ESBOÇO 886
TEMA: OS DOIS MAIORES MANDAMENTOS
TEXTO: MARCOS 12:30,31

Os dois mandamentos citados por Jesus são paráfrases dos escritos antigos para torná-los mais inteligível, ou seja, compreensível. Muitos estudiosos e doutores da lei daquela época procuravam cumprir a risca toda a lei mosaica, portanto de alguma maneira eles procuravam apanhar Jesus em alguma contradição na interpretação da lei. No texto que destacamos esses doutores lhes perguntaram qual seria os maiores mandamentos, o referido texto está escrito nos evangelhos de Mateus e Marcos.

Qual o maior mandamento?
Um dos mestres da lei ouvindo Jesus sendo interrogado e dando respostas precisas aproximou-se e lhe fez essa pergunta: “De todos os mandamentos, qual é o mais importante?” De maneira coletiva chamando a atenção de todos respondeu apresentando a eles o segundo mandamento (Mc 12:30,31) dizendo: “não existe mandamento maior do que estes.”

Amar o próximo
Na lei de Moisés estava incluída os cuidados de alimentar os pobres e os estrangeiros, era uma ordem de Jeová (Lv 19:9,10; 23:22), foi nessa ocasião que Noemi foi beneficiada (Rt 2:1-3), contra esse mandamento não há lei.

Aos inimigos
A bíblia recomenda atender a necessidade até dos nossos inimigos (Ex 23:4,5; Pv 25:21; Pv 12:20). Jesus ensinou que devemos amar os nossos inimigos (Mt 5:44; Lc 10:33-36), se os nossos inimigos caírem não devemos nos gloriar (Pv 24:17), pois fazer o bem sem olhar a quem é um principio importante.

Quem é o próximo?
A aplicação da lei do amor é uma necessidade universal, o amor é à base de todo bem, quando pomos em prática estamos provando que amamos a Deus (I Jo 3:17; 4:3,20). Certo conhecedor da lei perguntou a Jesus o que devia fazer para entrar na vida eterna, Jesus perguntou-lhe: você conhece os mandamentos, ele respondeu conheço e como você a lê? Mas quem é o próximo? Perguntou ele um seguidor da lei.

Parábola
Com muita sabedoria Jesus apresentou uma parábola para mostrar-lhe quem seria o próximo dizendo: Decia de Jerusalém para Jericó um pobre Judeu que caiu nas mãos dos salteadores, e este ficou quase morto, mas no momento passando pelo mesmo caminho um sacerdote que viu o pobre homem e nada fez, ora, um sacerdote tinha o dever não somente de cuidar dos sacrifícios e pecados do povo teria também a obrigação de cuidar das pessoas, o sacerdote representava a religião que envolve a preservação da vida. Após este passou também um levita, este foi instituído por Deus capa cuidar do templo, das pessoas e dos louvores a Deus, ele também ignorou a situação daquele homem, mas após ele passou também um viajante e este era samaritano, que também poderia fazer o mesmo, até porque podia se tratar de um judeu e recusar fazer algo por causa da rivalidade entre Judeus e Samaritanos, mas ele fez exatamente o contrário, ele cuidou do homem passando azeite nas suas feridas e colocando-o em sua cavalgadura o levou para ser cuidado em uma estalagem pagando uma primeira quantia e de volta se necessário pagaria o restante, esse homem priorizou a vida dando prova do amor ao próximo.

                A lição foi entendida pelo perito da lei, o amor ao próximo é enfatizado em todas as escrituras. O apóstolo Paulo foi muito mais adiante (I Co 13:1-7). Foi importante a atitude do samaritano, ela seja posto em prática, principalmente os cristãos que se digladiam e afastam cada vez mais a possibilidade de agir como aquele samaritano, isso tem sido um entrave e escândalo para a igreja da atualidade, não precisamos ir muito longe para observarmos a maneira como agem certos religiosos e líderes cristãos nas redes sociais, pregam pouco e pede muito, isso é uma vergonha, esses são verdadeiras pedras de tropeço para a igreja. Muitos pastores líderes não tem nenhuma preocupação com as pessoas, são verdadeiros exploradores, trabalham na obra para encher seus tesouros e luxarem, muitas vezes tirando proveito daqueles que não tem e dão as suas ofertas e dízimos para que eles gozem desses valores fora do país levando uma vida de luxo, enquanto outros obreiros passam fome e com certeza serão abandonados com as suas famílias a própria sorte no futuro. São poucos os líderes que cuidam dos seus obreiros e reconhece o trabalho deles, esses são verdadeiramente chamados por Deus e comprova o amor pelas pessoas investindo na obra, eles servem de modelo para as gerações futuras para que sejam desprovidas da ganancia pelo ter, há uma grande diferença entre o ter e o ser, essa diferença deve ser levada em consideração. Deus nos guarde, não devemos seguir o exemplo dos mercenários que abandona as suas ovelhas e vão viver o exterior o seu bel prazer com altas aposentadorias à custa dos humildes que sacrificam a vida das suas famílias para sustentá-los, a lei do amor é para todos, fazer o bem também, aquele que pode fazer e não faz peca.

Pr. Elis Clementino


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