ESBOÇO 422
TEMA: A CHAMADA DE DEUS TEM UM PREÇO
“Tu, pois, cinge os lombos” (Jr 1.17a)
Qualquer tarefa designada por Deus para o homem há um preço e sacrifício a pagar para mantê-la. Os homens de Deus da antiguidade, quando foram escolhidos e chamados para um propósito divino pagaram um alto preço. Se fizermos uma avaliação da vida dos profetas, iremos concordar com o que disse o escritor aos Hebreus, quando fez um pequeno relato a respeito da vida e chamada deles. Passaram por padecimento, provações, perseguições, e até tiveram as suas vidas ceifadas (Hb 11.32-34). Os discípulos, apóstolos e todos quantos até hoje foram chamados para a obra de Deus pagam um alto preço por esse serviço prestado ao Senhor (Hb 11.36-38). Discorreremos neste comentário sobre os sofrimentos, como preço para no exercício do ministério cristão.
Propósitos de Deus
Nem sempre entendemos os propósitos de Deus na vida de uma pessoa, devido à complexidade e tipo de chamada, por exemplo, os irmãos de José não entendiam os propósitos de Deus na vida dele (Gn 37.5-10), apenas o seu pai entendia que havia algo diferente e preferiu guardar em silêncio no seu coração (Gn 37.11). Tudo estava dentro dos planos divino, não sabemos e não entendemos a forma e nem a fórmula da operação divina (Ec 11.5; Rm 8.28). Os propósitos de Deus resultaram não somente na conservação da sua família (Gn 45.5). Outros homens de foram chamados por Deus para Sacerdotes, Reis e Profetas para cumprirem os propósitos de Deus.
Processos por que passa um homem chamado por Deus
Os profetas: Faremos um pequeno comentário sobre alguns deles.
Elias, um profeta zeloso enviado a profetizar contra a idolatria. Por causa dessa missão ele foi odiado e procurado, Deus o usou poderosamente e ficou conhecido como homem de Deus, o profeta de fogo. Destacou-se pela sua bravura em falar as verdades de Deus aos reis idólatras, mesmo o Senhor estando com ele não estava isento de perseguições e de ser afetado por um estado depressivo, tendo como o final do seu ministério naquele momento (I Rs 19.2-4).
Jeremias, um profeta chamado desde o ventre (Jr 1.5). O seu ministério profético foi dirigido ao Reino do Sul de Judá, profetizou a uma nação que se rebelou contra o Senhor, Jeremias conclamava o povo a arrepender-se dos seus pecados, advertindo-os que não escapariam dos castigos de Deus e por causa da sua mensagem ele enfrentou oposições e sofrimentos, mas Deus promete estar com ele (Jr 1.8). A sua mensagem continha partes ligadas a juízo como também restauração a nação desviada de Israel (Jr 1.10).
A prosperidade dos ímpios e o pedido de Jeremias:
1. Jeremias enfrentava sofrimentos, enquanto os ímpios prosperavam (Jr 12.1-4);
2. Jeremias se justifica diante de Deus e pede a ele para impelir os seus inimigos (Jr 12.3). Quando ele apresentava as suas razões e clamava por alívio a resposta de Deus foi; “Se você considera essa situação difícil, o que fará quando ela se tornar realmente ruim? (Jr 12.5). Até os da sua própria família haviam conspirado contra ele (Jr 11.9).
Os sofrimentos de Jeremias aumentavam ainda mais, e ninguém queria ouvi-lo profetizar (Jr 18.18). Ele sofreu nas mãos de Pasur “esse era o título do encarregado de manter a ordem no templo” (Jr 20.1,2; cf 29.26), ele fere Jeremias e manda amarrar os seus pés no tronco, esse fingiu ser profeta, mas Jeremias não deixou de entregar aquilo que o Senhor havia mandado, embora depois o desespero toma-se conta do profeta, e mediante essa situação ele expressa a sua revolta no sentido de abandonar a Deus, estou decepcionado contigo (Jr 20.7,9).
Muitos têm em mente que ser um chamado por Deus para uma obra é estar cercado de privilégios, títulos e reconhecimento do trabalho, entretanto nada sabem a respeito das entrelinhas da vida de um obreiro, o que não é visto nem manifestado no seu cotidiano, ou seja, o que acontece nos bastidores do seu ministério (2 Co 11.23-28). Basta ler o texto de Coríntios a respeito do espinho na carne descrito por Paulo, ele nos dá a ideia de sofrimento (2 Co 12.7), por isso Paulo ficou perturbado e por ele orou três vezes, e a resposta foi: “A minha graça te basta...” (2 Co 12.9). Saiba que para o homem executar os propósitos de Deus é necessário percorrer caminhos difíceis e tenebrosos, mesmo assim devemos continuar comprometido com Deus e a sua obra mesmo que as coisas não estejam boas.
“Ninguém destrói o ministério de um chamado por Deus, a não ser ele próprio” CLEMENTINO
Querido irmão não pense que os sofrimentos irão destruir os projetos de Deus na sua vida, antes pelo contrário ele edificará ainda mais o seu ministério. Não devemos desanimar mesmo quando as situações se tornarem ainda mais complexas, se o trabalho parecer perdido e as orações não forem respondidas a tempo, fica tranquilo (a), isso não significa que o SENHOR não esteja com você.
“Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o pai das misericórdias e o Deus de toda consolação, que nos consola em toda a nossa tribulação, para que também possamos consolar os que estiverem em alguma tribulação, com a consolação com que nós mesmos somos consolados de Deus. Porque, como as aflições de Cristo são abundantes em nós, assim também a nossa consolação sobeja por meio de Cristo” (2 Co 1.3-5).
Pr. Elis Clementino – Itapissuma - PE
TEMA: A CHAMADA DE DEUS TEM UM PREÇO
“Tu, pois, cinge os lombos” (Jr 1.17a)
Qualquer tarefa designada por Deus para o homem há um preço e sacrifício a pagar para mantê-la. Os homens de Deus da antiguidade, quando foram escolhidos e chamados para um propósito divino pagaram um alto preço. Se fizermos uma avaliação da vida dos profetas, iremos concordar com o que disse o escritor aos Hebreus, quando fez um pequeno relato a respeito da vida e chamada deles. Passaram por padecimento, provações, perseguições, e até tiveram as suas vidas ceifadas (Hb 11.32-34). Os discípulos, apóstolos e todos quantos até hoje foram chamados para a obra de Deus pagam um alto preço por esse serviço prestado ao Senhor (Hb 11.36-38). Discorreremos neste comentário sobre os sofrimentos, como preço para no exercício do ministério cristão.
Propósitos de Deus
Nem sempre entendemos os propósitos de Deus na vida de uma pessoa, devido à complexidade e tipo de chamada, por exemplo, os irmãos de José não entendiam os propósitos de Deus na vida dele (Gn 37.5-10), apenas o seu pai entendia que havia algo diferente e preferiu guardar em silêncio no seu coração (Gn 37.11). Tudo estava dentro dos planos divino, não sabemos e não entendemos a forma e nem a fórmula da operação divina (Ec 11.5; Rm 8.28). Os propósitos de Deus resultaram não somente na conservação da sua família (Gn 45.5). Outros homens de foram chamados por Deus para Sacerdotes, Reis e Profetas para cumprirem os propósitos de Deus.
Processos por que passa um homem chamado por Deus
Os profetas: Faremos um pequeno comentário sobre alguns deles.
Elias, um profeta zeloso enviado a profetizar contra a idolatria. Por causa dessa missão ele foi odiado e procurado, Deus o usou poderosamente e ficou conhecido como homem de Deus, o profeta de fogo. Destacou-se pela sua bravura em falar as verdades de Deus aos reis idólatras, mesmo o Senhor estando com ele não estava isento de perseguições e de ser afetado por um estado depressivo, tendo como o final do seu ministério naquele momento (I Rs 19.2-4).
Jeremias, um profeta chamado desde o ventre (Jr 1.5). O seu ministério profético foi dirigido ao Reino do Sul de Judá, profetizou a uma nação que se rebelou contra o Senhor, Jeremias conclamava o povo a arrepender-se dos seus pecados, advertindo-os que não escapariam dos castigos de Deus e por causa da sua mensagem ele enfrentou oposições e sofrimentos, mas Deus promete estar com ele (Jr 1.8). A sua mensagem continha partes ligadas a juízo como também restauração a nação desviada de Israel (Jr 1.10).
A prosperidade dos ímpios e o pedido de Jeremias:
1. Jeremias enfrentava sofrimentos, enquanto os ímpios prosperavam (Jr 12.1-4);
2. Jeremias se justifica diante de Deus e pede a ele para impelir os seus inimigos (Jr 12.3). Quando ele apresentava as suas razões e clamava por alívio a resposta de Deus foi; “Se você considera essa situação difícil, o que fará quando ela se tornar realmente ruim? (Jr 12.5). Até os da sua própria família haviam conspirado contra ele (Jr 11.9).
Os sofrimentos de Jeremias aumentavam ainda mais, e ninguém queria ouvi-lo profetizar (Jr 18.18). Ele sofreu nas mãos de Pasur “esse era o título do encarregado de manter a ordem no templo” (Jr 20.1,2; cf 29.26), ele fere Jeremias e manda amarrar os seus pés no tronco, esse fingiu ser profeta, mas Jeremias não deixou de entregar aquilo que o Senhor havia mandado, embora depois o desespero toma-se conta do profeta, e mediante essa situação ele expressa a sua revolta no sentido de abandonar a Deus, estou decepcionado contigo (Jr 20.7,9).
Muitos têm em mente que ser um chamado por Deus para uma obra é estar cercado de privilégios, títulos e reconhecimento do trabalho, entretanto nada sabem a respeito das entrelinhas da vida de um obreiro, o que não é visto nem manifestado no seu cotidiano, ou seja, o que acontece nos bastidores do seu ministério (2 Co 11.23-28). Basta ler o texto de Coríntios a respeito do espinho na carne descrito por Paulo, ele nos dá a ideia de sofrimento (2 Co 12.7), por isso Paulo ficou perturbado e por ele orou três vezes, e a resposta foi: “A minha graça te basta...” (2 Co 12.9). Saiba que para o homem executar os propósitos de Deus é necessário percorrer caminhos difíceis e tenebrosos, mesmo assim devemos continuar comprometido com Deus e a sua obra mesmo que as coisas não estejam boas.
“Ninguém destrói o ministério de um chamado por Deus, a não ser ele próprio” CLEMENTINO
Querido irmão não pense que os sofrimentos irão destruir os projetos de Deus na sua vida, antes pelo contrário ele edificará ainda mais o seu ministério. Não devemos desanimar mesmo quando as situações se tornarem ainda mais complexas, se o trabalho parecer perdido e as orações não forem respondidas a tempo, fica tranquilo (a), isso não significa que o SENHOR não esteja com você.
“Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o pai das misericórdias e o Deus de toda consolação, que nos consola em toda a nossa tribulação, para que também possamos consolar os que estiverem em alguma tribulação, com a consolação com que nós mesmos somos consolados de Deus. Porque, como as aflições de Cristo são abundantes em nós, assim também a nossa consolação sobeja por meio de Cristo” (2 Co 1.3-5).
Pr. Elis Clementino – Itapissuma - PE
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