ESBOÇO 1070
TEMA: A ORAÇÃO SÁBIA DE AGUR.
TEXTO: PROVÉRBIOS 30:7-9
Pensando de forma consciente, entendemos que existem coisas que não devemos pô-las em primeiro plano em nossas vidas, são coisas que em nada somam e ainda podem nos atropelar, tanto na vida pessoal, quanto a espiritual. É necessário entender que elas não sejam desejadas sem ponderação e se elas podem serem ou não proveitosas. Na Bíblia há três orações sabias, a oração de Jabez, a de Salomão e a de Agur. Esta última no meu entender merece destaque das demais, por ser ela muito consciente e sábia.
QUEM ERA AGUR?
“Agur era um escritor bíblico, filho de Jaque. Acredita-se que tenha vivido entre os reinados de Salomão até o reinado de Ezequias.” Ele escreveu com uma estrutura diferente das demais, o texto de (Pv 30:7- 9) refere-se a sua oração ao Deus dos céus. Desde aquela época as orações faziam parte da vida devocional daqueles que eram tementes a Deus.
OS PEDIDOS DE AGUR EM ORAÇÃO.
No verso sete ele apresenta duas coisas que Deus não os dês antes que eu morra, na sua concepção tudo aquilo que viesse comprometer a sua vida moral e espiritual não deve ser adquirido, pois na visão de Agur eram coisas que podiam ser dispensáveis. Somente um indivíduo desprovido de qualquer orgulho podia declarar na sua oração as seguintes frases: (1) Mantém longe de mim a falsidade e a mentira; (2) Não me dês nem pobreza nem riqueza; dá-me apenas o alimento necessário. (Pv 30:7,8). Agur fundamentou a sua oração somente naquilo que era necessário para a sua sobrevivência.
EM QUE AGUR FUNDAMENTOU SEUS
PEDIDOS?
Tudo o que aceitamos ou
rejeitamos há razões, Agur apresentou as suas razões dizendo o seguinte: (1) Se
não, tendo demais, eu te negaria e te deixaria, e diria “Quem é o Senhor?” (2)
Se eu ficasse pobre, poderia, poderia vir a roubar, desonrando assim o nome do
meu Deus (Pv 30:9). Essa é uma verdade quando o homem cresce no seu potencial o
orgulho vem junto como podemos ver o caso do rei Uzias, ele desconheceu tudo aquilo
que o Senhor fez por ele, além de violar seus mandamentos (2 Rs 26:4-21).
CONTENTANDO-SE COM O QUE TEM.
Cada um de nós devemos nos contentar dentro das nossas possibilidades, mas isso não significa que não devemos nos esforçar para alcançarmos patamares maiores na vida profissional, empresarial, e espiritual, contudo, longe de ser conquistada através da falsidade e da mentira. Quem ambiciona o dinheiro cairá em tentação, em armadilhas e em muitas vontades loucas e nocivas que conduz muitas pessoas na ruína e na completa desgraça. Porquanto o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males; e por causa dessa cobiça, alguns se desviaram da fé e se atormentaram em muitos sofrimentos (I Tm 6:9-10). Vejam também (Js 7:21; Sl 62:10; Pv 15:27; Mc 4:19).
PAULO EXEMPLO A SER SEGUIDO.
O trabalho dignifica o homem, tudo o que você conseguir na vida seja através da força do trabalho, Paulo trabalhou (I Ts 2:9; 2 Ts 3:8; 2 Co 11:1,2). Ele sabia contentar-se com o que tinha (I Tm 6:8-10; Fp 4:10-14). Ele ensinou o seguinte: Não ambicioneis coisas altas, mas acomodai-vos com as humildes, esse é um princípio importante, foi através de coisas humildes que muitos chegaram a altos patamares na vida (Rm 12:6).
O desejo de Deus é que tenhamos um coração desprovido de qualquer ambição pelas coisas, os desejos mórbidos podem conduzir-lhes a destruição tanto na nossa vida pessoal, quanto no espiritual. Agur previa às consequências, ou o que poderia acontecer se o seu desejo fosse focado somente nas coisas materiais, pois quantos tem negado a Cristo ao granjear muitos bens aqui. Na parábola do rico insensato, Jesus mostrou que as riquezas daqui pode ser a sua pobreza no céu (Lc 12:18-31; Lc 16:19-31). Cuidado com as conquistas daqui, pois elas podem te deixar fora do reino de Deus. As nossas orações e pedidos devem ser com sabedoria, a exemplo de Salomão (2 Cr 1:7-12), Salomão recebeu muito mais do que pediu em oração.
Pr. Elis
Clementino prelisclementino@hotmail.com
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