ESBOÇO
TEMA: PARA CASAIS
“Por isso, deixará o homem a seu pai e a sua
mãe e unir-se-á a sua mulher”. “Portanto, o que Deus ajuntou, não o separe o
homem”. (Mc 10.7,9).
O casamento foi a primeira e mais antiga instituição
humana, Deus o instituiu com a finalidade de promover o bem estar do homem e da
mulher, e através dessa união povoar a terra. O casamento é a união durável
entre duas pessoas de sexos diferentes; os cônjuges devem se habilitar com
legitimação religiosa e civil. Entendemos
que após a nossa edificação espiritual, o casamento é a mais importante de
todas as edificações, e isso já se constitui o motivo para que cuidemos dele. Mas
para isso são necessários alguns requisitos importantes, são eles: relacionamento,
conhecimento dos problemas, desempenho na relação sexual e compreensão das
necessidades do outro.
Relacionamento
Quando
ponderamos sobre relacionamento compreendemos que há um vasto campo há ser
explorado, mas é importante saber que há dois tipos de relacionamentos
consideráveis, são eles: o intrapessoal e o interpessoal. Eu digo que quando as
pessoas não vão bem consigo mesmas, jamais poderão ir bem com as outras.
Sabemos que existem inúmeros fatores que contribuem para o mau relacionamento
entre marido e mulher. Esses têm sido objeto de estudo com a finalidade de
melhorar a vida a dois.
“Olhe
para a pessoa que está do seu lado e diga: você é a pessoa mais importante da
minha vida”.
Essas palavras devem ser sempre ditas ao seu cônjuge,
porque o bom relacionamento é importante para uma vida conjugal saudável e
próspera, ou seja, não há felicidade entre os cônjuges quando não há um bom
relacionamento. Cada pessoa sente a necessidade de ser ouvida, isso é comum
entre elas. Quando alguém, especialmente o nosso cônjuge, não nos escuta com os
ouvidos e nem com o coração, sentimo-nos mal-amados e,
involuntariamente nos distanciamos dele. Os seguintes pontos, quando não
observados na comunicação, indicam que a vida conjugal não vai bem e está em
crise: (1) Os cônjuges não devem negar-se a dialogar sobre as dificuldades do
casamento; (2) Eles devem ser atenciosos e não responder até que a outra pessoa
tenha acabado de falar (Pv 18:13; Tg 1:19); (3) Seja tardio para falar, pense
antes. Não seja apressado. Fale de tal forma que a outra pessoa compreenda e
aceite o que você está dizendo (Pv 15:23,28; 21:23; 29:20; Tg 1:19); (4) Fale sempre a verdade, mas faça-o em amor; (5) Não exagere (Ef
4:15; Col 3:9); (6) Jamais use o silêncio para frustrar o companheiro (a), mas
explique o motivo pelo qual você não quer falar naquele momento, e não
demonstrando falta de interesse em ouvir o outro; (7) Não se envolva em brigas,
é possível você discordar sem elas (Pv 17:14; 20:3; Rm 13:13; Ef 4:31); (8) Não responda com raiva, use a resposta branda e bondosa (Pv
14:29; 15:1; 25:15; 29:11; Ef 4:26,31);
(9) Saiba que a comunicação no casamento não é tudo, mas, com certeza, com uma
boa comunicação evitaremos muitos problemas; (10) Tenham cuidado! A falta de
uma boa comunicação pode comprometer o seu casamento e, consequentemente, a sua
família.
A palavra de Deus no ensina que devemos coabitar com as
nossas esposas com entendimento (I Pe 3,7). Jamais trate a sua esposa e mãe dos
seus filhos, como: lavadeiras, cozinheiras, passadeiras, objetos de prazer
sexual, pois o nosso tratamento reflete na formação dos filhos. (se queremos o
melhor para eles devemos ser exemplo. Os filhos devem ser criados de forma
consciente, visando o bem estar deles; o ensino é fundamental, tanto na
educação em casa quanto a cristã, por isso os pais não devem discutir na
presença dos filhos e nem provocar ira neles). Não culpe ou critique a pessoa
que você ama, ao invés disso,
restaure... Anime.... Edifique (Rm 14:13; Gl 6:1; I Ts 5:11)
Os problemas
Já falamos que há diversos problemas que contribuem
para um mau relacionamento entre os casais; muitos deles são consequências da
correria do cotidiano. Hoje há um mal que atinge uma boa parte da humanidade: o
chamamos de estresse, “o mau do século”, cujos sintomas depressivos e transtornos
do humor afetam diretamente o relacionamento das pessoas. Uma pessoa
extremamente estressada e mal humorada não ouve e nem fala bem, ela torna-se
uma pessoa insuportável. Conviver com pessoas assim pode ser extremamente
sofrível, principalmente para os filhos menores que se aterrorizam diante das
explosões. Fora das crises a pessoa recobra o seu controle, mas freqüentemente
tenta justificar suas ações por que qualquer coisa lhe “tira do sério”. São
aquelas pessoas que se dizem calmas, mas “não mexam com elas”. Além do
mau-humor, as pessoas depressivas magoam-se com mais facilidade, tendo em vista
a sua autoestima rebaixada e insegura, e com a tendência ao ciúme e sensação de
não serem amadas; entretanto, algumas pessoas com depressão atípica “anormal”
costumam estar constantemente de mal com a vida. Satisfazê-las será sempre um
problema sério. Cuidado com a tolerância zero.
Atualmente com o desenvolvimento tecnológico, muitas
pessoas não sabem ainda conviver com esse avanço. Dessa modernidade vamos
destacar “as redes sociais”. Muitos casais estão deixando de lado os momentos
íntimos entre eles para estarem no computador nas madrugadas; isso tem gerado
muitas crises no casamento. Muitos pastores estão ouvindo essa reclamação de
ambas as partes, e às vezes, os casos estão tão evoluídos que se torna
impossível reverter o quadro. Essas coisas tiram de um e do outro o direito (I
Co 7.5), a não ser por consentimento mútuo. Isso é perigoso e pode levar à infidelidade
conjugal, dependendo de como você está se relacionando nas redes sociais.
Fidelidade sexual – Implica no cumprimento básico de que o cônjuge deve suprir
as necessidades sexuais do seu parceiro ou parceira. Necessidades não supridas
têm sido uma das principais causas de infidelidade.
A vida conjugal pura e ética é aquela que está dentro
dos padrões estabelecidos por Deus (Hb 13.4), e a prática sexual deve ser
realizada no tempo certo, na hora certa e com a pessoa certa. Na intimidade do
seu casamento, e na privacidade do seu quarto, o homem e a mulher aprendem,
gradualmente, o significado do casamento tornando-se os dois numa só carne. E
nesse processo de aprendizado você vai aperfeiçoando seu relacionamento, e se
descobrem como ajudar no prazer sexual um do outro. O prazer sexual não é
antiético, antiético é o marido ficar devendo à mulher o prazer no ato da
relação sexual; mas ser ético é ficar preocupado mais com a satisfação da
mulher do que com a sua própria durante o ato. O marido deve ficar ciente de
que a sua esposa considera o ato sexual como parte de um relacionamento total
com ela, o marido não pode só pensar em si. Há muitos casais que se sentem
proprietários um do outro, por isso eles não se sentem na posição de
conquistadores. O que você tem feito ao longo da sua vida conjugal para
conquistar sua mulher ou seu marido? Será que a sua forma de conquistar tem
sido correta?
O desempenho no relacionamento sexual
O
desempenho de uma relação sexual depende muito do preparo psicológico e do
estado emocional. Preparar-se é imprescindível, porque você irá satisfazer a
pessoa mais importante da sua vida, tanto emocional como fisicamente. O
prelúdio é importante, ele é o responsável pelo sucesso do ato. Não podemos
esquecer que o maior bem a ser compartilhado é o amor e nada deve pôr em risco
o desempenho desse ato.
10 coisas que podem comprometer o ato
sexual
(1)
Uma palavra desagradável de um dos cônjuges; (2) A recordação de algo do
passado de um dos cônjuges, estas e outras são motivos de bloqueio durante o
ato; (3) Qualquer ação grosseira nessa hora; (4) O Silencio no ato da relação
sexual; (5) A não correspondência de caricias e de palavra; (6) O choro de uma
criança que requer cuidado; (7) Uma chamada telefônica de alguém; (8) Uma
pessoa batendo na sua porta; (9) Um cão latindo próximo a janela do seu quarto;
(10) Um ambiente desfavorável.
Compreender as dificuldades um do outro
Além
das dificuldades já mencionadas, ainda existem outras que devem ser
compartilhadas, os problemas físicos como: Falta de apetite sexual, pode ser
uma (disfunção hormonal, próstata); Falta de lubrificação – (dificuldade na
excitação, reposição hormonal); Dificuldade no relaxamento sexual – presença do
orgasmo; Recomenda-se depois do ato sexual haja comentário, beijos, caricias,
para que o seu parceiro ou parceira sinta-se valorizado. O casamento
silenciosamente amargurado e hostil, sem sexo, pode ter dois caminhos:
Continuar sem gosto, sem sal, sem sexo, sem aparência da realidade, sem afeto
natural, ou, separação amigável.
O casamento foi instituído por Deus e é uma sociedade
entre duas pessoas onde o primeiro bem a ser compartilhado é o amor, e,
portanto, deve-se evitar qualquer tipo de coisa que venha comprometê-la.
Devemos realizar todos os esforços para manter um bom relacionamento, além de
buscar ter um bom desempenho conjugal compreendendo as dificuldades entre si. Vale
a pena reunir todos os esforços para manter o seu casamento, porque não há nada
que compense a destruição dele. Aconselho aos casais terem muito diálogo antes
de tomar qualquer atitude precipitada, sobretudo buscar a direção de Deus e a
graça para vencer, sem deixar de pensar no melhor para a sua família.
“O MAIOR BEM A SER COMPARTILHADO É O
AMOR”
“ORAR PELOS CASAIS”
Pr. Elis Clementino – Itapissuma - PE
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