ESBOÇO 421
TEMA: RIQUEZAS QUE NÃO ACRESCENTAM DORES
“A bênção do SENHOR é que enriquece, e não acrescenta dores.” (Pv 10.22).
Há muitas riquezas que o ser humano contrai, e muitas delas não provêm de Deus por serem mal adquiridas. Entretanto, essas opulências acrescentam problemas e dores, mas as bênçãos do Senhor não são assim. Por isso vale mais o pouco que o justo tem, do que as riquezas de muitos ímpios (Sl 37.16).
Riquezas materiais
Elas não trazem felicidade, mas perturbações e angústias. O medo de perdê-las inquieta os homens, e as aspirações de querer mais não os deixa dormir. A sua busca, incessantemente, pode levar o indivíduo à tentação para pecar e fazê-lo cair na desgraça (I Tm 6.9,10,17). Não podemos dizer que não é normal o indivíduo adquirir bens materiais: casas, terras, carros, ou seja, gerar patrimônios para a sua posteridade, porque também isso é Dom de Deus, no entanto devemos ser cautelosos (Ec 5.19).
A busca desordenada pelas riquezas tem levado (a) muitos a adquirirem riquezas e fama; em contrapartida, essas coisas mal adquiridas terminam em tragédias. “Porque o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males; e nessa cobiça alguns se desviam da fé e se transpassam a si mesmos com muitas dores” (I Tm 6.10, Ec 5.10). “A riqueza adquirida às pressas diminuirá, mas quem ajunta pouco a pouco terá aumento” (Pv 13.11). Esses desejos intensos de ter levam o indivíduo a esquecer que, antes do ter é ser. Devemos ter ciência que a nossa existência vale mais do que qualquer outra coisa. Jesus mostrou aos discípulos que eles eram mais valiosos que as coisas; os discípulos naquele momento não pensavam que seriam tão importantes (Mt 6.19-34). Existem coisas mais relevantes do que as riquezas. Jesus mostrou ao moço rico que a salvação estava acima de tudo (Lc 18.22,23). “Quão dificilmente entrarão no reino de Deus os que têm riquezas” (Lc 18.24,25).
A Prosperidade
As pessoas desejam que os seus bens sejam multiplicados, no entanto devemos pensar o seguinte: “Quando os bens se multiplicam, também se multiplicam os que deles comem. Que mais proveito tem aos seus donos do que os ver com os seus olhos?” (Ec 5.11). Mesmo assim os seus donos sentem prazer em tê-los. Quando os bens se multiplicam muitas vezes não se sabe a razão. “Semeou Isaque naquela terra e, no mesmo ano recolheu cem vezes mais, porque o Senhor o abençoava.” (Gn 26.12-14). Deus é quem conduz o homem à prosperidade, quando este lhe dá lugar (Gn 26.2;39.2,3; Js 1.8;I Cr 22.13;Dt 29.9; Sl 1.2,3). O segredo de toda prosperidade foi a obediência de Isaque. Por essa razão muitos ficam preocupados com o desenvolvimento de algumas pessoas e dizem: Como pode ser isso?
Nem sempre a prosperidade está relacionada ao dinheiro e bens materiais. Existem pessoas que nada têm, entretanto são ricas, outros são ricos, porém pobres (2 Co 6.10; Tg 2.5). A riqueza interior “caráter” e espiritual são as maiores. Outra coisa que necessitamos saber é que a pobreza nem sempre está relacionada ao pecado e maldição. Jesus, dono de tudo, se fez pobre (Mt 8.20). Em um jantar em Betânia em casa de Lázaro, Jesus viu alguém com uma falsa piedade pelos pobres e disse: Porque os pobres sempre tendes convosco (Jo 12.8). O Senhor fez todas as coisas para determinados fins, fez tanto o rico, quanto o pobre (Pv 22.2). Os ricos devem ter muito cuidado para não oprimir o pobre, pois o Senhor defenderá a sua causa (Pv 22.22, 23), os ricos que assim procedem receberão a justa condenação (Tg 5.1-7).
A bênção divina traz prazeres e júbilos em vez de tristeza. Citamos anteriormente que as bênçãos espirituais são grandes riquezas de Deus para seus filhos. Muitos servos de Deus partiram, e materialmente nada tinham, no entanto foram consolados. Temos uma parábola importante a qual envolve relacionamento entre o pobre e um rico, nele o rico desprezava o pobre, e Deus não se agradou das atitudes daquele rico e deixou-lhe fora do paraíso divino, enquanto Lázaro gozava no seio de Abraão (Lc 16.19-31; Mt 5.4). Pobreza não é maldição, mas circunstâncias, Jesus não desprezou nenhum deles. “Levantando ele os olhos para os seus discípulos, disse: Bem-aventurados vós, os pobres, pois vosso é o Reino de Deus” (Lc 6:20). Os pobres na esfera divina são valiosos. “Ouvi, meus amados irmãos: Porventura, não escolheu Deus aos que são pobres aos olhos do mundo para serem ricos na fé e herdeiros do Reino que prometeu aos que o amam?” (Tg 2:5).
“Digo aos ricos deste mundo tratem os pobres com dignidade, e aos ricos de espírito enriqueçam os pobres”
Pr. Elis Clementino – Itapissuma –PE/Brasil
TEMA: RIQUEZAS QUE NÃO ACRESCENTAM DORES
“A bênção do SENHOR é que enriquece, e não acrescenta dores.” (Pv 10.22).
Há muitas riquezas que o ser humano contrai, e muitas delas não provêm de Deus por serem mal adquiridas. Entretanto, essas opulências acrescentam problemas e dores, mas as bênçãos do Senhor não são assim. Por isso vale mais o pouco que o justo tem, do que as riquezas de muitos ímpios (Sl 37.16).
Riquezas materiais
Elas não trazem felicidade, mas perturbações e angústias. O medo de perdê-las inquieta os homens, e as aspirações de querer mais não os deixa dormir. A sua busca, incessantemente, pode levar o indivíduo à tentação para pecar e fazê-lo cair na desgraça (I Tm 6.9,10,17). Não podemos dizer que não é normal o indivíduo adquirir bens materiais: casas, terras, carros, ou seja, gerar patrimônios para a sua posteridade, porque também isso é Dom de Deus, no entanto devemos ser cautelosos (Ec 5.19).
A busca desordenada pelas riquezas tem levado (a) muitos a adquirirem riquezas e fama; em contrapartida, essas coisas mal adquiridas terminam em tragédias. “Porque o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males; e nessa cobiça alguns se desviam da fé e se transpassam a si mesmos com muitas dores” (I Tm 6.10, Ec 5.10). “A riqueza adquirida às pressas diminuirá, mas quem ajunta pouco a pouco terá aumento” (Pv 13.11). Esses desejos intensos de ter levam o indivíduo a esquecer que, antes do ter é ser. Devemos ter ciência que a nossa existência vale mais do que qualquer outra coisa. Jesus mostrou aos discípulos que eles eram mais valiosos que as coisas; os discípulos naquele momento não pensavam que seriam tão importantes (Mt 6.19-34). Existem coisas mais relevantes do que as riquezas. Jesus mostrou ao moço rico que a salvação estava acima de tudo (Lc 18.22,23). “Quão dificilmente entrarão no reino de Deus os que têm riquezas” (Lc 18.24,25).
A Prosperidade
As pessoas desejam que os seus bens sejam multiplicados, no entanto devemos pensar o seguinte: “Quando os bens se multiplicam, também se multiplicam os que deles comem. Que mais proveito tem aos seus donos do que os ver com os seus olhos?” (Ec 5.11). Mesmo assim os seus donos sentem prazer em tê-los. Quando os bens se multiplicam muitas vezes não se sabe a razão. “Semeou Isaque naquela terra e, no mesmo ano recolheu cem vezes mais, porque o Senhor o abençoava.” (Gn 26.12-14). Deus é quem conduz o homem à prosperidade, quando este lhe dá lugar (Gn 26.2;39.2,3; Js 1.8;I Cr 22.13;Dt 29.9; Sl 1.2,3). O segredo de toda prosperidade foi a obediência de Isaque. Por essa razão muitos ficam preocupados com o desenvolvimento de algumas pessoas e dizem: Como pode ser isso?
Nem sempre a prosperidade está relacionada ao dinheiro e bens materiais. Existem pessoas que nada têm, entretanto são ricas, outros são ricos, porém pobres (2 Co 6.10; Tg 2.5). A riqueza interior “caráter” e espiritual são as maiores. Outra coisa que necessitamos saber é que a pobreza nem sempre está relacionada ao pecado e maldição. Jesus, dono de tudo, se fez pobre (Mt 8.20). Em um jantar em Betânia em casa de Lázaro, Jesus viu alguém com uma falsa piedade pelos pobres e disse: Porque os pobres sempre tendes convosco (Jo 12.8). O Senhor fez todas as coisas para determinados fins, fez tanto o rico, quanto o pobre (Pv 22.2). Os ricos devem ter muito cuidado para não oprimir o pobre, pois o Senhor defenderá a sua causa (Pv 22.22, 23), os ricos que assim procedem receberão a justa condenação (Tg 5.1-7).
A bênção divina traz prazeres e júbilos em vez de tristeza. Citamos anteriormente que as bênçãos espirituais são grandes riquezas de Deus para seus filhos. Muitos servos de Deus partiram, e materialmente nada tinham, no entanto foram consolados. Temos uma parábola importante a qual envolve relacionamento entre o pobre e um rico, nele o rico desprezava o pobre, e Deus não se agradou das atitudes daquele rico e deixou-lhe fora do paraíso divino, enquanto Lázaro gozava no seio de Abraão (Lc 16.19-31; Mt 5.4). Pobreza não é maldição, mas circunstâncias, Jesus não desprezou nenhum deles. “Levantando ele os olhos para os seus discípulos, disse: Bem-aventurados vós, os pobres, pois vosso é o Reino de Deus” (Lc 6:20). Os pobres na esfera divina são valiosos. “Ouvi, meus amados irmãos: Porventura, não escolheu Deus aos que são pobres aos olhos do mundo para serem ricos na fé e herdeiros do Reino que prometeu aos que o amam?” (Tg 2:5).
“Digo aos ricos deste mundo tratem os pobres com dignidade, e aos ricos de espírito enriqueçam os pobres”
Pr. Elis Clementino – Itapissuma –PE/Brasil
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