Quem
é o próximo?
LUCAS 10:32-42
Indagaram a Jesus: Quem é
o próximo, imediatamente ele apresenta uma parábola apresentando quem seria o
próximo, essa é uma parábola que ilustra o uso da compaixão que deve ser
aplicada a todas as pessoas, independentemente de raça, cor, etnia,
religiosidade entre outros.
Na parábola Jesus apresenta
três personagens importantes na sociedade, todos com ideias e funções
diferentes, um sacerdote, um levita, essas pessoas possuíam responsabilidade no
cumprimento da lei mosaica, entre eles estava um samaritano. Diante o homem
caído passou o sacerdote e fez de conta que não o viu, passou também o levita e
fez o mesmo, mas em seguida passa um samaritano, este pertencia a um pequeno
grupo étnico-religioso, porém não era sacerdote e nem um levita, no entanto ele
olha para o homem caído e se compadece dele, passa azeite nas suas feridas, poe
na sua cavalgadura e o conduz até uma estalagem para ser cuidado, para ele não
importava as despesas, ou seja, os valores que seriam gastos com o tratamento, caso
não cobrisse as despesas ele voltaria e pagaria o restante, percebe-se que o
mais importante para aquele samaritano era a vida e não os valores monetários
(Lc 10:35).
Amados a maior pobreza do
ser humano é fazer que não esteja vendo os sofrimentos alheios, as dores dos
que sofrem parecem não nos comoverem mais, o que se observa é que a apatia
tomou conta dos corações das pessoas, a morte de quem quer que seja não é
motivo para o indivíduo se ufanar e sim, chorar com os que choram (Rm 12:15),
principalmente aquele que conhecem os mandamentos divinos.
Uma das razões para o
tanto é sem dúvida o esfriamento do amor, sobre ele Jesus profetizou como um
dos sinais dos últimos dias (Mt 24:10-12), jamais se ufane das desgraças
alheias, não importa o que o indivíduo tenha praticado ou deixou de praticar, a
manutenção da vida é um mandamento “não matarás” (Ex 20:13), Jesus provou isso
quando religiosos trouxeram uma mulher apanhada em ato de adultério, e olhando
Jesus para o seu estado miserável poupou-lhe a vida, pois atualmente precisamos
ser mais SAMARITANOS do que religiosos, sejamos solícito para com o próximo.
Pr. Elis Clementino
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