ESBOÇO 881
TEMA: RENÚNCIA
TEXTO: MATEUS 16:5; LUCAS 9:23
A tarefa mais difícil para o homem é ter que
renunciar algo que esteja apegado, talvez esse apego não seja por coisa tão
relevante. A inclinação por algo que ele julga ser tão relevante, e mesmo que
não seja pode significar um atraso no desenvolvimento do indivíduo, da mesma
maneira ele pode olvidar as coisas admiráveis. Todo homem necessita ter domínio
próprio, isso facilita ele renunciar aquilo que não convém, jamais devemos nos
apegar as coisas que nada nos acrescente, portanto precisamos identificar bem
aquilo que deve se apegar ou não. Nesse assunto discorreremos sobre a
definição, a renúncia e o seu alcance no sentido espiritual.
1. Definição
Renúncia - abdicar, recusar e
abandonar é sinônimo que indica a renuncia de algo. Todo ser humano tem a
possibilidade de aceitar ou recusar algo bom ou ruim, mas é importante saber
que dependendo do resultado da escolha ele pode ter sucesso ou sofrer as
decorrências. A renúncia de qualquer coisa deve ser de maneira espontânea e do
próprio indivíduo, quando não levamos a sério essa renúncia estaremos
vulneráveis a repetir as nossas atitudes anteriores, dessa maneira a renúncia
pode ser temporária, ou seja, o indivíduo volta a praticar tudo novamente.
Renunciar é libertar-se de algo que nos prende, ou algo que o homem esteja
sendo impulsionado a fazer, esse controle deve ser continuo o que chamamos de domínio
próprio.
2. Renuncia no ministério de
Cristo
Desde o inicio do seu ministério
Jesus enfatizou a renúncia como meta principal para ter acesso ao reino de Deus,
Jesus ensinou que os discípulos deveriam abdicar as coisas que estivessem
apegadas para segui-lo. A renúncia deve se dá em vários aspectos (1) Apego ao
pecado – A renuncia dele é imprescindível para salvação; (2) As coisas materiais
dessa vida, esse apego pode deixar o indivíduo fora do reino de Deus (Mt
19:16-22; Mt 19:23,24); (3) A renuncia do eu – É o tipo de renuncia mais
difícil, pois ela é a credencial para quem quer seguir a Jesus “Quem quiser vir
após mim negue-se a si mesmo e siga-me...” (Mt 16:23), em relação o nosso eu
precisamos deixar muitas coisas como a altivez de espírito, ou seja, o orgulho,
a soberba, a arrogância. É necessária que a renúncia seja espontânea e
exclusivamente pela iniciativa nossa, pois não adianta a influência exterior,
ou seja, alguém nos obrigue a renunciar, caso isso aconteça nada adianta.
3. A prova do amor a Deus
envolve renúncia
O desapego e a renúncia as
coisas terrenas e as pessoas mais do que a Deus, Jesus disse aos discípulos:
Quem não deixar pai, mãe e irmão (Lc 14:26,33), no entanto deixar aqui não
significa literalmente abandonar a família e ir embora de casa, mas que ninguém
deva amar a alguém mais do que a Deus. “Amar a Deus sobre todas as coisas”.
Se quisermos servir a Deus teremos que abdicar de
coisas que comprometam a nossa vida pessoal e devocional, pois há possibilidade
para isso, porém não deve ser de maneira forçada, mas renunciar de maneira
espontânea deixando para trás os prazeres desta vida. A nossa conduta
comprometedora deve ser abandonada, e o nosso eu. O Apostolo Paulo renunciou
tudo (Gl 2:20; Fl 1:21; 3:7). O abandono das coisas e a fidelidade a Deus
facilitam a entrada no reino dos céus, não nos embaracemos com as coisas dessa
vida, a fim de agradar a Deus.
Pr. Elis Clementino - AD
Excelência
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