FECHOU-SE A PORTA

ESBOÇO 389
TEMA: FECHOU-SE A PORTA
Então, o reino dos céus será semelhante a dez virgens que, tomando as suas lâmpadas, saíram a encontrar-se com o noivo.” (Mt 25.1).

Introdução
A parábola das dez virgens desperta-nos para uma realidade espiritual, enfatizando a preparação dos cristãos, para a vinda do Senhor. Essa difunde uma analogia de um reino com um casamento, ou seja, dez jovens mulheres, sendo cinco néscias desprovidas de azeite e cinco preparadas com azeite para as suas lamparinas, elas aguardavam o noivo. Essa parábola destaca a prontidão dos que seguem a Jesus. Explanaremos sobre o cortejo nupcial, as virgens néscias e prudentes, o desespero da imprudência, e a perda de oportunidade.

1. Cortejo nupcial
Nessa época os casamentos em Israel incluíam uma procissão do noivo até a casa da família da noiva, ambos tinham acompanhantes, entre elas, as dez virgens, o noivo e a noiva se encontravam e juntamente com esses acompanhantes formavam um grande cortejo nupcial e seguiam até a casa do pai do noivo para as bodas de casamento, ou seja, o banquete, podendo durar semanas. O trajeto acontecia à noite passando por vilas e aldeias onde não havia luz, de maneira que as lamparinas iluminavam o caminho, cantando pulando, e assim todos deviam carregar as suas vasilhas com azeite (Mt 25.1). Antes de acontecer o encontro, o noivo tarda e todas toscanejaram, mas a meia noite ouviu-se um grito: Eis aí o noivo! Sai ao encontro! (Mt 25.5,6).

Obs. Você sabia que se tratando da igreja “noiva” e Cristo “noivo”, as bodas “festa” de casamento irá acontecer na casa do pai “céu” no período de sete anos?

2. As virgens
Loucas
As virgens loucas estavam totalmente desprovidas, sem azeite nas suas lamparinas, logo, se o fogo apagasse, não dava para acender outra vez.

Prudentes
As virgens prudentes levavam azeite suficiente em suas vasilhas, e não podiam dividir o azeite, isso não era questão de egoísmo, mas se dividissem o azeite a luz poderia ser insuficiente para clarear o caminho.

3. O desespero
Os descuidados geralmente passam por momentos de desespero, observem a desesperação daquelas cinco virgens em busca de azeite, geralmente quem não tem, pedi a quem tem. A busca por algo na última hora desencadeia o insucesso, pois tomar os cuidados necessários para estarem preparadas para a vinda do noivo provou ser fatal para as cinco que não tinham azeite (Mt 25.8). Não devemos confiar nas reservas espirituais anteriores, pois as reservas também se acabam.

4. A perda de oportunidade
Muitas vezes deixamos para a última hora decisões importantes, por isso perdemos grandes oportunidades. O noivo tarda, mas volta, e no momento delas acompanhar o cortejo nupcial as néscias perderam a oportunidade (Mt 25.9-12). Somos responsáveis por boa parte de perdas e ganhos em nossas vidas, entretanto devemos ter muito cuidado, porque nem sempre as oportunidades reaparecem nas mesmas proporções, assim será a oportunidade para entrar no reino de Deus é única. Cada um facilite a sua vida para que naquele momento não encontre a porta fechada.

Considerações finais
Nos dias de hoje qual a lição aprendida: a) O despreparo para encontrar o noivo; b) O desespero pela falta de azeite; c) A perda da última oportunidade. Muitos crentes atualmente estão despreparados espiritualmente, sem azeite e sem brilho, isso significa não estarem preparados para a volta do noivo. Podemos ter a aparente impressão que o noivo está tardando, no entanto disse Pedro em sua carta: - “O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a tenha por tardia. Ele é longânimo para convosco, não querendo que alguém se perca, senão que todos venham arrepender-se.” (II Pe 3.9). Quando Jesus vir buscar a sua igreja os crentes deverão estar preparados para não perderem a oportunidade. Ora, a mensagem central dessa parábola é fechou-se a porta, isso significa que não estando preparados perderão definitivamente a oportunidade de acompanhar o noivo (Mt 25.11,12), por isso o SENHOR nos adverte “Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora” (Mt 25.13; 24.42; 13.33-37; I Co 16.13; I Ts 5.6; I Pe 5.8; Ap 16.15).

Pr. Elis Clementino- Itapissuma – PE/Brasil

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