TEMA: FIRMEZA EM TEMPOS DIFÍCEIS

ESBOÇO 328

TEMA: FIRMEZA EM TEMPOS DIFÍCEIS

“Ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; o produto da oliveira minta, e os campos não produzam mantimento; as ovelhas da malhada sejam arrebatadas do aprisco, e nos currais não haja gado, todavia, eu me alegrarei no SENHOR, exultarei no Deus da minha salvação” (Hc 3.17)


Estabilidade em tempos difíceis todo ser humano necessita principalmente os que conhecem e servem a Deus, soberano e criador de todas as coisas. A humanidade vem enfrentando ao longo dos anos muitas dificuldades, infelizmente, elas aumentam no mundo inteiro, não se sabe mais o que fazer, mas quando recordamos as palavras de despedida de Jesus dizendo aos discípulos: - “Estas coisas vos tenho dito para que tenhais paz em mim. No mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo” (Jo 16.33), ou seja, diante das aflições tenham paz em mim, estejam animados e tranqüilos. O responsável por toda essa aflição é o próprio homem “de que se queixará o homem?” (Lm 3.39). Veremos neste comentário sobre a crise social, a fúria da natureza, os gemidos da humanidade, preparação espiritual e como devemos nos comportar diante dessa situação.


Crise social

Vivenciamos diversos tipos de crise, e o pecado tem sido a causa de toda essa esfinge, o ser humano enfrenta e enfrentará dias piores (Mt 24.8; Mc 13.8). A dureza de coração, a maledicência tem tomado conta de tal forma que o homem se autodestrói impiamente, os males têm crescido de forma assustadora a cada dia que passa (2 Tm 3.1-9). O amor de forma geral tem se esfriado (Mt 24.12) a valorização da vida está em escassez, o desregramento tem sido privilegiado e a inversão de valores é bem visível em nossos dias permeando toda a sociedade, na família, política, religião, etc. Assim, acontecera nos dias que antecederam o dilúvio (Mt 24.37,38).


Atualmente o ser humano perdeu o seu referencial e os limites, desconheceu o seu próprio criador. “O boi conhece o seu possuidor, e o jumento, o dono da sua manjedoura; mas Israel não tem conhecimento, o meu povo não entende.” (Isa 1.3). Podemos aplicar esta situação aos dias de hoje, o homem não conhece a Deus, a sua obra e o amor ao próximo.

“E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos esfriará” (Mt 24.12).


A fúria da natureza

Uma ação provoca uma reação, a natureza está respondendo os insultos com firmeza devastando tudo que encontra pela frente, o planeta está ameaçado e a culpa se atribui ao próprio homem, Jesus interpelado pelos discípulos a respeito, falou-lhes sobre os sinais dos tempos “Dize-nos quando serão essas coisas e que sinal haverá da tua vinda e do fim do mundo?” (Mt 24.3b, 4-10). Inúmeras catástrofes têm acontecido no mundo, mas isso é apenas o começo. É necessário que cada ser humano faça a sua parte, cuidando do meio ambiente para que ele não venha sofrer efeitos como: às alterações climáticas, inundações, aquecimento das águas dos mares, degelo das calotas polares, terremotos, todos esses flagelos são conseqüências de um mundo mal administrado pelo próprio homem. Fim dos tempos ou ocorrências naturais? (Este assunto será abordado posteriormente).


Os gemidos da humanidade

Ela geme como a mulher com dores de parto para dar a luz, são decorrências daquilo que plantamos ontem, e se hoje não estamos satisfeitos com o que colhemos, imagine o que plantamos. A lei da semeadura permanece “Porque tudo o que o homem semear isso ele ceifará” (Gl 6.7b; Rm 2.6; 2 Co 2.6), e diante dessa situação devemos fazer a nossa parte para ver se pelo menos conseguiremos amenizar a dor das gerações futuras.


Preparação espiritual

Jesus quando se dirigiu aos discípulos para falar-lhes estas coisas, não era simplesmente para adverti-los sobre os eventos da natureza, mas prepará-los espiritualmente para um evento já predito por ele a respeito da sua segunda vinda (Mt 24.13,36-44).


O que fazer?

Mas como reverter esse quadro? Todos entendem que as pessoas devem mudar e não o planeta somos nós que devastamos agredindo o nosso habitat. Os seres racionais são mais violentos do que os irracionais, essa é uma pura verdade e não é preciso muita coisa para entender isso.

O capitalismo é um dos fatores preponderante contribuindo para a destruição da terra, ou seja, muitos buscam uma maneira de reverter esse quadro, mas não querem abrir mão dos lucros. E quem sofre “mais” as conseqüências são os indefesos, pessoas que não tem uma leitura de mundo como um todo. Entretanto todos nós devemos fazer a nossa parte, independentemente de quem faça ou não, se não destruirmos as árvores e não poluirmos a atmosfera, rios, etc, já é um bom sinal, pois significa que estamos entendendo o que a natureza está nos dizendo.

No sentido espiritual devemos estar preparados e vigilantes, porque todas estas coisas precedem a vinda do Senhor. “Vigiai, estais firme na fé, portai-vos varonilmente e fortalecei-vos.” (I Co 16:13; Mt 16:42; I Ts 5:6).


A bíblia é a nossa bússola e sempre nos deu respostas para todos esses acontecimentos “Igualmente, quando virdes todas essas coisas, sabei que Ele está próximo, às portas.” Mt 24:33 entretanto devemos estar preparados para este grande dia, perseverar até o fim, estar firme e seguro em seu próprio ânimo, porque todos nós estamos cientes dessas conseqüências, fazer uso da fé sem desestimular, mesmo que tudo lhe falte, a fé e a confiança nele deve estar acima de tudo (Hc 3.17; Rm 8.35-39).


Pr. Elis Clementino – Itapissuma - PE

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