ESBOÇO 602
TEMA: PRECONCEITO RACIAL, RELIGIOSO E OS CONFLITOS SOCIAIS
TEXTO
João 4:9; At 10:28;
O preconceito tem gerado grandes
dificuldades no relacionamento e na comunicação da humanidade, infelizmente
isso não é de agora, vem de muito longe e quase todas as pessoas já foram
vítima do preconceito, seja ele racial ou religioso. Neste assunto falaremos
sobre o preconceito racial e religioso e os conflitos sociais.
Quando Jesus viveu em Israel, viu muita intolerância
ao seu redor, infelizmente ele foi vitima desse grande mal, naquela época
quando um judeu ouvia a palavra “Gentio” eles sentiam uma sensação de repulsa,
quando se falava em samaritanos era a mesma coisa, eles ficavam com os nervos
na flor da pele, Caifás quando viu Jesus ficou apavorado e foi tomado pelo
ódio. É importante saber e entender o preconceito que aquela gente abrigava, e
que os afetava tanto, ainda hoje as mesmas coisas pairam sobre o mundo,
principalmente no Oriente Médio em pleno século XXI onde a intolerância
religiosa permeia.
I. Seu Significado:
a) É julgamento ou opinião formada sem levar em conta
o fato que os conteste, suspeita, intolerância, ódio irracional ou aversão a
outras raças, credo e religiões. Podemos definir como conceito ou opinião
formada antecipadamente.
b) A raiz dessa palavra significa apenas estabelecer
diferença ou distinção e a palavra preconceito, por sua vez, significa formar
uma opinião a respeito de algo, antes do tempo certo, isto é, antes que se
possa fazer um juízo justo e racional.
c) O preconceito determina que sentimento um indivíduo
abrigue em certas situações, que impulsos ele terá, bem como seu comportamento
se tiver livre curso de ação.
d) Todos os sistemas descriminam, seja de natureza científica,
política, filosófica ou religiosa, finalmente todos os sistemas têm seus
preconceitos.
e) Nós não temos condições de saber o que se passava
na cabeça das pessoas daquela época, mas dá para entender um pouco o que se
passou na cabeça do profeta Jonas (Jn 4:1-3), que por ele os povos de Ninive
seriam destruídos, e que sobre aquele povo não pairasse a misericórdia de Deus.
II.
Sentimento de Exclusividade.
1. As pessoas preconceituosas são exclusivistas, isto
é: pessoas que repele tudo que é contrario a sua opinião ou que quer tudo para
si, para o seu uso ou gozo pessoal se tornando um individualista.
2. Os individualistas expressam os seus sentimentos de
egoísmo, egocentrismo e pensam somente em si: Primeiro eu, segundo eu e os
outros nada.
3. Muitos israelitas achavam que era exclusivos e
únicos povos escolhido de Deus, isso gerava neles um sentimento de
superioridade ao invés de humildade e gratidão.
O que dizer de muitos líderes religiosos é muito
forte, mas que deve ser dito, quantos que praticam as mesmas coisas, discriminam,
condena por ser alguém de uma denominação ou de outra? São estes
verdadeiramente líderes? Ou apresentam uma falsa religiosidade? O que pregam
então? Um falso evangelho ou um evangelho verdadeiro? Pregam mas não vive o que
pregam, falam de amor estando muito distante dele. Será que isso não é
hipocrisia? Esses desconhecem até as próprias leis do país que condena até a
segregação racial e religiosa e por essa razão vêm os CONFLITOS SOCIAIS. Deus
nos guarde!
4. Os israelitas se baseavam nas promessas de Deus
feitas a Abraão (Gn 12:2,3). Vemos então que a busca da santidade acaba pode
também resultar em orgulho espiritual em vez da humildade. Exemplos: (Gn 43:32;
Jo 4:9; At 10:28).
III.
Exemplos de Preconceitos
1. Exclusivismo (Gn 43:32; Jo 4:9);
2. Preconceitos em relação a Jesus Cristo. (Mc 6:3; Lc 4:24;
Jo 1:46; Jo 7:52);
3. Preconceito
racial (Lc 9:53; Jo 4:9; At 10:28; At 11:3; At 19:34; Gl 2:12).
Devemos afastar o quanto podermos todo
tipo de preconceito, neste assunto podemos ver quantos males que ele trás a
sociedade. O preconceito e a discriminação que leva as pessoas a serem
exclusivistas, egoístas, individualistas sem pensar nas outras pessoas e
valorizá-las, isso não quer dizer que aceitemos as suas ideias e costume, Deus
quer que tratemos as outras pessoas com dignidade. Amados, devemos seguir o
exemplo de Cristo que uniu povos e derrubou barreiras onde o preconceito racial
e a religiosidade predominava. Tratar bem e não ter preconceito não significa
compartilhar das mesmas atitudes ou fazer as mesmas coisas, todos têm o direito
de livre escolha.
Pr Elis
Clementino- Paulista-PE
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