ESBOÇO 756
TEMA: O TESTEMUNHO DE UM BOM CARÁTER
TEXTO:
“Então, responderam: Em nada nos
defraudaste, nem nos oprimiste, nem tomaste coisa alguma das mãos de ninguém. E
ele lhes disse: O SENHOR é testemunha contra vós outros, e o seu ungido é,
hoje, testemunha de que nada tendes achado nas minhas mãos. E o povo confirmou:
Deus é testemunha” I SAMUEL 12:4,5.
O que menos pensamos é o que os
outros pensam de nós, ninguém escapa, finalmente todos são observados pelas
outras pessoas. Cada indivíduo tem uma visão diferente das outras, isso depende
das atitudes de cada uma delas, e como elas são vistas, isso ocorre de maneira
natural, no entanto devemos nos preocupar sim com o que dizem de nós. A boa
reputação é o passa-porte que dá acesso aos caminhos da vida, por isso duas
perguntas são essenciais: O que os outros pensam de você? O que os outros vêem
em você?
1.
Reputação
1.1.
O que é reputação?
Podemos
definir como o conceito que se tem de uma pessoa a partir do público ou de uma
sociedade em que vive, diz-se que a reputação chega primeiro que o indivíduo,
ela pode ter duas qualidades boa ou má.
1.1.1. Má reputação
A má reputação é
fundamentada nas ações de uma pessoa, elas são vistas e julgadas pelas outras
pessoas. A má reputação está ligada ao caráter do indivíduo, e não há como
desvinculá-las. "O
caráter é como uma árvore e a reputação como sua sombra. A sombra é o que nós
pensamos dela; a árvore é a coisa real." (Abraham Lincoln)
1.1.2. Boa reputação
A
boa reputação é louvada, qualidade que enobrece o indivíduo a partir do público
ou de uma sociedade em que vive. Samuel era um profeta conhecido pela sua boa reputação;
“Porém
ele lhe disse: Nesta cidade há um homem de Deus, e é muito estimado; tudo
quando ele diz sucede; vamo-nos, agora, lá; mostrar-nos-á, porventura, o caminho
que devemos seguir” (I Sm 9:6).
A
boa reputação de um indivíduo é reconhecida não somente nos momentos solenes, mas
em casa, no trabalho, e na sociedade em que vive. Na Bíblia Sagrada temos um
considerável exemplo de Samuel na transferência de cargo, ou seja, quando
Samuel Saul é aclamado a rei de Israel, vejamos o seu belo testemunho público:
“Agora,
pois, eis que tendes o rei à vossa frente. Já envelheci e estou cheios de cãs,
e meus filhos estão convosco; o meu procedimento esteve diante de vós desde a
minha mocidade até ao dia de hoje. Eis-me aqui, testemunhai contra mim perante
o SENHOR e perante o seu ungido: de quem tomei o boi? De quem tomei um jumento?
A quem defraudei? A quem oprimi? E das mãos de quem aceitei suborno para
encobri os meus olhos? E vo-lo restituirei” (I Sm 9:2,3). Que belo
testemunho, não é? (A nossa reputação faz
calar os nossos inimigos, falta-lhes coragem para enfrentar a nossa honra).
O seu estilo de vida era reconhecido pela sociedade naquela época que
confirmaram tudo quanto ele falou em público “Em nada nos defraudaste”.
Esse belo exemplo deve ser dado nos dias de hoje pelos líderes cristãos, no
entanto muitos deles tem sido motivo de escárnio.
A reputação deve sempre ser vista na
vida dos homens de Deus, quando lemos o texto em apreço notamos que havia um
conceito espiritual. Samuel era reconhecido como um homem de Deus que falava a
verdade, e tudo quanto ele falava sucedia infalivelmente, ele era um homem
digno, honrado, seu testemunho comoveu os corações naquela solenidade de
transmissão de cargo, ele não mais seria juiz do povo, mas continuaria com o
extraordinário título de homem de Deus. Será que não podemos ter a mesma
honradez daquele homem? No conceito de Paulo devemos ser considerados como
ministros de Cristo e despenseiros fiéis “Que os homens nos considerem como ministros
de Cristo e despenseiros dos mistérios de Deus. Além disso, requer-se dos
despenseiros que cada um se ache fiel” (I Co 4:1,2). (A dignidade não
tem preço, é o maior patrimônio que o ser humano pode ter.)
Pr.
Elis Clementino – Paulista –PE
AD
Excelência
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