A CORRUPÇÃO DOS ÚLTIMOS TEMPOS

ESBOÇO 418
Tema: A CORRUPÇÃO DOS ÚLTIMOS TEMPOS
“Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos;” 2 Timóteo 3.1

Introdução
Enfrentamos muitas dificuldades em nossa trajetória, e essas esfinges caracterizam os grandes desafios da vida. Mas para vencê-los depende muito da maneira como encará-los. A busca por soluções para essas dificuldades são constantes, e às vezes nos expomos percorrendo caminhos difíceis. Discorreremos neste simples comentário sobre a maldade no coração do homem, violência, desafios e o que fazer.

A maldade nos corações
A maldade entrou nos corações dos homens, e as consequências são as mais terríveis, maldade gera maldade, violência gera violência, e assim vão de mal a pior, o que Paulo classificou como dias trabalhosos. “Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos.” (2 Tm 3.1). Isso certamente se agravará a cada dia que passa, pelo simples fato: a multiplicação da iniquidade (Mt 24.12).

A violência
A quem atribuímos as mortes, os assassinatos, e todo tipo de violência? A resposta é dada pelo apóstolo Paulo: "...nos quais o deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus." (2 Co 4.4). O Diabo é homicida e mentiroso (Jo 8.44); todo pecado e miséria procedem dele, além de viver na prática do pecado (I Jo 3.8); ele é o nosso maior adversário e devorador, por isso carecemos ser vigilantes (I Pe 5.8). A corrupção moral vai crescendo a cada dia, isso nada mais é do que o livre arbítrio que se tornou em libertinagem. Entretanto, por tudo isso há um preço a pagar, porque a lei da semeadura é uma realidade (Gl 6.7).

O maior desafio
Atualmente o nosso maior desafio é fazer o bem, porque vivemos no mundo de extrema corrupção, o entendimento dos homens está corrompido; no entanto, tudo se evolui e se aprimora, mas, o homem não consegue se aprimorar e nem controlar as suas emoções e desejos “...porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos e profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigo de Deus,” (2 Tm 3.2-4).

O que fazer?
Será que podemos ainda fazer alguma coisa? Acredito que só há uma maneira, se cada cidadão fizer a sua parte reconhecendo o seu estado pecaminoso e voltar-se para Deus. O povo de Deus quando pecava, logo lhe vinham as consequências. Em Is 13.11; 2.17 há uma profecia contra a Babilônia por causa das suas maldades. Hoje a situação é a mesma em relação ao pecado. “Ai desta nação pecaminosa, povo carregado de iniquidade, raça de malignos, filhos corruptores; abandonaram o Senhor, blasfemaram do santo de Israel, voltaram para trás. Porque haveis de ainda ser feridos, visto que continuais em rebeldia? Toda a cabeça está doente, e todo coração enfermo. Desde a planta do pé até à cabeça não há nele coisa sã, senão feridas, contusões e chagas inflamadas, umas e outras são espremidas, nem atadas nem amolecidas com óleo. A vossa terra está assolada, as vossas cidades, consumidas pelo fogo; a vossa lavoura os estranhos devoram em vossa presença; e a terra se acha devastada como numa subversão de estranhos (Is 1.4-7). Deus fala a uma nação pecaminosa, e fazendo uma alusão, vivemos dias parecidos com os de Sodoma e Gomorra. Deus não precisa mudar, os homens é quem tem que mudar, para que Deus os ouça (Is 1.15-17).

Os homens precisam rever alguns conceitos e mudar, muitos persistem em lutar por um mundo melhor. Embora a humanidade assustada se pergunta: aonde vamos parar? Estamos realmente avançando? Ou estamos na contramão de todo avanço? Vejam bem: os homens fazem grandes descobertas para salvar o ser humano das doenças, viabilizam meios que, pelos quais, eles alcancem longevidade; em contrapartida, o próprio homem está se destruindo. Isso acontece em todas as áreas da vida; e quando ouvimos os relatos dados pela imprensa escrita e falada, nos meios de comunicação, ficamos sobremodo alarmados com tantos acontecimentos.

Considerações finais
A imoralidade tem permeado o mundo e poucos são os homens que lutam para mudar, a crise se instalou em todos os seguimentos da sociedade: na política, economia, e na área religiosa. Os homens perderam o rumo. Será que não é hora de pensarmos que é chegado o fim dos tempos? Porventura, as mensagens proféticas na conversa entre Jesus e os seus discípulos no sermão da montanha, parte delas não está em evidência? Mediante tudo isso, Jesus ainda disse que seria, apenas, o principio das dores (Mt 24.7-8). Por causa dessas coisas Paulo disse que a humanidade sofreria com dores de parto (Rm 8.22).

Pr. Elis Clementino – Itapissuma – PE/Brasil

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