ESBOÇO 973
TEMA: OS MORTOS EM CRISTO
TEXTO: I TESSALONICENSES 4:13
Esse é um assunto escatológico
que pouco é falado nas igrejas cristãs, talvez devido à complexidade, ou não
seja um assunto que manipule os sentimentos das pessoas, no entanto faz-se
necessário esse ensinamento para que não haja dúvida quanto a esses acontecimentos
futuros, em relação aos cristãos, também o que ocorrerá com a humanidade. Quando
o apóstolo Paulo se dirigiu por cartas aos cristãos de Tessalônica foi para eles
não fossem inábeis a entender essa realidade em relação aos cristãos. Nesse
mote abordaremos brevemente sobre a morte, a ressurreição, a vinda do Senhor e
a grande tribulação.
A morte
Para os cristãos a morte não
deve ser tida como um terror, mas como uma ponte que os liga a vida eterna com
Deus, na verdade há um sentimento de tristeza pela separação dos entes-queridos.
A palavra de Paulo foi para conscientizar os cristãos para que tivessem
esperança e não fosse como aqueles que não tinham esperança (I Ts 4:13).
A morte também é o limite
entre da vida terrena, ela faz a separação entre os vivos e os mortos. Aos
homens foram-lhe dados dois destinos, vida eterna ou morte eterna, conforme a
parábola de Jesus (Lc 16:19-31), sobre a separação entre os vivos e os mortos
praticamente nada se sabe. A morte do justo é preciosa à vista do Senhor (Sl
116:15), a eternidade sem Deus é prometida aos ímpios, os justos terão acesso à
eternidade por intermédio da sua comunhão com Deus e as suas obras de justiça.
A morte é para todos, sem acepção de pessoas (Jó 21:23-26), ela é para grandes
e pequenos, ela não pode ser motivo de escândalo para os cristãos, pois da
maneira que morre o justo morre o ímpio, todos hão de ir ao pó (Ec 2:16).
Salomão em sua metáfora compara o nosso corpo como uma casa envelhecendo e se desmoronando
(Ec 12:2-7). Nas mãos de Deus está a alma de todo ser vivente e todo espírito
humano (Jó 12:10). Precisamos tomar cuidado, pois se os prazeres forem
irrestritos na juventude e o desconhecimento do criador certamente estará
desprovido nos últimos dias de vida (Ec 12:1), devemos lembrar que as ilusões
do mundo são efêmeras.
Na morte do justo, ele é
levado ao lugar de repouso onde dormirá aguardando a ressurreição dos mortos,
não há comprovação de como será esse descanso, mas deve ser um lugar de sossego
e paz (Lc 16:19-31), na parábola de Jesus tanto lázaro quanto o rico estão em lugares
separados e distintos, havia uma separação que os impossibilitava de
comunicação entre si, e também com os vivos.
A vinda do Senhor
Muitos cristãos aguardam o
retorno de Cristo na sua segunda vinda, Paulo diz que nem todos dormirão
“morrerão”, mas todos serão transformados porque se faz necessário que o que
mortal “o corpo” e revista da imortalidade e o que é corruptível se revista da
incorruptibilidade, isso acontecerá de forma rápida, logo após a ressurreição dos
mortos... (I Co 15:51-58). Daí para frente à morte não terá mais poder sobre os
justos ressurretos e transformados.
Os mortos ressucitarão para o
evento denominado de o tribunal de Cristo (2 Co 5:10), haverá o julgamento para
os crentes, esse julgamento não será para a condenação, mas para que seja
recebido os garladões e recompensas
conforme as obras de cada um. Nesse julgamento não há revolta mediante os
valores das recompensas e dos galardões como acontece aqui, onde as pessoas se
sentem injustiçadas, pois todos serão laureados com justiça pelo reto Juíz. Paulo
afirmou que naquele dia receberia a corôa da justiça que estava reservada para
aquele dia (2 Tm 4:8). O juízo final não pode ser confundido com o tribunal de
Cristo, nesse outro julgamento final serão julgados os ímpios (Ap 20:11-15).
A grande tribulação
Outro evento advirá é a grande
tribulação, esse acontecimento foi descrito na profecia de Daniel (Dn 12:11,12),
O anticristo “Besta” governará o mundo por um período te tempo, Daniel faz
referencia à segunda metade da septuagésima semana, sendo que nessa primeira
parte desse período a besta fará grandes alianças com os povos, inclusive com
Israel. O anticristo se valerá de artifícios diplomáticos para facilitar o
engano, até sugere a reconstrução do Santo templo (Dn 9:27; Mt 24:15). Portanto
na segunda metade o acordo com Israel será rompido e se entronizará no
santuário para ser adorado como Deus (2 Ts 2:1-4), nesse momento Israel não
permitirá. A grande tribulação durará 1260 dias, nela Daniel acrescenta mais 30
dias (Dn 12:11), embora não se possa definir inteiramente o que ocorrerá nesses
30 dias, se haverá julgamento das nações, se julgará os que vinharem da grande
tribulação, não se tem pormenores a esse respeito, vamos apenas nos limitar ao
que está escrito em (Mt 25:31-46). Vale ressaltar mais uma vez que esse
julgamento não tem nada a ver com o tribunal de Cristo.
Conforme as
escrituras estamos chegando o final dos tempos, os acontecimentos estão cada vez
mais evidentes, portanto os cristãos devem estar preparados, porque Deus
cumprirá a sua palavra. Um dos sinais claros é a evolução da ciência, somados
ao que Jesus anunciou nas suas profecias a respeito dos últimos eventos da
história da humanidade, sejamos fiéis a Deus até o fim para que sejamos
recompensadas a nossa fé nele. Israel é o relógio para os acontecimentos, ele é
a figueira que está florescendo, olhai para ela.
Pr. Elis
Clementino
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