CRUCIFICADO COM CRISTO

ESBOÇO 611
TEMA: CRUCIFICADO COM CRISTO
TEXTO: GÁLATAS 2:20
               
A crucificação era um procedimento usado na antiguidade de excussão cruel dos criminosos, ele era mais usado pelo império romano, esse método cruel começava com flagelos, ou seja, açoites e chicotadas e depois o indivíduo era torturado cruelmente e despido. As pessoas submetidas a esse tipo de tortura eram tidas como objetos de escárnios sendo açoitadas e presas em uma estaca de madeira ou com uma barra horizontal em forma de cruz, no ato da crucificação as vítimas eram penduradas de braços abertos e os pés eram posto um sobre o outro amarrado e depois batiam pregos sobre os pés e as mãos, era uma morte lenta agonizante, esse tipo de morte perdurou até Constantino quando ele se tornou imperador em 306 dC. No Concilio de Nicéia entre 20 de maio a julho 325dC. Constantino estabeleceu o cristianismo como religião oficial do império romano e tomou medidas para que a fé cristã não fosse mais perseguida, ele não somente preservou o cristianismo como também fez com que fosse a religião dominante na Europa, mas nesse mote descrevemos um pouco sobre a crucificação citada por Paulo na sua carta aos Gálatas.

O que queremos neste comentário é destacar o que Paulo escreveu; “Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a pela fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim.” (Gl 2:20). A crucificação destacada por Paulo não é literal, mas espiritual. A carta de Paulo aos gálatas foi a sua primeira escrita entre 55/60 dC cujo propósito era combater os judaizantes que inquietavam as igrejas da região da Ásia menor.

A crucificação descrita por Paulo é uma entrega total para satisfazer a vontade de Cristo, é a crucificação do “velho eu” é o que muitos cristãos têm dificuldade, principalmente em controlar seus anseios ou vontades, o nosso eu deve ser subjugado e dominado como se estivéssemos sendo crucificado, o homem na cruz estava impossibilitado e nada poderia fazer. A entrega a Cristo era total, podemos até destacar:
(1) Sem reservas, porque o amor de Deus por nós foi sem limite (Jo 3:16);
(2) A entrega do próprio corpo (I Co 13:3);
(3) A vida (At 20:24);
(4) Seus bens (Fp 3:7,8);
(5) Seus conhecimentos (Fp 3:8);
(6) As paixões carnais “E os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências” (Gl 5:24). A confiança e a certeza do apóstolo eram expressas com firmeza,Segundo a minha intensa expectação e esperança, de que em nada serei confundido; antes, com toda a confiança, Cristo será, tanto agora como sempre, engrandecido no meu corpo, seja pela vida, seja pela morte. Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho” (Fp 1:20,21).

            Para fazer a vontade de Cristo e manter uma vida de santidade, faz-se necessário abandonar as coisas que comprometem o relacionamento com ele, pois esta atitude implica em uma vida de renúncia (Mc 8:34,35), nele incluiu a total entrega de Paulo a Cristo, e da mesma maneira a nossa. Viver para Cristo exige o abandono do pecado e as paixões carnais, é renunciar o próprio eu e carregar sobre si as marcas de Cristo (Gl 6:14-18), sigamos o seu exemplo (I Co 11:1; Ef 5:1).
"Tudo me é permitido", mas nem tudo convém. "Tudo me é permitido", mas eu não deixarei que nada domine (I Co 6:12), atitude de quem estava crucificado com Cristo.

Pr. Elis Clementino- Paulista - PE

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