ESBOÇO 895
TEMA: O AMOR
TEXTO: “Agora, pois,
permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; porém o maior destes é o
amor.” (ARA) I Coríntios 13:13; I João 4:7-21
O apóstolo Paulo qualificou o
amor como a fonte de todo bem, sem ele é impossível amar o próximo. O amor é divino
e dado por Deus aos homens para que pusessem em prática e convivessem em
harmonia, o amor é indispensável “Ainda que eu falasse as línguas dos homens e
dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.
E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a
ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os
montes, e não tivesse amor, nada seria. E ainda que distribuísse toda a minha
fortuna para o sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser
queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.” (I Co 13:1-3).
O que é o amor
Na minha concepção é
impossível definir na íntegra o amor, mas em uma linguagem simples podemos
definir como: caridade, afeto, compaixão. O amor é a força que une as pessoas,
ele é mais forte que uma emoção porque envolve o coração e a mente humana, ele
envolve três virtudes “A fé, a esperança e o amor; e a maior desta é o amor...
(I Co 13:13). O amor não deve ser fingido (Rm 12:9), pois o amor verdadeiro é
incondicional. O amor fraternal é amar como irmãos, tipos de amor bastante
conhecidos entre nós, Ágape, Eros e Philos. Todo ser humano deve desenvolver
esses três tipos de amor, pois eles são essenciais para o bem de todos os
homens.
Ágape – o amor humano fraterno,
amor que se doa, ele é incondicional, amor divino.
Eros – Atração física, desejo
sexuais;
Philos – amor fraterno,
relacionado à família e amigos.
O amor é sofredor
No amor há características que
somente ele tem “O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor
não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não
busca os seus interesses, não se irrita, Não suspeita mal; não folga com a
injustiça, mas folga com a verdade; Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo
suporta.” (I Co 13:4-7).
A prática do amor ao próximo
O Apóstolo Paulo instruiu os
cristãos de Roma a prática do amor, “O amor não seja fingido.” “Amai-vos
cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos
outros.” (Rm 12:9,10). No amor há partilhamento, proíbe a maldição, ordena a
benção, compartilha nos sofrimentos e na alegria; une as pessoas, não há
orgulho, acomodam-se as coisas humildes, não se glória das coisas que faz, não
torna mal por mal, leva a buscar as coisas honestas perante os homens, promove
a paz, não se vinga, se o inimigo tiver fome dá-lhe de comer e beber, não se
deixa vencer pelo mal, mas vence o mal com o bem. (Rm 12:13-21).
“A ninguém devais coisa alguma,
a não ser o amor com que vos ameis uns aos outros, pois quem ama o próximo
cumpriu a lei.” (Rm 13:8). “O amor não faz mal ao próximo. De sorte que o
cumprimento da lei é o amor.” (Rm 13:10).
Jesus enfatizou sobre a
importância da prática do amor, pois é impossível você amar a Deus e não amar
ao próximo (I Jo 4:7-21). A maior prova do amor a Deus é você amar os seus
inimigos (Pv 25:21; Mt 25:35-40), amar aos inimigos é sem dúvida uma das
tarefas mais difíceis de ser praticada, porém não é impossível. No sermão da
montanha quando Jesus profetizou sobre o final dos tempos, o esfriamento do
amor seria um dos sinais que precederia a sua vinda, naquele tempo disse Jesus
aos seus discípulos: Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros, assim
como eu vos amei. Ninguém tem amor maior do que aquele que dá a sua vida por
seus amigos. Vós sois meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando (Jo 13:34;
15:12-14). Jesus foi o maior exemplo de amor dando a sua vida pelos pecadores.
Pr. Elis Clementino
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