ESBOÇO 618
TEMA: O IRMÃO MAIS
VELHO
“E o seu filho mais velho estava no campo; e
quando veio e chegou perto de casa, ouviu a musica e as danças” Lc 15.25.
Lucas descreveu no capitulo 15 uma
parábola de Jesus sobre o filho pródigo, cujo conteúdo ressalta o filho
desobediente que saiu de casa, sua volta, o pai amoroso e perdoador, e o insurgente
irmão MAIS VELHO. Essa é uma lição importante para a nossa vida diária.
I. O Filho
desobediente
1.
O filho mais novo, “falta de maturidade”. Ele abandonou a casa do pai pedindo
parte da sua herança, talvez esse fosse o principal alvo daquele filho (Lc
15.12). As pessoas inexperientes não levam muito a sério as consequências
daquilo que faz e as decisões que tomam. O egoísmo pode levar um filho a
desprezar a família em busca dos prazeres da vida, no sentido espiritual acontece
o mesmo, o filho abandona a casa do pai, “Deus” deixa a comunhão da família
para experimentar os prazeres do pecado, para aquele filho pródigo o convívio
familiar não seria mais interessante, e sim novas amizades. “As novas amizades
exigem muito mais cuidados do que as antigas” e sobre isso ele não pensou, pediu
a parte da sua herança e retirou-se, granjeou amigos, mulheres, bebida, dança,
finalmente aproveitou bem, mas há alegrias que duram pouco e o que ele pensava
ser sucesso tornou-se fracasso.
2.
Longe de casa
Partiu
para uma terra longínqua, longe do convívio e a comunhão familiar, o filho se
tornou vulnerável, os “amigos” foram os únicos beneficiados com a herança que o
moço tinha em mãos. O texto diz que ele desperdiçou a sua fazenda
“herança”, vivendo dissolutamente, o contrário aos bons costumes,
devasso e libertino. (Lc 15.13). As conseqüências não demoraram, as sementes
plantadas começaram a brotar.
3.
As conseqüências
Nada
pior do que as conseqüências daquilo que se semeia, após ter gastado tudo houve
naquela terra uma grande fome. Os nossos erros muitas vezes culminam com a realidade
do momento, além de não ter mais dinheiro o povo estava vivendo uma crise
econômica muito grande, e aquele filho liberal começou a padecer necessidade,
desejando comer até das bolotas que os porcos comiam, porque ninguém lhe dava
nada (Lc 15.15,16).
4. O seu regresso a casa do Pai
Somente quando a pessoa admite
o seu erro e reconhece o seu pecado, surgem novas oportunidades para ele “E
caindo em si disse:” – “Quantos
trabalhadores de meu pai tem abundancia de pão, e eu aqui padeço de fome!”
(Lc 15.17). A grande atitude, sem ela jamais chegaremos há algum lugar,
“Levantar-me-ei e irei ter com meu pai, e
dir-lhe-ei: Pai pequei contra o céu e perante ti.” Muitas
vezes os nossos pecados não afetam somente aos nossos familiares, mas a igreja
e a Deus. “Já não sou digno de ser
chamado teu filho; faze-me como um dos teus trabalhadores.” ele estava
disposto até a se tornar empregado do seu pai (Lc 15.18,19).
II. O pai amoroso
Voltando
para casa, o pai avistou de longe e se movei de íntima compaixão, e
correndo lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou (Lc 15.20-24). Quantas vezes pensamos
que Deus nem mais nos aceita mediante tantas coisas que praticamos, mas a
atitude de um verdadeiro pai é amorosa “Mas disse aos seus servos: Tragam a
melhor roupa, e ponde-lhe um anel no dedo, e sandálias para os
pés, trazei bezerro cevado e matem, vamos fazer festa, porque esse filho
estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado e começaram a alegrar-se.
IV. O irmão mais
velho
Em
todos os lugares estão os irmãos mais velhos; eles são insatisfeitos com
qualquer agrado que se faz a outro; o mais interessante para ele é ver o irmão sempre
afastado para não tirar-lhe as oportunidades; o irmão mais velho sempre tem
argumentos contra o seu irmão que falha ou peca; Ele sempre reage com
indignação e orgulho; para ele as disciplinas devem ser intermináveis; seus
conceitos são excessivamente justos; tem como característica não perdoar (Lc
15.28,29).
Irmãos jamais devam permitir que
o caráter do irmão mais velho permeie os vossos corações, e sim, a atitude do
pai que abraçou o seu filho lhe dando outra oportunidade. Deus é um pai que
oferece aos seus filhos grandes oportunidades, por isso não deveis rejeitá-las,
voltar para casa foi a melhor atitude do filho pródigo. Tomemos como exemplo
essa parábola, sejamos humildes em receber e perdoar os nossos irmãos faltosos.
Pr.
Elis Clementino- Paulista-PE
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