. A Bíblia nos ensina sobre esse tema, mostrando exemplos de traição e suas consequências, mas também nos aponta para o perdão e a restauração.
·        A traição na Bíblia pode acontecer de várias maneiras: entre amigos, familiares e até na relação com Deus. Um dos exemplos mais marcantes é o de Judas Iscariotes, que entregou a Jesus por trinta moedas de prata (Mateus 26:14-16). “Então, um dos doze, chamado Judas Iscariotes, foi ter com os principais sacerdotes e disse: Que me quereis dar, e eu vos entregarei? E eles lhe pesaram trinta moedas de prata. E desde então, busquei oportunidade para o entregar". É preciso entender que nem todas as ações constituem uma ingratidão, principalmente em alguns relacionamentos onde há divergências (andarão dois juntos se não estiverem de acordo?). (Amós 3:3-4). Principalmente quando temos que decidir entre manter fidelidade a alguém ou ser conivente com suas ações.
 
II. COMO LIDAR COM ESSAS TRÊS CLASSES DE PESSOAS?
·        Conviver com pessoas invejosas, ingratas e traidoras não é fácil, mas a Bíblia nos dá princípios para lidar com elas sem comprometer nossa paz e nosso relacionamento com Deus.
·        Pessoas invejosas:
A inveja pode gerar intrigas, fofocas e até perseguições, mas precisamos manter o coração (Provérbios 14:30). "O coração tranquilo é a vida da carne, mas a inveja é a podridão dos ossos."
·        O que fazer?
1.      Não tente agradar pessoas invejosas, pois elas sempre encontrarão algo para criticá-lo.
2.      Não alimente a inveja alheia com ostentação ou orgulho; seja humilde em suas conquistas.
3.      Se perceber que alguém está sendo tóxico por inveja, mantenha distância saudável para evitar conflitos. José foi invejado (Genesis 37).
 ·        Pessoas ingratas:
Ingratidão pode ser frustrante, mas devemos agir com cautela (Colossenses 3:23-24). "E tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como ao Senhor, e não aos homens, sabendo que do Senhor recebeis a recompensa da herança, porque a Cristo, o Senhor, servis."
·        O que fazer?
1.      Não espere reconhecimento.
2.      Não guarde mágoas; continue sendo uma pessoa generosa, sem deixar que a mágoa gere vingança.
3.      A passagem de Lucas 17:11-19 relata a história dos dez leprosos que foram curados por Jesus, mas apenas um deles voltou para agradecer. Esse relato traz ensinamentos importantes sobre gratidão, mas também pode ser usado para refletir sobre a necessidade de estabelecer limites em nossas relações.
 
III. COMO CONVIVER COM PESSOAS TRAIDORAS.
A traição mexe com os nossos sentimentos e nos fere como uma flecha que transpassa o coração. Vivemos como no meio de lobos (Mateus 10:16). "Eis que vos envio como ovelhas ao meio de lobos; sede, portanto, prudentes como as serpentes e símplices como as pombas”.
·        O que fazer?
1.       Seja prudente.
2.       Perdoe, mas isso não significa que você precisa dar a mesma oportunidade para quem já traiu sua confiança.
3.       Confie que Deus, Ele fará justiça no tempo certo. Jesus foi traído, mas a ninguém traiu, ele é o modelo.
 
CONCLUSÃO:
Conviver com pessoas ingratas, traidoras e invejosas exige paciência, sabedoria e discernimento. No entanto, não devemos deixar que essas experiências nos tornem pessoas amargas ou desconfiadas. Devemos continuar fazendo o bem, perdoar, manter a prudência e confiar que Deus está no controle de todas as coisas (Romanos 12:21) – "Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem”. As três coisas perigosas estão dentro do coração do homem, pois é dele que saem as coisas boas e ruins (Provérbios 4:23; 6:16-19; Lucas 6:45; Mateus 15:18-19; Jr. 17:9). Devemos manter o nosso coração puro (Salmos 51:10; Ezequiel 36:26; Filipenses 4:8).
 
Pr. Elis Clementino

ESBOÇO 1484 * TEMA: O VALOR DE UM BOM NOME.

 

ESBOÇO 1484 *
TEMA: O VALOR DE UM BOM NOME.
TEXTOS: – " Melhor é a boa fama do que o melhor unguento, e o dia da morte do que o dia do nascimento de alguém. Eclesiastes 7:1; "Mais vale o bom nome do que muitas riquezas, e o ser estimado é melhor do que a prata e o ouro." Provérbios 22:1.
 
INTRODUÇÃO:
Imagine que você tenha muito dinheiro, possua vantagens e um status elevado na sociedade. Mas agora imagine que, ao entrar em um lugar, as pessoas olhem com desconfiança, pois sua palavra não tem valor e seu caráter é duvidoso. De que adianta ter riquezas se seu nome estiver manchado? A Bíblia nos ensina que um bom nome vale mais do que qualquer fortuna, porque a confiança é algo que o dinheiro não pode comprar. Provérbios 22:1 nos diz que um bom nome é mais valioso do que a prata e o ouro, e Eclesiastes 7:1 compara a boa fama a um perfume agradável, algo que deixa marca ao exalar de uma fragrância onde quer que passe. Hoje, vamos refletir sobre o valor do nosso nome. O que estamos construindo? Um legado de integridade ou apenas conquistas passageiras? Como seremos lembrados quando partirmos deste mundo? Vamos juntos aprender como a Bíblia nos ensina a viver de forma que nosso nome seja uma vitória para nós e para as futuras gerações.
 
1. O BOM NOME É MELHOR DO QUE A RIQUEZA.
·        O dinheiro pode abrir portas, mas um caráter sólido fortalece relacionamentos duradouros. (Provérbios 22:1).
  • A verdadeira riqueza não está no que possuímos, mas na forma como as pessoas nos lembram.
  • Exemplos bíblicos:
  • José do EgitoSua integridade vale mais que qualquer posição no palácio de Faraó.
  • Mesmo perdendo tudo, sua retidão o tornou um exemplo de fé.
2. A BOA FAMA É COMO UM PERFUME AGRADÁVEL - (Eclesiastes 7:1).
·        Salomão ressalta que o perfume pode encher um ambiente por um momento, mas a confiança de uma pessoa dura por gerações.
·        Um testemunho fiel atrai vitórias e respeito.
·        Aplicação: Como estamos sendo lembrados por aqueles ao nosso redor?
 
3. O DIA DA MORTE PODE SER MELHOR QUE O DO NASCIMENTO - (Eclesiastes 7:1b).
·        Para aqueles que vivem com um bom nome, a morte não é o fim, mas o início da eternidade com Deus.
·        Quem vive com integridade deixa um legado que ecoa por gerações
·        Exemplo: Paulo no fim da vida, pode dizer: “Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé” (2 Timóteo 4:7).
 
CONCLUSÃO:
No final da vida, não seremos lembrados pelo tamanho da nossa conta bancária, pelo carro que dirigimos ou pela casa em que moramos. O que realmente terá será o impacto que teve na vida das pessoas e a marca que deixamos no mundo. A Bíblia nos ensina que um bom nome é um tesouro que vale mais do que qualquer riqueza material. Quem vive com integridade e temor a Deus constrói um legado que ecoa por gerações. Como diz Eclesiastes 7:1, uma vida bem vivida faz com que o dia da nossa partida seja mais significativo do que o do nosso nascimento – porque deixamos algo importante para trás. Hoje, a pergunta que fica para cada um de nós é: Como queremos ser lembrados? Estamos investindo em um nome digno de respeito e honra, ou apenas em bens que o tempo pode apagar? Que possamos escolher cultivar um caráter reto, ser fiel em tudo o que fazemos e viver de forma que nosso nome glorifique a Deus. Porque, no fim das contas, o maior reconhecimento que podemos receber é ouvir do Senhor: "Muito bem, servo bom e fiel!" (Mateus 25:21).
 
Pr. Elis Clementino.

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