ESBOÇO 974
TEMA: POR
QUE É QUE AQUILO QUE EU NÃO QUERO FAÇO E O QUE QUERO NÃO FAÇO?
TEXTO: ROMANOS 7:15-20
Há muitas coisas que decidimos por fazer ou não
fazer; há muitas outras que posso fazer sem nenhum problema; porém há outras
que não convêm que eu faça; há também aquelas que não quero fazer e logo faço; existem
aquelas que eu quero fazer, mas não consigo fazê-las. É sobre isso que falarei
nesse assunto de maneira muito simples.
A expressão paulina foi muito mais além desse
comentário que fiz na introdução, há certas práticas que mesmo sem entender as
fazemos de maneira involuntária “Pois o que faço, não o
entendo; porque o que quero, isso não pratico; mas o que aborreço, isso faço.
E, se faço o que não quero, consinto com a lei, que é boa. Agora, porém,
não sou mais eu que faço isto, mas o pecado que habita em mim. Porque eu
sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; com efeito o
querer o bem está em mim, mas o efetuá-lo não está. Pois não faço o bem
que quero, mas o mal que não quero, esse pratico. Ora, se eu faço o que
não quero, já o não faço eu, mas o pecado que habita em mim.” (Rm 7:15-20).
A lei do pecado
A lei do pecado dita as regras para que o homem a
obedeça (Rm 8:1-8), elas são capazes de alterar o curso da vida de um indivíduo,
“o homem não é pecador porque peca, ele peca porque é pecador”. Paulo levou em
consideração a lei do pecado que reina no homem, dar ocasião à carne é o maior
fracasso do homem, por isso Paulo disse que há uma luta da carne contra o
espírito (Gl 5:17-25). É preciso ser forte para suportar as pressões impostas
pelo pecado. “O pecado não é um acontecimento fortuito ou devido ao acaso, que
não envolva culpa por parte dos pecadores.” (Rm 5:12). O pecado não acontece
acidentalmente e sim em um ato de desobediência, Adão foi responsável pelos
seus atos. “O pecado também não é mera debilidade da criatura, pela qual o
homem não possa ser responsabilizado ou tido por culpado” (Jr 17:9). “O pecado
não é uma mera ausência do bem, nem a falta de retidão positiva - não é simples
negação” (Rm 7:14). A palavra de Deus assegura que o pecado e o mal têm existência
positiva, e que é ofensa contra Deus. O pecador não é inocente diante de Deus
(Na 1:2,3; I Jo 3:4)
As consequências do pecado.
O pecado gera a morte e separação da presença de Deus
(Rm 6:23), essas são as primeiras consequências que podem levar o homem a
condenação eterna, pois todos pecaram (Rm 3:23). O pecado não somente separa o
homem de Deus, mas pode inflamar prejudicando uma sociedade inteira. A
natureza carnal do homem é atribuída a fraqueza (Rm 8:3,4), o que significando
a sua incapacidade para alcançar o padrão divino, por isso muitos se esforçam
para atingir esse padrão e não conseguem.
Vigilância, o antídoto do pecado.
Ela deve ser constante acompanhada de jejuns e
orações, porque o espírito está pronto, mas a carne é fraca (Mt 26:41; Mc
14:38), o crente deve abster-se de tudo aquilo que pode levá-lo a prática do
pecado. Muitas vezes somos surpreendidos com algo que nos desafiam a pecar, por
isso faz-se necessário à vigilância.
Devemos pedir a Deus forças para resistir o pecado que
tão de perto nos rodeiam, as forças diabólicas precisam ser resistidas “Resisti
o diabo e ele fugirá de vós” (Tg 4:7). É necessário também ser revestido de
toda a armadura de Deus (Ef 6:10-17). Não devemos no omitir do nosso dever (Tg
4:17), pois a omissão do dever é um pecado, as nossas maldades testificam
contra nós, as nossas rebeldias testificam o nosso declínio espiritual (Jr
14:17; Is 59:1,2), cujo salario é a morte. Deixemos todo embaraço e o pecado
que tão de perto nos rodeiam corramos em direção ao alvo que é Cristo (Hb 12:1).
Façamos as coisas que contribuem para o bem, tudo aquilo que pode prejudicar
alguém ou a nós mesmos, essas despreze.
Pr Elis Clementino
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