O DESEJO MÓRBIDO



ESBOÇO 510
TEMA: O DESEJO MÓRBIDO
“Então Acabe foi para seu palácio, desgostoso e indignado, por causa da palavra que Nabote, o jezreelita, lhe havia falado; pois este lhe tinha dito: Não te entregarei a herança dos meus pais. Ele se deitou na sua cama, virou o rosto e não quis comer” (I Reis 21.4).

            Para todos os sentidos da vida o desejo doentio é ameaçador, pois pode levar uma criatura a tomar decisões extremas. Geralmente o indivíduo não consegue enxergar o desfecho daquele desejo que muitas vezes termina trazendo si e a sua família as consequências e até tragédias, tais como aconteceram com Acabe e Jezabel sua mulher.

Aspirações
O desejo é anseio, aspiração e cobiça pelas coisas alheias, isso tem sido a causa de muitos males, infelizmente poucos indivíduos conseguem controlar essas aspirações, esses tipos de pretensões não devam ser alimentados. “Todas as coisas me são permitidas, mas nem todas são proveitosas. Todas as coisas me são permitidas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas” (I Co 6.12). Todo individuo precisa dominar seus desejos. (Gn 4.7).

Exemplos
No Antigo Testamento temos esse exemplo que serve de despertamento. O Rei Acabe e a sua mulher não conseguia controlar os desejos de possuir a propriedade alheia, jamais eles imaginariam que o desfecho daquela ansiedade concluiria em tragédia; a morte de Nabote e as consequentes punições divinas. (I Rs 21.17-19, 23,24). Outro notável exemplo, Davi e o seu intenso desejo por Bate-seba, ele a desejou a todo custo, sendo capaz de cometer um terrível pecado (2 Sm 11.1-6, 14-17). A estratégia para conseguir seus intentos fora reprovada pelo Senhor, que enviou a Natã o profeta para dar-lhes a sentença do seu pecado (2 Sm 12.9-15), devemos saber que semear é opcional, colher é obrigatório (Gl 6.7,8). Absalão teve um desejo ardente em se tornar rei no lugar do seu próprio pai “Absalão dizia, mas: Ah, quem me dera ser constituído juiz na terra! Qualquer um que tivesse uma causa ou questão e a trouxesse a mim, eu lhe faria justiça” (2 Sm 15.4), foi assim que ele tentou usurpar o trono do pai.

Controlando os desejos
O Homem deve controlar seus desejos para sua própria felicidade, quando isso não acontece impreterivelmente sofrerá as consequências, a cobiça, ou as aspirações excessiva pelas riquezas também levam a infelicidade (Pv 28.22; 1 Tm 6.9,10). Todo ser humano tem ambição, desejar é algo normal. Quanto ao episcopado Paulo diz desejá-lo boa coisa deseja (I Tm 3.1), mas que esse desejo não deve ultrapassar seus limites, na visão de Paulo o homem deve contentar-se, ele mantinha o controle das suas emoções dentro da realidade em que vivia (Fp 4.11,12).

            Deveremos manter o controle sobre os nossos desejos, eles não podem superar a nossa razão, é ter os pés no chão, conhecer aquilo que está ao seu alcance ou não, embora busquemos de forma natural e coerente com os padrões éticos para conseguir ou galgar posições nobres na vida, Jesus nos ensinou qual seria o procedimento para um desenvolvimento (Mt 25.15-18). Muitas pessoas não se contêm em relação a esses desejos e terminam buscando caminhos que mais tarde resultam em sofrimentos, entretanto há uma coisa que a graça não pode remover as consequências de um erro, ou pecado, ela remove o pecado, dá forças, mais não tira as implicações do mesmo, por isso não devemos almejar de forma doentia as coisas que esteja muito acima das nossas possibilidades para não sermos induzidos ao mau.

Pr. Elis Clementino – Paulista –PE

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