ESBOÇO 553
TÍTULO: INQUIETAÇÃO
Texto: Filipenses 4:6
Inquietação,
os sinônimos são: Agitações, ansiedades, aflições e perturbações, essas coisas
fazem parte do viver do homem enquanto ele estiver na terra. O homem nascido de
mulher é de bem poucos dias e mesmo assim cheio de inquietações (Jó 14:1). Os
dias da nossa vida chegam a setenta anos, e se alguns, pela sua robustez,
chegam a oitenta anos, o orgulho deles é canseira e enfado, pois cedo se corta
e vamos voando. (Sl 90:10; 103:15; Jó14:2; Is 40:7,7; I Pe 1:24). Mas o homem
nasce para a tribulação, como as faíscas se levantam para voar. (Jó 5:7). O que
devemos fazer mediante as tribulações? O que eu preciso fazer para manter o
controle? O que acontece quando entregamos as nossas inquietações a Deus através
das orações?
I. Qual a nossa atitude ante a inquietação?
As preocupações existem
principalmente quando nos sentimos impossibilitados de resolver alguns
problemas que estão diante de nós. A inquietação é natural no ser humano, é uma
reação do próprio organismo, ela nos impulsiona a pensar e tomar algumas
decisões importantes e decisivas para tentarmos amenizar a nossa dor, nesse
momento é preciso saber que alguns fatores são imprescindíveis: (1) O melhor
remédio para a preocupação é a oração (Tg 5:13), pois é mediante a oração que
renovamos a nossa confiança na fidelidade do Senhor ao lançarmos as nossas
ansiedades e problemas, pois através do seu cuidado ele pode mudar o curso da
nossa história. (Is 38:3-5; Mt 6:25-34; Tg 4:9,10; 1 Pe 5:7); (2) Compreender
que tudo o que passamos na vida concorrem o bem (Rm 8:28); (3) Pacientemente
suportar as tribulações sem sair da presença de Deus, a paciência produz perseverança (Rm 5:3,4);
(4) Ter uma confiança firme no Senhor
para não ser abalado (Sl 125:1). Cheguemos, pois, com confiança ao trono da
graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos
ajudados em tempo oportuno. (Hb 4:16)
II. O que devo fazer para manter o controle
Alguns detalhes são importantes e
um deles é o cuidado que devemos ter nos momentos de aflições: (1) Saber que é
melhor o pouco com o temor do Senhor do que um grande tesouro onde há
inquietação (Pv 15:16), uns se inquietam porque não tem posses, outros se
inquietam porque tem; (2) O caminho da ambição pode nos levar a destruição, não
ambicioneis coisas altas, mas, acomodai-vos as humildes, e antes de desejar não
esqueça do que você já tem (Rm 12.16; Sl 39:6; Nr 11:4-6); (3) Não olhar para a
prosperidade dos outros com invídia, isso se constitui um perigo para a fé (Sl
73:2,3); (4) O excesso de ansiedade pode causar-lhe problemas capaz de deixar
seqüelas para o resto da vida, em vista disso devemos ter cuidado.
III. O que acontece quando entregamos as nossas ansiedades a Deus?
(1) Descansamos com
tranquilidade, pois devemos saber que de Deus vem a ajuda em tempos de
necessidades (Hb 4:16); (2) Fortalecimento da parte de Deus para fazermos todas
as coisas que ele queira que façamos (Fil 4:13;
3:20; Ef 3:16); (3) Encorajamento divino para enfrentar as problemas (Jo
16:33); (4) Saber que Cristo está estendendo as suas mãos para nos ajudar,
mesmo quando a nossa fé for pouca (Mt 14:27).
Não estejais
inquietos por coisa alguma; antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas
diante de Deus pela oração e súplica, com ação de graças. (Fp 4:6)
Todo indivíduo fica inquieto
por não poder alcançar um bom desfecho daquilo que está dentro do seu coração,
isso é normal, mas essa ansiedade necessita ser controlada para que não venham
as consequências depois. Nos momentos mais extremos da vida deve-se manter o
controle, as atitudes de tranquilidade podem fazer toda a diferença, sobretudo
quando o indivíduo entrega os seus problemas aos pés do Senhor. A tranquilidade
conduz o crente a tomar decisões firmes e confiantes e com a certeza que Deus
está realizando algo para amenizar seus sofrimentos e dores.
Pr Elis Clementino – Paulista - PE
Nenhum comentário:
Postar um comentário