ESBOÇO 882
TEMA: FECHOU-SE A
PORTA
“Então, o reino dos céus será semelhante a
dez virgens que, tomando as suas lâmpadas, saíram a encontrar-se com o noivo.”
(Mt 25.1)
A
parábola das dez virgens desperta-nos para uma realidade espirítual que enfatiza
a preparação dos cristãos para a vinda do Senhor. Essa parábola faz uma
analogia de um casamento, cujas acompanhates eram dez virgens, sendo cinco néscias
desprovidas de azeite e cinco prudentes carregando consigo o azeite em suas
lamparinas, todas elas aguardavam o noivo. Essa parábola destaca a prontidão
dos que seguem a Jesus. Explanaremos sobre o cortejo nupcial, as
virgens néscias e as prudentes, o desespero da imprudêntes, e a
perda de oportunidade.
Cortejo
nupcial
Nessa
época os casamentos em Israel incluíam uma procissão do noivo até a casa da
família da noiva, entretanto essas dez virgens saíram ao encontro do esposo que
estava vindo da casa da noiva para unir-se ao cortejo, quando o noivo voltava à
casa dos seus pais para o banquete nupcial, que poderiam durar semanas. Isso acontecia à noite em vilas e aldeias onde
não havia luz nas ruas, de maneira que as lamparinas iluminavam o caminho, e
assim todos deviam carregar as suas vasilhas com azeite (Mt 25.1). Nesse
percurso o noivo tarda e todas tosquenejaram, mas a meia noite ouviu-se um
grito: Eis aí o noivo! Sai ao encontro! (Mt 25.5,6).
As
virgens nescias e prudentes
1.
Nescias
As
virgens loucas estavam totalmente desprovidas, sem azeite nas suas lamparinas,
logo, se o fogo apagasse, não dava para acender outra vez.
2.
Prudentes
As
virgens prudentes levavam azeite suficiente em suas vasilhas, e não podiam
dividir o azeite, isso não era questão de egoísmo, mas se dividissem o azeite a
luz poderia não ser suficiente para clarear o caminho.
3.
O desespero
Os
descuidados geralmente passam por momentos de desespero, observem a
desesperação daquelas cinco virgens em busca de azeite, geralmente quem não tem
pedi a quem tem. A busca por algo na última hora pode se tornar uma manobra sem
sucesso, isso aconteceu com as cinco jovens desprovidas de azeite (Mt 25.8).
Não devemos nos dá por seguro quanto às reservas espirituais, pois as reservas
também se acabam.
4.
A perda de oportunidade
Muitas
vezes deixamos para a última hora decisões importantes, por isso perdemos
grandes oportunidades. O noivo tarda, mas
até que fim ele volta, e no momento delas acompanhar o cortejo nupcial as néscias
perderam aquela oportunidade (Mt 25.9-12). Somos responsáveis por
boa parte de perdas e ganhos em nossas vidas, entretanto devemos ter muito
cuidado, porque nem sempre as oportunidades reaparecem nas mesmas proporções, assim
será a oportunidade para entrar no reino de Deus é única. Cada um facilite a
sua vida para que naquele momento não encontre a porta fechada.
Nos dias de hoje qual a lição
aprendida: a) O despreparo para encontrar o noivo; b) O desespero pela falta de
azeite; c) A perda da última oportunidade. Muitos crentes atualmente estão
despreparados espiritualmente, sem azeite e sem brilho, isso significa não
estarem preparados para a volta do noivo. Podemos ter a aparente impressão que
o noivo está tardando, no entanto disse Pedro em sua carta: - “O Senhor não retarda a sua promessa, ainda
que alguns a tenha por tardia. Ele é longânimo para convosco, não querendo que
alguém se perca, senão que todos venham arrepender-se.” (II Pe 3.9). Quando
Jesus vir buscar a sua igreja os crentes deverão estar preparados para não
perderem a oportunidade. Ora, a mensagem central dessa parábola é fechou-se
a porta, isso significa que não estando preparados perderão definitivamente
a oportunidade de acompanhar o noivo (Mt 25.11,12), por isso o SENHOR nos
adverte “Vigiai, pois, porque não sabeis
o dia nem a hora” (Mt 25.13; 24.42; 13.33-37; I Co 16.13; I Ts 5.6; I Pe
5.8; Ap 16.15).
Pr.
Elis Clementino – AD Excelência
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